
” Assim, enquanto eu costurava (…) eu pensava…
Os meus pensamentos viajavam por todo o lado…
Nesses escassos momentos, eu (…) era mulher sem ter que pedir licença, existindo sem ter que pedir perdão.”
Paul Singer, magnata da Elliott Capital Management, especialista em extorsão em qualquer parte do mundo
O “mistério” da pobreza recorrente dos países dependentes, ou das suas sucessivas insolvências, fica mais claro quando se entende o mecanismo de extorsão sistemática praticada contra eles pelo capital imperialista. A grande finança tem neste processo um papel determinante. Debaixo da designação respeitável de “fundos de investimento” abrigam-se verdadeiras equipas de profissionais do crime organizado (dotadas de especialistas de toda a natureza: jurídica, financeira, política…) que avaliam as presas e decidem quando e como as atacar. Merecem por isso a designação mais justa de fundos abutres.
Conhecemos o caso da falência do BES e da entrega (uma compra a preço zero) do Novo Banco ao fundo de investimento Lone Star. Neste negócio, consumado em 2018, a Lone Star apoderou-se de 75% do capital do Novo Banco, ficando o Estado com 25%.
Continuar a lerGoste-se ou não, não é à luz do Direito Internacional, da moral ou dos sentimentos de justiça ou injustiça que o resultado do conflito vai ser determinado.
A obtenção de uma paz justa para o conflito na Ucrânia surgiu recentemente no léxico de alguns spin doctors.
A palavra “paz” transporta uma noção de compreensão, harmonia. Ornamenta a dialética. O súbito “abandono” seletivo do discurso belicista precisa, no entanto, de ser dissecado. Estes seres não passaram de falcões a pombas do dia para a noite. Não vêm propor uma solução de soma positiva. Para eles, paz justa é a paz nos termos de Kiev, i.e., a vitória de Kiev em toda a linha, em particular, a adesão da Ucrânia à NATO, e a retirada completa e total das tropas russas de todo o território ucraniano.
Por ser subjetivo, o conceito de “paz justa” é de pouca utilidade. Não nos ajuda a compreender os acontecimentos. A sua apreciação depende do lado da barricada onde se está entrincheirado, é preconceituoso.
Continuar a lerPacote de Primavera da Comissão Europeia mantém Portugal no grupo de países com desequilíbrios macroeconómicos, mas destaca que vulnerabilidades estão a retroceder. Do lado dos avisos, é pedida prudência orçamental e que o Governo acelere a implementação do Plano de Recuperação e Resiliência e dos fundos de coesão
Portugal pode sair da situação de desequilíbrios macroeconómicos já no próximo ano. Quem o diz é a Comissão Europeia no Pacote de Primavera, publicado esta quarta-feira. Para já, o país mantém-se no grupo dos que registam desequilíbrios macroeconómicos. Mas, a situação portuguesa pode alterar-se – para melhor – já no próximo ano. O documento destaca que entre os países com desequilíbrios macroeconómicos, “as vulnerabilidades estão a retroceder na Alemanha, em Espanha, em França, e em Portugal, de forma que a continuação destas tendências no próximo ano forneceria as bases para uma decisão de não existência de desequilíbrios”.
A confirmar-se a passagem para o grupo de países “sem desequilíbrios macroeconómicos” seria algo inédito. Desde que este instrumento de monitorização preventivo foi criado – após a crise da dívida soberana – que Portugal tem sempre estado no grupo de Estados Membros com desequilíbrios. Durante anos, esteve mesmo no grupo dos países com desequilíbrios macroeconómicos excessivos.
A situação tem-se invertido e o país está entre os que nos últimos anos diminuiu o ratio da dívida, com um alto responsável europeu a elogiar “o longo caminho percorrido por Portugal” para sair da zona vermelha.
Para ler este artigo na íntegra clique aqui
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, não apareceu para o encontro bilateral com ele na cimeira do G7, em Hiroshima, no Japão. E também disse que mantém o mesmo posicionamento sobre a guerra no Leste Europeu após ouvir o ucraniano no evento. A declaração foi dada após o fim do evento, em conferência de imprensa, no domingo.
“Nós tínhamos uma entrevista bilateral com a Ucrânia às 15:00 da tarde [horário local]. Tínhamos a informação de que eles estavam atrasados e, enquanto isso, atendi o presidente do Vietname. Quando o presidente do Vietname foi embora, a Ucrânia não apareceu. Certamente, teve outro compromisso e não pôde vir aqui. Foi simplesmente isso que aconteceu”, alegou.
Continuar a lerThe annual elite networking, diplomatic and lobbying event took place in splendid seclusion behind closed doors in Lisbon
The Portuguese sun was doing its cheery best to make this year’s Bilderberg meeting seem warm and welcoming, but nothing could take the deathly chill out of the official agenda of the secretive shindig for some of the world’s most powerful people.
