Lettre de Prince à une fan

Prince - 200Prince, véritable légende du rock, s’est éteint le jeudi 21 avril 2016. En juin 1984, il adresse cette lettre à une jeune fan, Annalisa Masters, juste après la sortie de son sixième album, Purple Rain — une note émouvante longtemps restée accrochée aux murs du Hard Rock Cafe de Minneapolis.

Chère Annalisa,

C’est vraiment sympa de ta part de m’avoir écrit. Je n’ai pas toujours le temps de répondre mais tes lettres ont véritablement ensoleillé ma journée.

Tu es adorable. Je suis heureux de t’avoir pour amie. Si tu apprécies la vidéo, attends de voir le film. J’en suis très fier. J’espère que toi aussi.

Félicitations pour avoir fini le lycée. Je suis sûr que tu t’en es mieux sorti que moi. Je n’étais pas très bon à l’école, j’étais trop occupé à écouter l’herbe pousser.

Merci encore de m’avoir écrit.

À la prochaine,

Prince 

Umberto Eco |14 lições para identificar o neofascismo e o fascismo eterno

umbertoeco-200Intelectual italiano, romancista e filósofo, autor de “O pêndulo de Foucault” e “O Nome da Rosa” morreu em 19 de fevereiro, aos 84 anos; ‘O fascismo eterno ainda está ao nosso redor, às vezes em trajes civis’, diz Eco

A Revista Samuel reproduz o texto de Umberto Eco Ur-Fascismo, produzido originalmente para uma conferência proferida na Universidade Columbia, em abril de 1995, numa celebração da liberação da Europa:

‘O Fascismo Eterno’

Em 1942, com a idade de dez anos, ganhei o prêmio nos Ludi Juveniles (um concurso com livre participação obrigatória para jovens fascistas italianos — o que vale dizer, para todos os jovens italianos). Tinha trabalhado com virtuosismo retórico sobre o tema: “Devemos morrer pela glória de Mussolini e pelo destino imortal da Itália?” Minha resposta foi afirmativa. Eu era um garoto esperto.

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Audrey Tautou

Audrey Justine Tautou (Beaumont, 9 de agosto de 1976[1] ) é uma atriz francesa, mundialmente conhecida por protagonizar a produção francesa O fabuloso destino de Amélie Poulain (Le fabuleux destin d’Amélie Poulain, 2001). Na França, contudo, já era reconhecida por sua atuação em Vénus beauté (institut) (1999), seu primeiro longa-metragem. Desde 2009 é a nova cara do perfume Chanel Nº 5.

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Lisboa, Capital, República, Popular | Inês Salvador

O Lisboa, Capital, República, Popular está em distribuição HOJE nas principais celebrações do 25 de Abril.
Quem o quiser também o poderá encontrar nos principais espaços culturais da cidade, no Povo Lisboa e no MUSICBOX LISBOA!

Para hoje deixamos a contribuição de Inês Salvador

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Ma très chère Clemmie chérie | Winston Churchill & Clementine Churchill

w - 200RÉSUMÉ

Fin stratège, orateur hors pair, brillant politicien et homme de lettres prolifique – couronné par le prix Nobel de littérature en 1953 –, Winston Churchill fut l’une des grandes figures du xxe siècle. En 1908, il épousa Clementine Hozier, avec laquelle il échangea des milliers de lettres, notes et télégrammes.
Cet ouvrage présente un choix de correspondance en temps de guerre, offrant un aperçu incomparable, non seulement de la vie personnelle du couple, mais aussi de leurs jugements sur la politique et les personnalités du moment, ainsi que sur le cours de deux conflits mondiaux. On y lit leurs espoirs, leurs ambitions, leurs déceptions. S’y révèle également la grande implication de Clementine – « Clemmie » – dans la carrière de son mari, et son rôle de conseillère avisée. Enfin, on y découvre – et c’est le fondement même de ce dialogue épistolaire qui dura cinquante-six ans – le lien d’amour indéfectible qui unissait ces deux êtres.

Foi muito bonita a festa, pá! (40 anos do 25 de Abril) | Anabela Mota Ribeiro

maia021.  Salgueiro Maia exigiu ser sepultado em campa rasa e sem honras de Estado. Maia comandou a coluna de tanques que saiu de Santarém e que teve a delicadeza, o civismo, o sonho de parar num semáforo antes de derrubar a mais longa ditadura da Europa. Primeira imagem do 25 de Abril: a cara de menino de Salgueiro Maia. Primeiro gesto da dimensão do irreal: respeitar o vermelho, olhos postos no verde, numa noite ainda escura.

