Marcelo | Decisão do BCE é “dor de cabeça para governos” e “favorece radicalismos” | in DN.pt

O Presidente da República considerou que a decisão do BCE de subir novamente as taxas de juro “é uma dor de cabeça para todos os governos” e que no plano político favorece os radicalismos e populismos.

Em declarações aos jornalistas à entrada do Centro Canadiano de Arquitetura, em Montreal, durante a sua visita oficial ao Canadá, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que falta na mensagem do Banco Central Europeu (BCE) “um sinal de esperança” e qualificou a sua posição como “muito rígida”.

Segundo o chefe de Estado, “isto é penalizador para todos os governos, todos os governos”, e “o Governo português tem feito o que pode em termos de ajudas sociais neste colete de forças, mas sempre com o BCE a dizer em geral aos governos para fazerem menos de ajudas sociais”.

O Presidente da República apontou a linha seguida pelo BCE como “um colete de forças europeu” que “é uma dor de cabeça para todos os governos e para todos os cidadãos europeus”.

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