Ukraine, Russia and Nato weighed heavy on the schedule, with “Fiscal Challenges” and “Transnational Threats” seeming like light relief. “Today,” said the head of Nato, Jens Stoltenberg, arriving in Lisbon to attend the talks, “our security environment is more dangerous than it has been since the cold war.”
This annual three-day conference is many things – an elite networking event, a diplomatic summit, a lobbying opportunity for transnational financial interests, an intense focus of conspiracy theory gossip – but above all, the 69th Bilderberg conference, at the glorious Pestana Palace, appeared like a council of war.
Intoxicação da opinião pública
Se pensam que o efeito negativo das mentiras de Galamba e Pinheiro são os únicos estragos causados nos portugueses, não se esqueçam do efeito arruaceiro de como alguns deputados intervêm na CPI.
Intoxicação da opinião pública
Eu tinha jurado a mim próprio não falar das audições dos últimos dias na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da TAP, tal é o grau de intoxicação da opinião pública que todos, actores, perguntadores, jornalistas e comentadores, provocam. O que escrevi recentemente sobre o modo como, no afã de derrubar o Governo, se está a estuporar a democracia era suficiente, porque nada mudou e é minha convicção que nada vai mudar. Nem penso que haja qualquer eficácia em chamar a atenção, quanto estamos longe de qualquer mecanismo normal numa democracia, como o escrutínio, ou a exigência de responsabilidades políticas para quem as tem.
Do mesmo modo, as regras do jornalismo desapareceram do espaço público, substituídas por um tratamento comicieiro e politicamente motivado e orientado, que, por falta de alternativa, deixa todos entregues à intoxicação.
É como as drogas que criam habituação.
https://www.publico.pt/2023/05/20/opiniao/opiniao/intoxicacao-opiniao-publica-2050315
EXPECTATIVAS MILITARES INDEPENDENTES SOBRE A EVOLUÇÃO DO CONFLITO NA UCRÂNIA.
!!! A NÃO PERDER !!!
ARTIGO:
— O Wilhelm Furtwängler do pensamento militar —
Coronel Douglas MacGregor Entrevista com Godfrey Bloom .
“ A história se lembrará da sabedoria de Surovikin. E Odessa agora está no cardápio da noite. »
Continuar a lerUma coisa devo começar por creditar, com toda a justiça, a Marcelo Rebelo de Sousa, ao longo destes mais de sete anos: um responsável apego à estabilidade e a uma certa conceção do interesse do Estado. Foi isso que, aquando da sua reeleição, me levou a votar nele.
Uma coisa de há muito coloco a seu débito: uma exagerada propensão para, em cada momento, pretender representar, a partir de Belém, o que julga ler como o sentimento, médio ou maioritário, dos portugueses, atitude que configura uma espécie de “populismo do bem”.
O presidente da República não é um barómetro ecoador da “vox populi”. É alguém que, tendo de ter isso sempre em devida conta, tem a obrigação política de ajudar a orientar os portugueses a entenderem que a política é a arte do possível, através da intermediação que o lugar que ocupa lhe permite fazer, junto do governo e das forças políticas. A sua autoridade vem daí, não do facto de ser um mero refletor das sondagens. Como alguém dizia, as sondagens não vêm na Constituição e não têm uma dignidade formal na vida da República.
Pode entender-se o sentimento de desagrado do presidente perante o facto do primeiro-ministro não ter acolhido a sua sugestão sobre o futuro de um ministro. Até se pode perceber-se que, dessa forma, tivesse a intenção de proteger historicamente a instituição Presidência, na balança institucional de poderes. Mas parece algo inconforme com o sentido de Estado a que nos tinha habituado ter-se “vingado”, da forma que o fez, tentando arrasar a credibilidade pública do governante, que vai ser o executante de políticas que ele sabe serem essenciais no quadro da ação imediata do Estado, adubando deliberadamente o ambiente negativo da comissão parlamentar de inquérito.
Retirado do Facebook | Mural Francisco Seixas da Costa
No sábado passado, o Washington Post publicou uma exposição de documentos secretos da inteligência americana mostrando que o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, trabalhando nas costas da Casa Branca de Biden, pressionou fortemente no início deste ano por uma série ampliada de ataques com mísseis dentro da Rússia. Os documentos faziam parte de um grande esconderijo de materiais classificados publicados online por um homem alistado da Força Aérea agora sob custódia. Um alto funcionário do governo Biden, solicitado pelo Post para comentar a inteligência recém-revelada, disse que Zelensky nunca violou sua promessa de nunca usar armas americanas para atacar dentro da Rússia. Na visão da Casa Branca, Zelensky não pode errar.