Poderia Salgueiro Maia adivinhar que passados 22 anos sobre a sua morte, e rentes aos 40 anos desse dia inaugural, falaríamos da trasladação dos seus restos mortais para o Panteão? Porque foi tão explícita e veemente a decisão no seu testamento? Campa rasa e sem honras de Estado. Como quem quer deixar o Estado de fora disto. Ele que comandou no terreno uma operação genial para mudar o Estado e torná-lo, de novo, parte disto. E, sobretudo, a campa rasa, sem os arrebiques e salamaleques que também acompanham a morte, algumas mortes.

Uma campa de pessoa do povo. Maia tinha orgulho em ser povo. Foi por ele, povo, que disse as famosas palavras: “Como todos sabem, há diversas modalidades de Estado. Os estados sociais, os corporativos e o estado a que chegámos. Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos.”

Correram os anos. Maia recusou cargos e honrarias, o Estado recusou pensão à sua família. Estudou Ciências Políticas. Desiludiu-se com o outro estado a que chegámos, depois de tudo se ter levantado de uma folha branca, e ainda tão longe deste estado a que chegámos.

CONTINUA AQUI:  http://anabelamotaribeiro.pt/foi-muito-bonita-a-festa-pa-40-anos-do-191657

 

O Reino, a Colônia e o Poder: o governo Lorena na capitania de São Paulo (1788-1797) | Adelto Gonçalves

s-apulo - 200Resumo: Este trabalho procura resgatar os nove anos da administração de D. Bernardo José Maria de Lorena e Silveira à frente da capitania de São Paulo (1788-1797), período em que o governador procurou consolidar a economia, incrementando a agricultura, além de abrir caminhos para a circulação da produção de gêneros, especialmente do açúcar, de que a chamada Calçada do Lorena, ao pé da Serra do Mar, em Cubatão, hoje em ruínas, é ainda o melhor exemplo. O governo Lorena, além de atuar em defesa e manutenção dos territórios meridionais e das fronteiras estabelecidas pelo Tratado de El Pardo, de 1761, apesar das poucas forças de que dispunha, destacou-se pela maneira harmoniosa com que procurou desempenhar sua administração, ganhando por isso o apoio das elites da capitania.

Palavras-chave: Brasil – século XVIII – capitania de São Paulo

1.    Introdução

Este trabalho pretende analisar os nove anos do governo Lorena (1788-1797), mostrando a atuação do governador para conciliar os interesses da Metrópole com as reivindicações das lideranças locais que, não raro, viam com reservas os representantes da Coroa. É de lembrar que Lorena recebeu uma capitania mais organizada do que os seus antecessores e soube, sobretudo, aproveitar-se disso para colocá-la numa situação mais favorável em relação às demais da América portuguesa. Em pouco tempo, a capitania paulista ganhou maior importância política e econômica, como prova o papel de destaque que teve na gestação do processo que resultou na separação da colônia do Reino.

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UM POEMA DE IVO MACHADO

ivo machado - 200

 

 

 

 

Como as raparigas têm segredos,
contas maternas,
náuseas, momentos de crescer
de amor e rosas.
Que sei das palavras?
Num eléctrico a caminho de Massarelos cruzaram as janelas
— jocosas, incontidas, reforçadas —
trazendo a frescura da hortelã
com vernáculos
conduzindo-me de mansarda
em mansarda
como rio ao âmago da condição humana.
As palavras não se querem incensadas
nem ingénuas,
mas cruas,
iluminadas
como o azul da insónia nas janelas.
O que sei, porém, das palavras?

in A Cidade Desgovernada, Porto, 2016

Retirado do Facebook – Mural de Vítor Quelhas

BRASIL – PAÍS AUTOFÁGICO? | Carlos Fino

(A propósito do 22 de Abril – dia da chegada da frota de Pedro Álvares Cabral ao Brasil, em 1500)

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Ao contrário dos norteamericanos, que todos os anos celebram sem complexos e com orgulho o dia de Colombo (12 de Outubro é feriado nos EUA) os brasileiros não celebram nem nunca celebraram o dia da descoberta do país pela frota de Pedro Álvares Cabral.

O desejo de forjarem a sua própria identidade como se fossem filhos de si próprios desde cedo levou o Brasil – os seus ideólogos e intérpretes – a menosprezar a herança portuguesa e quase tudo o que com ela se prende, a começar pela descoberta. Questiona-se se ela foi acidental ou planeada, contesta-se que tenha sido Cabral o primeiro, sublinha-se que o território já era habitado.

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La Tour Eiffel | Gustave Eiffel | Paris | Algérie

torre

Si la mine algérienne m’était «comptée» !

Tout Algérien visitant Paris est ébloui par la tour Eiffel, majestueuse et imposante du haut de ses 312 mètres.

Un symbole de l’identité française et une attraction touristique mondiale
Pour l’histoire, cette magnifique structure en fer a été dessinée par Maurice Kœchlin et construite par Gustave Eiffel, ingénieur de son état et célèbre entrepreneur qui a conçu ce monumentt à l’occasion de l’Exposition universelle de Paris qui s’est tenue en 1889. La France allait montrer au monde, avec fierté, que le génie de la liberté avait accouché du génie de l’industrie.