O desejo de Zelensky de levar a guerra para a Rússia pode não ser claro para o presidente e assessores de política externa na Casa Branca, mas é para aqueles na comunidade de inteligência americana que acharam difícil fazer com que sua inteligência e suas avaliações fossem ouvidas em o Salão Oval. Enquanto isso, a matança na cidade de Bakhmut continua. É semelhante em idiotice, se não em número, ao massacre em Verdun e no Somme durante a Primeira Guerra Mundial. poderia servir como um prelúdio para algo permanente. A conversa agora é apenas sobre as possibilidades de uma ofensiva no final da primavera ou no verão por qualquer uma das partes.
Mas algo mais está cozinhando, como alguns na comunidade de inteligência americana sabem e relataram em segredo, por instigação de funcionários do governo em vários níveis na Polônia, Hungria, Lituânia, Estônia, Tchecoslováquia e Letônia. Esses países são todos aliados da Ucrânia e inimigos declarados de Vladimir Putin.
Este grupo é liderado pela Polônia, cuja liderança não teme mais o exército russo porque seu desempenho na Ucrânia deixou em frangalhos o brilho de seu sucesso em Stalingrado durante a Segunda Guerra Mundial. Tem instado discretamente Zelensky a encontrar uma maneira de acabar com a guerra – até mesmo renunciando, se necessário – e permitir que o processo de reconstrução de sua nação comece. Zelensky não se mexe, de acordo com interceptações e outros dados conhecidos dentro da Agência Central de Inteligência, mas começa a perder o apoio privado de seus vizinhos…
À Sua Majestade Rei Carlos III,
No momento da coroação do meu soberano, achei por bem fazer-vos um convite sincero para comemorar este importante evento visitando o vosso próprio reino dentro de um reino: a prisão de Belmarsh de Vossa Majestade.
Sem dúvida recordareis as sábias palavras de um famoso dramaturgo: “A qualidade da misericórdia não é imposta. Ela cai como a suave chuva do céu sobre os lugares abaixo”.
Ah, mas o que saberia aquele bardo de misericórdia diante do acerto de contas no alvorecer do vosso histórico reinado? Afinal, pode-se verdadeiramente conhecer a medida de uma sociedade pelo modo como trata os seus prisioneiros, e o vosso reino certamente esmerou-se a este respeito.
A Prisão de Belmarsh de Vossa Majestade situa-se na prestigiada morada de One Western Way, em Londres, apenas a uma curta distância do Old Royal Naval College, em Greenwich. Quão deleitoso deve ser ter um estabelecimento tão estimado a portar o vosso nome.
“Pode-se verdadeiramente conhecer uma sociedade pelo modo como trata os seus prisioneiros”.
Continuar a ler
Podia ser uma brincadeira de crianças, do género: vamos brincar aos clubes secretos? Mas não é, porque, embora se trate de um clube semissecreto, é dirigido e frequentado por (uma elite de) adultos, e não se trata propriamente de uma brincadeira uma vez que dele saem importantes decisões a nível mundial, com influência nas opções políticas, sociais e culturais em Portugal, logo, com interferência nas nossas vidas.
História de Bilderberg
A ideia de Bilderberg partiu do diplomata polaco Józef Retinger. Basicamente, Retinger pretendia juntar num encontro anual (durante três dias) alguns dos mais poderosos políticos, monarcas, banqueiros, empresários, militares e académicos da Europa Ocidental e dos EUA com o propósito de combater o comunismo, reforçar as relações atlânticas (entre a Europa e a América do Norte) e unir a Europa Ocidental.
Continuar a lerBill Gates y su arriesgada apuesta por Natrium, una alternativa sostenible en el mercado energético
The Natrium™ technology pairs an advanced reactor with a molten salt system for energy storage at the gigawatt-hour scale. It is tailored to support electricity grids with a growing mix of renewables. Learn more at: https://natriumpower.com/
A lo largo de los últimos años hemos visto cómo al ser humano parece que le han entrado las prisas para reducir su huella de carbono. En esta nueva faceta, el desarrollo e instalación de fuentes de energía renovables parece que se ha convertido en el Santo Grial. En algunos países, hay horas en las que la energía proviene, en su totalidad, a través de esta vía, pero para personalidades como Bill Gates, esto cree que no es suficiente. ¿Cómo será posible la eliminación completa de los recursos fósiles para la obtención de energía eléctrica?
Continuar a lerAs eleições na Turquia ensinam muito – ou deviam – sobre a percepção popular relativamente às coisas da guerra. Em geral, os povos, as massas trabalhadoras e as suas famílias, não querem guerra ou perigosas confrontações. Exceptuando as lutas pela libertação, os povos apenas querem continuar com as suas vidas em paz, procurando a previsibilidade, a estabilidade e a melhoria gradual das suas condições de vida.
Ora, hoje, aderir à estratégia dos EUA significa precisamente o contrário disto tudo. Como podemos constatar nós próprios, a submissão da EU e dos países que a integram, à estratégica hegemónica dos EUA, apenas nos tem trazido a imprevisibilidade, resultante das constantes sanções que têm efeito boomerang; instabilidade, quer em relação ao estado actual e às previsões futuras para a economia, quer em relação à própria ameaça de guerra, sempre no horizonte; degradação rápida das condições de vida, traduzida numa percepção geral de que tudo está a piorar, sem que se vejam luzes ao fundo do túnel. Algum povo vota para isto?
O que é que justificou tanta propaganda contra Erdogan? O que é que justificou a sua responsabilização directa pelo sismo ocorrido no sul do país? O que é que justificou uma cobertura mediática ocidental, sem precedentes, relativamente às eleições turcas? O que justifica tais ingerências nas eleições turcas, no fundo, é a mesma causa que justifica a ingerência nas demais eleições e os inúmeros golpes de estado – militares ou civis – “democraticamente” instaurados pelos EUA. Trata-se da integração do país – neste caso da Turquia – no quadro da relação de forças que se estabelece entre os EUA e o sul global, em especial, a Rússia, mas não só.
A preocupação dos EUA é tão grande que leva uma comentadora da CNN Portugal a dizer “era importante a Turquia ficar com uma democracia verdadeira”. Leia-se: democracia pró-ocidental, o que neste momento é muito perigoso e danoso para quem o faz.
Continuar a lerI
Carioca não é só um termo que define quem nasceu na cidade do Rio de Janeiro, pois pode ser estendido também a quem vive (ou viveu) por muitos anos naquela cidade, ou seja, é, antes de tudo, um estado de espírito. É o que se pode comprovar em Rio, da Glória à Piedade (Rio de Janeiro/Santarém-Portugal, 2023), obra que, organizada pelo arquiteto, romancista e contista Hélio Brasil (1931), reúne textos do próprio organizador e de outros dez autores que, embora alguns deles nascidos em outros Estados e um deles em Portugal, têm uma paixão única: o amor pela antiga capital da República do Brasil.
Nascida espontaneamente de conversas entre amigos, todos ligados às letras, esta obra reúne gêneros variados, desde crônicas e poemas a textos sobre história, memórias pessoais e urbanas, escritos às instâncias do organizador, que pediu a cada amigo que comparecesse com três textos e, se possível, com alguns poemas.
Continuar a lerCaros AA de La Salle, Antigos Professores, Antigos Funcionários e Amigos de La Salle:
Vimos convocar-vos e convidar-vos para o Grande Encontro de AA do Colégio La Salle de Abrantes, a realizar no dia 27 de Maio de 2023, sábado.
O ponto de encontro será, como de costume, no Antigo Colégio La Salle de Abrantes, pelas 11 horas, seguindo-se a celebração da Santa Missa , com as habituais intervenções.
O Almoço/Convívio será no Restaurante Jardim da Cascata- Alferrarede. O preço final será de 30 euros por pessoa .
(ver menu mais abaixo).
Continuar a ler9 de Maio de 2023
Quando a Europa parece condenada a mergulhar no entardecer, esquecida do Renascimento, do Iluminismo, da Revolução Francesa e das raízes greco-romanas que lhe moldaram o carácter e a trouxeram à vanguarda da civilização, é altura de celebrarmos os princípios humanistas, democráticos e fraternos que, embora debilitados, ainda subsistem.
Instituído em 1985, o Dia da Europa celebra a proposta do antigo ministro dos Negócios Estrangeiros francês Robert Schuman, que, a 9 de maio de 1950, cinco anos depois do fim da II Guerra Mundial propôs a criação de uma Comunidade do Carvão e do Aço Europeia, precursora da atual União Europeia.
Discordo dos que são contra a União Europeia, reconhecendo-lhes o direito, e também dos que dizem, Europa sim, mas não esta, como se não pudesse haver outra dentro desta, com o urgente aprofundamento da integração económica, social, política e militar, que permitisse reduzir as diferenças entre os países e dentro de cada um deles.
Se a Europa é hoje um espaço conservador e neoliberal, com sinais ainda piores no horizonte, não é culpa da UE, mas dos eleitores dos países que a integram e cujo voto merece respeito pelo melhor que nos resta, a liberdade de expressão, num mundo que parece abdicar dela e da civilização.
Depois da saída do Reino Unido, a maior potência militar e a segunda economia da UE, na angústia que os movimentos neofascistas lançam, é dever dos europeístas defender as suas convicções, certos de que a desintegração da UE é o caminho mais rápido de novas ditaduras e da irrelevância da Europa, esmagada na luta geoestratégica sino-americana, sem qualquer poder político, económico, militar ou diplomático.