Construite en deux ans, deux mois et cinq jours, de 1887 à 1889, par 250 ouvriers, elle est inaugurée, à l’occasion d’une fête de fin de chantier organisée par Gustave Eiffel, le 31 mars 1889. Les Algériens visitant ce monument, ne se doutent certainement pas que cette «dame de fer» symbole et fierté des Français, est en fait du minerai extrait de la terre algérienne. Et pour cause, tout le fer utilisé pour sa construction, 8000 tonnes pour la charpente métallique, a été extrait des mines algériennes, de Rouina (Aïn Defla) et de Zaccar (Miliana).

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Donovan | Blackbird | Composição de Paul McCartney | Album Branco

Blackbird singing in the dead of night
Take these broken wings and learn to fly
All your life
You were only waiting for this moment to arise

Black bird singing in the dead of night
Take these sunken eyes and learn to see
all your life
you were only waiting for this moment to be free

Blackbird fly, Blackbird fly
Into the light of the dark black night.

Blackbird fly, Blackbird fly
Into the light of the dark black night.

Blackbird singing in the dead of night
Take these broken wings and learn to fly
All your life
You were only waiting for this moment to arise,oh
You were only waiting for this moment to arise, oh
You were only waiting for this moment to arise

LES RÊVES | Jean Cocteau

” Les rêves sont la littérature du sommeil. Même les plus étranges composent avec des souvenirs. Le meilleur d’un rêve s’évapore le matin. Il reste le sentiment d’un volume, le fantôme d’une péripétie, le souvenir d’un souvenir, l’ombre d’une ombre.”

(Le Mystère laïc – Jean Cocteau)

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CONVITE | Sessão de Abertura do FATAL – 17º Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa | 20 abril 2016, às 16 horas, na Reitoria da Universidade de Lisboa‏

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O FATAL – Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa, organizado pela Universidade de Lisboa, trará à capital, uma vez mais, a criatividade e o talento de cerca de 30 espetáculos e projetos de grupos de teatro universitário, nacionais e estrangeiros, entre 20 de Abril e 7 de Maio em diversos locais da cidade de Lisboa: Teatro São Luíz – Sala Mário Viegas, Auditório do Refeitório I, Teatro da Comuna, Teatro do Bairro  e em vários outros espaços da ULisboa.

Neste âmbito, gostaríamos de convidar V.ª Ex.ª para a Apresentação Pública do Festival, que integra a Sessão de Homenagem ao GEFAC – Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra, que se realiza no dia 20 de Abril de 2016, na Reitoria da Universidade de Lisboa, pelas 16H, com a apresentação dos grupos de teatro universitário e de alguns momentos dos espectáculos que integram a programação.

Programa do festival disponível em www.fatal.ulisboa.pt

Húmus | Festival Literário de Guimarães

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Têm início, esta semana, as atividades do primeiro Festival Literário de Guimarães. Húmus celebra a vida e obra de Raul Brandão, no 150.º aniversário do seu nascimento, e levará ao município de Guimarães uma programação recheada de oficinas, exposições, conversas com escritores e outras atividades para todas as idades em vários espaços do município, que vão culminar num festival, a realizar de 7 a 12 de março de 2017. O Húmus é uma iniciativa da Câmara Municipal de Guimarães com produção executiva a cargo da Booktailors.

Para mais informações sobre a programação do festival, contacte: comunicacao@booktailors.com

Carlos Drummond de Andrade | “A bunda, que engraçada”

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A bunda, que engraçada.
Está sempre sorrindo, nunca é trágica.
Não lhe importa o que vai
pela frente do corpo. A bunda basta-se.
Existe algo mais? Talvez os seios.
Ora — murmura a bunda — esses garotos
ainda lhes falta muito que estudar.
A bunda são duas luas gêmeas
em rotundo meneio. Anda por si
na cadência mimosa, no milagre
de ser duas em uma, plenamente.
A bunda se diverte
por conta própria. E ama.
Na cama agita-se. Montanhas
avolumam-se, descem. Ondas batendo
numa praia infinita.
Lá vai sorrindo a bunda. Vai feliz
na carícia de ser e balançar
Esferas harmoniosas sobre o caos.
A bunda é a bunda
redunda.

Cartão de Cidadão | Inês Salvador

Ines Salvador -200Uma moça ser portadora de um cartão é sempre discriminatório, porque todo o cartão é gaijo no género. Para mim, a coisa bem feita era os gaijos passarem a ter cartona de cidadão. É que alterando-se o cidadão para cidadania, o mal continua lá, no cartão, que em gaija, assim de repente, não passa de cartolina.