Quero a Europa mais unida e integrada e, como moeda, o euro. Pode ter sido um erro aderir à moeda única, mas seria bem pior sair, era saltar de um comboio em alta velocidade.
Não deixemos que sejam os EUA a impor opções comerciais e políticas à UE, com a China, Médio Oriente ou qualquer outro espaço geopolítico ou país. Sejamos nós, europeus, a negociar o nosso destino comum e a defender a Europa de se tornar um satélite dos blocos que se digladiam.
Na mitologia, Zeus, pai dos deuses, raptou-a para a amar e fecundar. Hoje há quem pretenda fecundá-la, sem a amar, com o poder das armas e do dólar, desejoso de a violar.
O Rapto da Europa (Óleo sobre tela) – Rubens – Museu do Prado
I
O conto é um autêntico paradigma da “arte do implícito”, como preconizava o saudoso professor Massaud Moisés (1928-2018) em suas memoráveis aulas na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP), pois, como observa também em A criação literária. Prosa II (São Paulo, Editora Cultrix, 2005, p. 33), isto pressupõe que o “eu” do narrador esteja presente, ainda quando a narrativa está situada na terceira pessoa. Afinal, como ensinava o mestre, “o implícito consiste na recusa do realismo fotográfico, em favor de notações sutis em que a superfície das coisas, das palavras e dos acontecimentos, é a dimensão visível de uma esfera íntima, inacessível ao olhar e ao registro positivo”.
Este introito vem a propósito do conto que abre o livro O acorde insensível de Deus (São Paulo, Editora Laranja Original, 2022), de Edmar Monteiro Filho, e dá título à obra. Trata-se de um texto extenso, de 60 páginas, que poderia ser definido também como uma novela, mas que, acima de tudo, serve para mostrar a maturidade literária a que o seu autor chegou, depois de publicar vários livros de contos e um romance, além de ganhar vários prêmios literários e alcançar o doutoramento em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em 2018.
0:00:29 Présentation par Henri Pinard-Legry 0:01:45 Intérêts de la France 0:01:45 Intérêts nationaux des empires 0:02:49 Intérêts communs France-Russie 0:04:19 Normandie Niemen et front de l’Est 0:04:47 Traité du 7 février 1992 0:06:35 Convergences russo-françaises 0:07:50 ”La France a l’intérêt que le monde soit multipolaire” 0:08:50 Kourou 0:09:40 Problématique des russes en Afrique 0:10:36 Matières premières 0:10:46 Leadership américain 0:11:25 Suprématie américaine versus l’Europe souveraine 0:12:25 LCI 0:12:56 Traitement anti-russe par LCI 0:14:25 Guerre d’information 0:15:40 Déficit d’explication 0:16:20 Massacre de Boutcha 0:17:40 Nord Stream ( chez Pujadas) 0:19:48 Présentation par Alexandre Lalanne-Bertoudicq 0:20:18 La guerre n’a pas commencé en 2022 0:21:30 Crimée a toujours été une province russe 0:21:50 Silence des médias occidentaux 0:23:00 Kosovo bombardé sans mandat de l’ONU 0:23:40 800 avions ont bombardé la Serbie 0:24:40 Jurisprudence ”Kosovo” 0:25:57 Le front ukrainien 1600 km long 0:27:40 3/4 du monde n’est pas d’accord avec l’Occident 0:28:30 Durée du conflit 0:29:50 Le problème de la guerre est la volonté américaine 0:30:40 Les cartes du ”Grand Echiquier” de Z.Brzezinski 0:33:00 Arme nucléaire tactique 0:33:00 L’esprit du sacrifice 0:35:12 Poutine ne peut pas perdre son ”Alsace-Lorraine” 0:36:35 Frontière religieuses 0:38:55 ”L’objectif américain est de maintenir leur leadership mondial” M.H Pinard-Legry 0:40:47 Plateau du Golan 0:43:38 Fuites du Pentagone 0:46:20 Personne n’a confiance en infos américaines 0:47:57 Infos sur les brigades ukrainiennes par l’Otan 0:48:00 Pertes russes et gains territoriaux 0:49:54 Les russes liés aux chinois 0:50:24 Prôner le partenariat russe et français 0:51:28 Dernière chance de négociations en janvier 2022 0:53:30 Guerre éclair n’est pas possible en Ukraine 0:54:48 Kherson 0:55:35 Bombardement du Donbass avant le début de la guerre en Ukraine 0:56:54 Forces spéciales anglo-saxonnes et polonaises en Ukraine 0:58:14 Nombre d’obus 0:59:59 Gaz en Ukraine 1:00:15 Russes respectent les contrats 1:01:22 4 groupes américains détiennent les terres ”tchernoziom” 1:02:00 L’aspect nucléaire 1:03:04 Industrie de guerre américaine 1:03:48 Missiles hypersoniques opérationnelles russes 1:05:57 Le militaire obéit toujours au gouvernement 1:06:58 Macron fidèle à la programmation militaire 1:10:45 L’Ukraine n’est pas un intérêt vital pour la France 1:11:40 PIB défense 1:13:17 Nouveaux défis 1:14:30 Planification dans l’armée 1:16:10 Industrie aéronautique française 1:19:20 Grande tradition diplomatique 1:21:34 Rôle des élections américaines pour le conflit en Ukraine
(00:00) Gioachino Rossini: Overture from L’ITALIANA IN ALGERI (08:10) Gioachino Rossini: “La calunnia è un venticello” from IL BARBIERE DI SIVIGLIA (Štefan Kocán, bass) (13:22) Giuseppe Verdi: “Sempre libera” from LA TRAVIATA (Marina Rebeka, soprano & Pavol Breslik, tenor) (17:28) Jules Massenet: “Pourquoi me réveiller” from WERTHER (Piotr Beczala, tenor) (20:32) Umberto Giordano: “Nemico della patria” from ANDREA CHÉNIER (Franz Grundheber, baritone) (26:07) Umberto Giordano: “La mamma morta” from ANDREA CHÉNIER (Angela Marambio, soprano) (33:23) Richard Wagner: “Mannenruf” from GÖTTERDÄMMERUNG (Matti Salminen, bass & Chorus of the Deutsche Oper Berlin) (44:26) Giacomo Puccini: “O mio babbino caro” from GIANNI SCHICCHI (Agnes Baltsa, mezzo-soprano) (47:09) Gioachino Rossini: “Cruda sorte“ from L’ITALIANA IN ALGERI (Agnes Baltsa, mezzo-soprano) (51:08) Gaetano Donizetti: “Una furtiva lagrima” from L’ELISIR D’AMORE (Pavol Breslik, tenor) (55:57) Giacomo Puccini: “Sì. Mi chiamano Mimì” from LA BOHÈME (Krassimira Stoyanova, soprano) (1:01:06) Vincenzo Bellini: “Ah! Non credea mirarti… Ah! Non giunge” from LA SONNAMBULA (Nino Machaidze, soprano & Chorus of the Deutsche Oper Berlin) (1:09:45) Franz Lehár: “Lippen schweigen” from DIE LUSTIGE WITWE (Pavol Breslik, tenor) (1:13:08) Franz Lehár: “Freunde, das Leben ist lebenswert” from GIUDITTA (Piotr Beczala, tenor) (1:17:07) Franz Lehár: “Dein ist mein ganzes Herz” from DAS LAND DES LÄCHELNS (Nino Machaidze, Angela Marambio, Marina Rebeka & Krassimira Stoyanova, soprano; Agnes Baltsa, mezzo-soprano; Piotr Beczala & Pavol Breslik, tenor; Franz Grundheber, baritone; Štefan Kocán & Matti Salminen, bass)
Podemos até esquecer-nos da cadeira, mas ninguém esquecerá nunca as pernas de Marlene Dietrich. Não obstante, foi a cadeira que Josef von Sternberg lhe pôs no meio das pernas, no “Anjo Azul”, que lançou a sua carreira.
Quem ia na cadeira da frente, no avião para Los Angeles, era o cineasta Peter Bogdanovich, ao lado dele o actor Ryan O’ Neal. Descobriram que na cadeira atrás ia Marlene. Puseram-se de joelhos, virados para trás, e começaram a falar com a alemã, que já ia em bem mais de 60 anos. E Bogdanovich atreve-se: “As pernas que Miss Dietrich tem!” Ela sorri: “Ó se tenho!” Dá uma palmada numa delas e provoca: “Umas coxas fantásticas.” O’ Neal arrisca: “Eu, na adolescência, sonhava com as suas pernas e acordava a gemer.” “Também eu, meu filho, também eu”, disse-lhe a nostálgica Marlene.
E o que eu queria dizer é que as pernas de Marlene foram incansáveis e insaciáveis. Não se prenderam nesses anos 30, 40 e 50 do século passado com questões de género. Deram-se à felicidade, porventura a algum desapontamento, a mulheres e homens.
Mas foram os olhos de um azul francês do actor Jean Gabin que mais e sempre a prenderam. Vivia com ele em afrontosa maridança, na casa que Gabin alugara a Greta Garbo, que vinha, descobriu Gabin, espiá-los à noite para ver se não lhe escavacam a mobília.
Continuar a lerO que nos tranquiliza no sono é a certeza de que dele retornamos.
E ele nos cura temporariamente da fadiga pelo mais radical dos processos,
isto é, arranjando para que cessemos de existir durante algumas horas.