Nestes inquietantes pensamentos tentei escrever um parágrafo sobre o que fosse e que pudesse não ser discriminatório no genérico e desisti. Já sabíamos que a língua portuguesa, sendo do género feminino, é machista, tal como uma lamentável e grande parte das mulheres portuguesas. Daria isto uma grande conversa a que agora não me disponho. Apenas digo que, se a “nossa pátria é a língua portuguesa”, ela é também causa, sinal e sintoma dos nossos inconscientes condicionamentos mais básicos. A luz ao fundo do túnel não é um comboio, é a paridade sexual.

Foi isto durante o meu jantar, olhei para a mesa e lá estava a postos a ferramenta, uma colher, uma faca e um garfo, e pensei, duas para um, isto é um threesome, que ganda maluca me saiu a cutelaria!

Retirado do Facebook | Mural de Inês Salvador

Novos manuais escolares vão estar ligados ao telemóvel

Porto Editora aplica tecnologia inovadora nos livros escolares e cria o manual híbrido.
É um passo inovador ao nível dos recursos educativos: pela primeira vez, os alunos terão ao dispor uma solução que aplica aos manuais escolares a tecnologia de realidade aumentada, associando os livros ao telemóvel.

A este novo conceito chama-se Manual Híbrido e é da responsabilidade da Porto Editora, que o desenvolveu ao longo do último ano e meio, envolvendo dezenas de profissionais da divisão editorial escolar e dos departamentos multimédia e programação.

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Alkantara Festival | 14ª edição | 25 de maio a 11 de junho

alkantaraO Alkantara Festival, ponto de encontro bienal e incontornável das artes performativas contemporâneas, regressa entre os dias 25 de maio e 11 de junho para a sua 14ª edição.

A edição deste ano – marcada por um questionamento das ligações entre o passado, a atualidade e o futuro, entre a tradição e a modernidade – apresentará um total de 25 espetáculos de criadores nacionais e internacionais em vários espaços de Lisboa: Espaço Alkantara, Centro Cultural de Belém, Culturgest, Maria Matos Teatro Municipal, Jardim do Torel, São Luiz Teatro Municipal, Cinema São Jorge e Teatro Nacional D. Maria II.

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Guerra e Paz, 10 anos | Manuel S. Fonseca

A Guerra e Paz nasceu a 10 de Abril de 2006. Faz hoje 10 anos anos de vida. Lembrei-me de escrever uma carta aberta à Imprensa. Os jornais e os livros são irmãos de armas. Vivem juntos a mesma crise, a crise da leitura popular prolongada.
Juntos podem criar futuro.

Carta Aberta à Imprensa
de um irmão mais velho

agustinaSena - 200Querida Irmã Imprensa,

Obrigado. Com que outra palavra poderia começar esta carta de amor e respeito? Repito, obrigado.

Eu, Guerra e Paz, já ando de braço dado contigo há dez anos. A 10 de Abril de 2006, na sessão do meu nascimento, na Fundação Gulbenkian, estávamos juntos, jornais, rádios, televisões e livros. Estreámo-nos com um novo livro de Agustina, Fama e Segredo na História de Portugal, que ainda não sabíamos que seria o último da nossa grande autora. E, ao lado de Agustina, estava outro livro, a lição ética, cívica e de sabedoria que é a Correspondência entre Jorge de Sena e Sophia de Mello Breyner.

Continuar a ler aqui:  ESCREVER É TRISTE

Contos Morais: “Rohmer e depois”, o curso de cinema por Pedro Mexia

pedro-mexia_200Falta pouco mais de uma semana para o arranque do terceiro curso do Observador em parceria com a Booktailors. Desta vez será com Pedro Mexia, a falar sobre cinema.

Depois do sucesso dos dois primeiros Workshopspromovidos pelo Observador e pela Booktailors, é tempo agora de Pedro Mexia subir ao palco da Livraria Ferin já nos próximos dias 16 e 23 de abril, entre as 10h e as 13h. Do que se vai falar? De cinema. E se falamos de cinema é inevitável falarmos também de vida, de emoções, de morte ou poesia, entre tantas outras coisas.

Ler aqui:  OBSERVADOR

O REGRESSO A CASA | Harold Pinter | Teatro D. Maria II

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crédito foto:  ©Jorge Gonçalves

Uma casa modesta de um bairro operário do Norte de Londres. É onde se passa a ação. Tudo começa quando Teddy, professor universitário nos EU regressa à casa do seu pai, Max, para lhe apresentar a mulher, Ruth. Não estamos entre intelectuais: Max foi talhante, o tio é taxista, o irmão mais novo quer ser boxeur, o do meio move-se no meio da prostituição. São vários homens, uma mulher. Mas o que se passa quando Ruth decide aceitar que o marido se vá embora sem ela? E, aceitando prostituir-se, integrar aquela família? Vence a submissão sexual? Ou estamos a ver o caminho da sua independência? Sexo, poder masculino, luta: uma família num dia banal que, como tantos, em Harold Pinter, começa com um homem sozinho lendo, de manhã, um jornal. Ameaças, jogos de animais predadores – ou de répteis venenosos? E o que é esta casa aparentemente banal, com escadas e móveis baratos? Um tempo em que passado e presente se misturam, uma casa de sonhos? Subentendidos, mal-entendidos, silêncios, poder e conquista de poder: é o mundo deslizante de Harold Pinter.

Escrita em 1964, esta foi a terceira peça longa de Harold Pinter e, para muitos, debaixo da aparentemente banalidade do visível, a sua obra mais complexa.

Sobre O Regresso a casa, diz Jorge Silva Melo: “Encanta-me trabalhar o teatro exacto de Harold Pinter, os silêncios, o humor, a crueldade, encanta-me a maneira que tem de fazer falar o mais simples objecto, como aqui faz com um copo de água, por exemplo. Encanta-me trabalhar com o João Perry, encantam-me estes atores, exactos.”

Madame Bovary, por Cristina Vittoria, en Zenda

Cristina Vittoria tiene 23 años. Graduada en Educación Infantil, es actriz de doblaje, locutora de anuncios publicitarios y modelo de fotografía. Lectora empedernida, incapaz de imaginar un mundo sin libros, su sentido del humor y su talento hacen posible esta sección en la que pasa revista a los personajes femeninos más destacados de la literatura.

¿Quién decidió la expulsión de los moriscos, los refugiados del siglo XVII?

«La expulsión de los moriscos (1894)», de Gabriel Puig Roda.

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La expulsión de los cerca de 300.000 moriscos que habitaban en la Península Ibérica fue un duro golpe para muchas regiones españolas. Tal día como hoy de 1609 Felipe III firmó el decreto final

En tiempos de Felipe II, el Papa definió Granada como «la diócesis menos cristiana de toda la Cristiandad». La numerosa población musulmana y su negativa a bautizarse de forma sincera devino en la Guerra de las Alpujarras. La victoria cristiana, en 1571, trajo consigo la deportación general de los 80.000 moriscos granadinos hacia otros lugares de la Corona de Castilla, especialmente hacía Andalucía Occidental y las dos Castillas.La deportación solo era el principio de una tragedia todavía mayor.

LER TEXTO COMPLETO AQUI: ABC História

SALGUEIRO MAIA E A PUREZA INICIAL | in Notícias do Bloqueio

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Uma das exigências que se colocam a um Presidente da República é saber interpretar o sentir colectivo do povo e, fazendo-o, honrar o compromisso com as razões profundas da pátria, naquilo que são os seus grandes momentos da História. Tiro o chapéu ao Presidente Marcelo Rebelo de Sousa que já decidiu ir comemorar o 25 de Abril a Santarém. Quem o diz é O Ribatejo, actualmente o meu jornal, e não deixo de pensar de quanto o que poderia ser apenas uma mera decisão de rotina presidencial, se transforma num acontecimento relevante para a sociedade portuguesa, que marca bem a prática diferenciadora entre a magistratura de Marcelo e a do seu antecessor, o cinzento e medíocre Cavaco.
Santarém, neste caso, não é uma uma coincidência geográfica ou um simples capricho para assinalar “o dia inicial inteiro e limpo” (Sophia), é muito mais: é a afirmação de um tributo de gratidão a Salgueiro Maio, ele, que assumindo-se como anti-herói, foi afinal o rosto central de uma revolução que devolveu a liberdade a Portugal.

continuar a ler aqui: FERNANDO PAULOURO NEVES

Roberto Ferri | DIVINE DECADENCE

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Roberto Ferri

Profondamente ispirato dai pittori del barocco, in particolare Caravaggio, ed altri antichi maestri del Romanticismo, dell’Accademismo e del Simbolismo, quali: David, Ingres, Girodet, Gericault, Gleyre, Bouguereau, Moreau, Redon, Rops, ed altri.

Le sue opere sono già presenti in tutto il mondo in importanti collezioni pubbliche e private.

Inspired by artists of the baroque in particular Caravaggio, and other ancient masters of Romanticism, Academicism and Symbolism of such as David, Ingres, Girodet, Gericault, Gleyre, Bouguereau, Moreau, Redon, Rops, and others.

His works are already present in the world’s most important public and private collections.

site:  ROBERTO FERRI

Citação | Bertrand Russell

bertrand-russell“Moralistas são pessoas que renunciam às alegrias corriqueiras para poder, sem culpa e recriminação, estragar a alegria dos outros.”