Marguerite Yourcenar
Quando a política entra demasiado nas nossas vidas, causando guerra e sofrimento, em vez de paz e justiça, isso significa, quase sempre, que aqueles a quem foram entregues os destinos dos povos estão a trair, por motivos diversos, a confiança que lhes foi depositada.
Hoje quero sair desse pior da humanidade – a má política feita por gente que sem ela seria invisível – para dar lugar ao melhor da humanidade, aquela que se transcende pela arte, pela poesia, pelo pensamento.
Noite de estreia da peça de Florian Zeller, O Filho, no Teatro Aberto em Lisboa. Quando o pano caiu na última cena, o público permaneceu num silêncio hirto e comovido, apenas quebrado por um longo e reiterado aplauso, quando os atores se apresentaram, finalmente, perante os espectadores. Depois do imenso sucesso de A Mãe (2010) e de O Pai (2012), O Filho (2018) é claramente a obra mais trágica da trilogia de Zeller. Um enredo simples: um pai (Paulo Pires) separa-se da sua mulher (Cleia Almeida) para começar uma nova relação (Sara Matos). Um filho adolescente (Rui Pedro Silva), vivendo com a mãe, afasta-se da escola e dá sinais de desinteresse pela vida. O pai e a nova companheira recebem o filho, empenhando-se para o apoiar. Só falta o coro para declarar o império do destino… Numa entrevista, Florian Zeller explica como o pai é o agente maior desse processo. Ele está de tal modo convicto da sua culpa que descarta outros apoios, nomeadamente médicos, para o mal do filho, tomando decisões erradas. Diz Zeller: “é ao lutar [o pai] com todas as forças contra o seu destino que o cumpre inescusavelmente.” O excelente desempenho dos atores é servido por uma versão, cenografia e encenação de grande qualidade da responsabilidade de João Lourenço e Vera San Payo de Lemos.
Continuar a lerPARA MELHOR COMPREENDER A GUERRA NA UCRÂNIA | 10/07/2022
Sem a luz da história, é impossível interpretar corretamente os eventos que ocorrem no solo da atual Ucrânia.
“Segundo esta doutrina, não há movimento na natureza que possa provir de nada, ou ser aniquilado – da mesma maneira que no mundo material, nenhuma forma individual pode entrar na realidade da existência, senão indo beber no fundo infinito da matéria, eternamente semelhante a si mesmo – assim todo movimento tira o princípio da sua existência do fundo infinito das forças, eternamente o mesmo, e restitui cedo ou tarde, de uma maneira ou de outra, à massa total a quantidade de força que dele tirou”. Ludwig Büchner – Força e matéria
Continuar a lerPenso em coisas simples. Só penso em coisas muito simples. Só vejo grupos de coristas e bailarinos com muitas lantejolas e muita disposição para se venderem à porta dos camarins – como há 50 anos no Parque Mayer. Ou em festas de arromba com champanhe, que os negócios vão de vento em popa.
Conclusões de 5 minutos de TV em 15 dias:
1.Localização do Aeroporto de Lisboa: Qual será a localização? Aquela que os promotores oferecerem melhores comissões. A decisão será de quem melhor souber distribuir o bolo. O ministro que defendia o TGV já foi à vida. Estava a empatar o negócio. A luta é por derrubar este governo, ou recrutar um ministro manejável! É do que se trata. Os locutores e os comentadores bem tentam disfarçar… mas trata-se dos negócios dos tipos que pagam a publicidade das TV! Dos casacas!
Continuar a lerNas últimas décadas, muitos partidos do centro-esquerda, assim como do centro-direita, abraçaram uma versão neoliberal da globalização do mercado que gerou ganhos para quem está no topo. E isso deixou a maioria dos trabalhadores, na verdade entre 50% a 60% da população, com poucos ganhos — se é que com alguns! Foi por isso que assistimos a uma estagnação salarial e à perda de postos de trabalho nas últimas quatro ou cinco décadas.
Como uma panda gigante se tornou símbolo das tensões entre EUA e China
Media americano e chinês divergem sobre devolução da ursa Ya Ya a país natal após 20 anos no zoológico de Memphis
SÃO PAULO
A panda gigante Ya Ya é praticamente uma americana honorária —nascida em Pequim em 2000, ela foi enviada para os Estados Unidos quando tinha só dois anos de idade.
Continuar a lerDe repente, quais cogumelos, na margem Sul surgiram ainda mais localizações possíveis para o novo aeroporto de Lisboa.
Além de Montijo e Alcochete, ambas já conhecidas, ontem foram escolhidas para estudo Rio Frio (curiosamente, uma das hipóteses mais antigas, já analisada no tempo do Estado Novo), também Pegões (a mais inesperada, mas que tem área livre e fica próxima dos terrenos do campo de tiro de Alcochete e poderá servir os interesses de quem ali já adquiriu terrenos) e ainda Poceirão (localização já apontada nos tempos de José Sócrates quando planeou o TGV como ligação ferroviária de Lisboa a Madrid, passando por Elvas) onde está prevista uma grande plataforma logística de carga, planeada já desde os tempos de governantes como Mário Lino e Ana Paula Vitorino.