Biografia: Bertrand Arthur William Russell, 3º Conde Russell foi um dos mais influentes matemáticos, filósofos e lógicos que viveram no século XX. Político liberal, activista e um popularizador da filosofia, Russell foi respeitado por inúmeras pessoas como uma espécie de profeta da vida racional e da criatividade. A sua postura em vários temas foi controversa.
18 de Maio de 1872 | 2 de Fevereiro de 1970

 

location scout portugal | daniel d’ oliveira

LSP

Daniel d´Oliveira is a media-producer with over 20 years experience in the european film industry.

In the past he worked as a soundrecordist / sounddesigner in Germany, as assistant professor at the UCP in Porto, Portugal and producer in almost all aspects of the media world.

location scout portugal is a full service location scouting that has been providing customized service since 2015.

As a young firm, location scout portugal is committed to developing a reputation as the best location and production assistant services for international clients.

Site:  LOCATION SCOUT PORTUGAL

Maputo – Mozambique – malabarismo contemporâneo

Seis malabaristas moçambicanos levam a sua arte ao Festival de Teatro de Avignon.

Thomas GUERINEAU est un artiste formé en jonglage, danse, acrobatie et mime. Passionné par les arts d’Orient et d’Afrique, il a rencontré six jeunes mozambicains, à Maputo, la capitale. Avec eux, il a questionné les enjeux de certains rites et pratiques artistiques de ce pays. Le travail mis en place a permis à ces jeunes d’exprimer leur singularité.

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A Lição, de Kristina Grozeva e Petar Valchanov

“Parábola de moral social, com ligeiríssimos toques de humor negro e uma realização na órbita do cinema tributário dos irmãos Dardenne.”, El País. A primeira longa-metragem dos realizadores búlgaros KRISTINA GROZEVA e PETAR VALCHANOV, A LIÇÃO, centra-se na história de uma professora confrontada com um dilema moral. Numa pequena cidade búlgara, Nade procura o aluno da turma responsável por um roubo, de modo a ensinar-lhe uma lição sobre o certo e o errado. No entanto, esses dois conceitos ficam em causa para a própria professora quando se confronta com o risco de perder a sua própria casa.

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Afectos | Inês Salvador

Ines Salvador -200É uma tristeza das maiores o embaraço português em dizer “amo”, “amo-te”. Gosto, gosto muito, adoro, mas amo, ’tá quieto. Até os emoticons aqui no facebook traduzem o coração para “adoro” e não para “amo”, como devia ser. É que amar é perfeito, mas adorar, às vezes, é um bocado parvo. Até a tuguice mais recente, supostamente mais evoluída, mantém este pudor patético de quem não aprendeu a ser feliz, de quem sente culpa na felicidade. E então disfarçar-se o amo-te com um love you, ou pior, luv u e vai de volta um luv u 2. Chega o pudor ao beijo que vai em kiss ou que se repenica com duas letras e toma lá um bj e não digas que vais daqui. E depois não querem falar de afectos, porque é piroso e tal… Também não querem porque não sabem, atrapalham-se, seca-se-lhes a boca, ruborizam, contorna-se com um luv u e está despachado. Deve-se isto a quê? Será a pesada matriz católica, a poeira dos pudores salazarengos que ainda acinzenta os dias? Falta de literatura? Tudo junto e de tudo um pouco? É que não vejo que adorar dê grande entusiasmo a alguém. Adorar diz-se sem culpa ou consequência, é também por isso que é tão fácil de dizer. Adoro-te! Também te adoro, até amanhã! Pois parece-me que isto deve ser retificado e a assertividade das palavras deve ser encontrada. Amar quando se ama e não ter medo de dar beijos. É que quem dá bjs é bjs que recebe de volta e ficam todos mal servidos. É uma espécie de pobreza, chega mesmo a ser uma miséria não conseguir dizer “Amo-te”.

Retirado do Facebook | Mural de Inês Salvador

29 ABRIL | ARTSPACE JOÃO CARVALHO | APRESENTAÇÃO DO JAZZMINDE 2016

O ARTSPACE foi o local eleito para a apresentação oficial do 12º Festival de Jazz de Minde no dia 29 de Abril de 2016. Um moderno espaço onde o artista JOÃO CARVALHO expõe a sua espectacular obra, e onde a arte se irá encontrar com o jazz.

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Aguarelas II | Alfredo Roque Gameiro | 04 de Abril de 1864 – 04 de Abril de 2016

Há 152 anos, nasceu, em Minde, um menino a quem deram o nome de Alfredo. Os seus pais chamavam-se Ana de Jesus e Silva e Manuel Rey Roque Gameiro.
Este menino foi, mais tarde, o grande aguarelista Alfredo Roque Gameiro. O museu que, em Minde, lhe é dedicado, apresenta-vos a imagem de 3 trabalhos notáveis, de sua autoria: os retratos dos seus pais e o auto-retrato.

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Crime é crime | Francisco Louçã | in blog NOTÍCIAS DO BLOQUEIO

francisco-louca - 150Francisco Louçã, respondendo a João Miguel Tavares, no “Público”, acaba por sublinhar aspectos muito importantes do que é uma certa crónica judiciária, de que os jornais e muitos jornalistas se tornaram arautos, funcionando um pouco como tribunal de conveniência para os assuntos da corrupção. No artigo de Louçã, clarifica-se esta problemática, que tem posto por aí as ideias em estado de sítio, quando, na parte final, afirma: “Portanto, se Tavares deixasse de lado os ódios pessoais que tão mal o colocam, seria um tudo nada mais sensato e discutiria política, banca e outras malfeitorias sem ter que gritar contra toda a gente de que não gosta que “é corrupto”. Ora, não há “corrupção de esquerda e corrupção de direita”, porque crime é crime. Até lhe digo mais, caro Tavares, para o aliviar da sua angústia: eu só ponho as mãos no fogo por pessoas que conheço muito bem. O que conheço do PT, ao contrário, é o Mensalão, que condeno, ou a compra de favores, que detesto, e espero que todos os responsáveis respondam perante a justiça. Mas é perante a justiça, entende, Tavares? Não é perante juiz que faz parte do partido oposto, ou perante sentença transitada em julgado nos editoriais do Globo, porque isso seria o mesmo que entregar a presidência do nosso Supremo Tribunal de Justiça a um Octávio Ribeiro. E para isso não conta comigo”.

Continuar a ler aqui: NOTÍCIAS DO BLOQUEIO

Fundação José Saramago – o futuro do jornalismo

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A partir de 15 de Abril, o auditório da Fundação José Saramago recebe um ciclo de debates que tem como objetivo discutir o futuro do jornalismo. Trata-se de uma parceria entre a iNova Media Lab, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, o Instituto Cervantes em Lisboa e a Fundação José Saramago que pretende promover um diálogo aberto e construtivo em torno de soluções para os desafios futuros da prática jornalística e dos meios de comunicação.

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Une guerre mondiale a commencé | Brisez le silence (par John Pilger)

Pilger - 200John Pilger est un journaliste de nationalité Australienne, né à Sydney le 9 Octobre 1939, parti vivre au Royaume-Uni depuis 1962. Il est aujourd’hui basé à Londres et travaille comme correspondant pour nombre de journaux, comme The Guardian ou le New Statesman.

Il a reçu deux fois le prix de meilleur journaliste de l’année au Royaume-Uni (Britain’s Journalist of the Year Award). Ses documentaires, diffusés dans le monde entier, ont reçu de multiples récompenses au Royaume-Uni et dans d’autres pays.

John Pilger est membre, à l’instar de Vandana Shiva et de Noam Chomsky, de l’IOPS (International Organization for a Participatory Society), une organisation internationale et non-gouvernementale créée (mais encore en phase de création) dans le but de soutenir l’activisme en faveur d’un monde meilleur, prônant des valeurs ou des principes comme l’autogestion, l’équité et la justice, la solidarité, l’anarchie et l’écologie.

Article initialement publié le 20 mars 2016 en anglais, sur le site officiel de John Pilger, à cette adresse.

LER TEXTO INTEGRAL AQUI:  LE PARTAGE

 

Lettre de Victor Hugo à Lamartine

victor hugo - 200Victor Hugo (26 février 1802 – 22 mai 1885 ), géant de la littérature française et universelle, symbole de la modernité dans la littérature du XIXème siècle, esprit visionnaire et écrivain engagé avant l’heure, est l’auteur, entre autres, des Misérables. Roman historique, social et philosophique teinté des idéaux du romantisme et des exigences du socialisme, œuvre totale, maintes fois adaptée au cinéma, l’histoire de Jean Valjean et de Cosette est entrée dans la mythologie universelle. Dans cette missive adressée à son ami Alphonse de Lamartine, l’homme de lettres énonce haut et fort à son tour l’origine radicale de cette oeuvre, à hauteur des idéaux et des rêves de la nature humaine. Une lettre-coup de poing du père de la littérature française!

Mon illustre ami,

Si le radical, c’est l’idéal, oui, je suis radical. Oui, à tous les points de vue, je comprends, je veux et j’appelle le mieux ; le mieux, quoique dénoncé par le proverbe, n’est pas ennemi du bien, car cela reviendrait à dire : le mieux est l’ami du mal. Oui, une société qui admet la misère, oui, une religion qui admet l’enfer, oui, une humanité qui admet la guerre, me semblent une société, une religion et une humanité inférieures, et c’est vers la société d’en haut, vers l’humanité d’en haut et vers la religion d’en haut que je tends : société sans roi, humanité sans frontières, religion sans livre. Oui, je combats le prêtre qui vend le mensonge et le juge qui rend l’injustice. Universaliser la propriété (ce qui est le contraire de l’abolir) en supprimant le parasitisme, c’est-à-dire arriver à ce but : tout homme propriétaire et aucun homme maître, voilà pour moi la véritable économie sociale et politique. Le but est éloigné. Est-ce une raison pour n’y pas marcher ? J’abrège et je me résume. Oui, autant qu’il est permis à l’homme de vouloir, je veux détruire la fatalité humaine ; je condamne l’esclavage, je chasse la misère, j’enseigne l’ignorance, je traite la maladie, j’éclaire la nuit, je hais la haine.
Voilà ce que je suis, et voilà pourquoi j’ai fait Les Misérables.
Dans ma pensée, Les Misérables ne sont autre chose qu’un livre ayant la fraternité pour base et le progrès pour cime.
Maintenant jugez-moi. […]

VER AQUI: Des Lettres

Morgan Freeman Travels to Uncover the Mysteries of Creation in ‘Story of God’

Quem é Deus? De onde vimos? Por que é que o mal existe? O que acontece quando morremos? Estas são alguma das questões às quais anova série do National Geographic, A História de Deus, pretende responder. O primeiro episódio estreia este domingo em Portugal.

Produzida pelo ator Morgan Freeman e por Lori McCreary e James Younger, da Revelation Entertainment, a série A História de Deus, composta por seis episódios, é uma viagem à volta do mundo e uma exploração de diferentes culturas e religiões à procura do significado da vida e de Deus. Cada episódio, apresentado por Freeman, centra-se numa questão sobre o divino, que vai desde o mistério da Criação ao poder dos milagres e à ressurreição.

No primeiro episódio, “Depois da Morte”, que irá estrear este domingo no canal National Geographic, às 22h30, o ator norte-americano irá partir em busca de uma explicação para a obsessão humana com o que acontece depois da morte. No próximo domingo, dia 10 de abril, será a vez de “Apocalipse”, sobre as crenças populares que procuram descrever como será o fim do mundo.

VER AQUI: OBSERVADOR

Festival Literário da Madeira | Anselmo Borges

anselmo borges - 200Anselmo Borges é colunista do Diário de Notíciassobre questões de actualidade religiosa e filosófica e uma das grandes autoridades portuguesas em matéria de Religião. Teólogo, Filósofo e Professor universitário, estudou Teologia na Pontificia Università Gregoriana, de Roma, e Ciências Sociais na École des Hautes Études, de Paris. É doutorado em Filosofia pela Universidade de Coimbra.

É autor de uma vasta obra, da qual destacamos os seguintes títulos: ‘Religião: Opressão ou Libertação?’ (Campo das Letras, 2004), ‘Religião e Diálogo Inter-Religioso’ (Imprensa da Universidade de Coimbra, 2010), ‘Corpo e Transcendência’ (Edições Almedina, 2011); ‘Janela do (In)finito: Deus e o Sentido da Existência’ (Gradiva Publicações, S.A. 2011).

Enquanto coordenador, destacamos os seguintes títulos: ‘E Deus Criou a Mulher’ (Nova Delphi, 2011), ‘Quem foi/Quem é Jesus Cristo’ (Gradiva, 2013) e ‘Deus ainda tem Futuro?’ (Gradiva, 2014).

Venha ouvi-lo, em Abril, no Teatro Municipal Baltazar Dias

Retirado do Facebook com a devida vénia.

DESCOBERTA EXTRAORDINÁRIA | Sonified Higgs data show a surprising result | by Harriet Jarlett

Serão os grandes músicos excepcionais sensitivos e descodificadores das mais ténues vibrações do mundo físico? Porque nos toca a “alma” a música dos grandes clássicos? Sintonia (sinfonia) universal?

(José Filipe da Silva)

Scientists at CERN have been using new techniques to try and learn more about the tiniest particles in our universe. One unusual method they’ve utilised is to turn data from the Large Hadron Collider (LHC) into sounds – using music as a language to translate what they find.

Physics data and music share many similar connections, from resonances and vibrations, to patterns and frequency. By sonifying the data, comparing it to a musical score and then applying what we know about music theory it can give researchers a different perspective on the data, and throw up unusual insights.

This is exactly what happened this week when physicists at CERN sonified the Higgs boson data. They were shocked when, after listening to random notes as the data played its random tune, a bump in the graph translated into a well-known pattern of recognisable notes.

“It’s surprising that such an awful piece of music would be found in such important data,” said Wilhelm Richard Wagner, a CERN physicist who works on the Valkyries theory. “I’d have expected the universe to sound even more dramatic, more like a film score…’

The team are now working on sonifying as much data as possible to see if further musical patterns can be recognised. The next step is to see if other physics theories, not just the Standard Model, have music in their background noise.

You can listen to the sonified Higgs boson in the video below

VER AQUI:  CERN