Em comum o que têm todas estas cinco hipóteses? A obrigatoriedade de se atravessar o rio Tejo através das duas pontes existentes, cujo monopólio é da Lusoponte (detida pela Vinci e que, por seu turno, detém a concessão da ANA que gere os aeroportos de Portugal) ou então através da construção de uma nova ponte rodoferroviária que poderá ligar Lisboa, via Chelas, ao Barreiro, uma alternativa que já tinha sido equacionada nos longínquos anos 90 do século passado, nos governos de Cavaco Silva quando Ferreira do Amaral era ministro.
Assim, nas nove soluções futuras são admitidas as hipóteses de Portela + Alcochete, Pegões, Portela + Pegões e Rio Frio + Poceirão, a que se juntam as hipóteses já antes apontadas de Portela + Montijo, Montijo Hub + Portela, Alcochete, Portela + Santarém e Santarém. Foram afastadas completamente as hipóteses de Beja, Monte Real e Alverca.
O que se criticou no tempo de Sócrates, com o argumento de que o país não tinha dinheiro, nem para uma nova ponte sobre o Tejo nem para um TGV, parece agora ressuscitar. Se o aeroporto ficar na margem Sul e o Poceirão surgir, no mínimo, como nova área logística, torna-se para muitos inevitável que terá de se avançar com a obra da nova travessia do Tejo e com o comboio. A quem interessa esta hipótese mais cara? O Estado tem capital para isso?
Nos critérios de escolha da Comissão Técnica Independente estiveram a proximidade da capital, a possibilidade de expansão e a facilidade de acesso ao comboio. Quanto a este último critério, a única localização bem servida é Santarém através da Linha do Norte, exceto se a nova travessia rodoferroviária do Tejo se tornar uma realidade. Até ao fim do ano estará tudo estudado e, nessa altura, o governo deverá optar. Os dados estão lançados, a decisão é política.
Diretora do Diário de Notícias
A “vaca profana” da barbárie da civilização/Da sociedade hipócrita, pântano da condição humana/Planeta terra, vaca profana no aterro sanitário do espaço/Onde estão depositados todos os vermes/Vaca profana em palavras, atos, consumos e pertencimentos/Estátuas, cofres, palácios, igrejas, de um lado/miséria, fome, guetos, becos, cortiços, palafitas e miseráveis de outro lado/E a sagrada vaca profana do “lucro-fóssil” e do consumo-ração/Com o “medo-rabo” sociedade anônima/Que veio das cavernas e para as cavernas do futuro de infovias efêmeras/E singrará/Assim na terra como no céu de todas as vacas profanas/entre sóis, luas e agonias em verso e prosa. SCL, in, Feridos Venceremos, Berrar é Humano.
Os textos diferenciados de Silas Corrêa Leite, professor premiado, blogueiro premiado, e escritor premiado em verso e prosa, agora de novo e sequencialmente apronta seu mais emergente rebento, um livro de dezenas de seus melhores microcontos assustadores, nanonarrativas insurgentes, pondo os cornos pra fora da manada, afinal, viver não é só abanar o rabo.
Continuar a lerA pergunta, repetida nos media, sugerida nos cafés e ouvida nas ruas, anda aí, como provocação fascista, espécie de transferência de responsabilidade, oriunda dos herdeiros da ditadura para os que sabem o que lhe devemos.
Perguntar a quem ama a liberdade se esta valeu a pena é a ofensa de quem lhe é alheio, de quem se dava bem com a ditadura ou não faz a mais leve ideia do que foi. É como perguntar a um doente se valeu a pena a cura ou, a um cego, a recuperação da visão.
Os fascistas esforçam-se por minimizar a violência da ditadura, o número dos que morreram e ficaram estropiados na guerra colonial, só os de um lado, do outro não lhes interessa. Essa canalha que reprimiu durante 49 anos a simpatia pelo regime que prendia sem culpa formada, violava a correspondência, torturava adversários e os assassinava, essa súcia, filha do salazarismo, anda por aí, a reescrever a História e a responsabilizar quem teve a nobreza de perdoar aos algozes e cúmplices.
Como foi possível esquecer o Tarrafal, o Campo de S. Nicolau, Caxias, Peniche, Aljube e a Rua António Maria Cardoso? Será possível que, à medida que vão morrendo os que resistiram à ditadura, os herdeiros do ditador passem a esponja sobre o passado negro e o pintem de cor-de-rosa?
E mantêm-se calados os que têm obrigação de os desmascarar? Não há gravações dos gritos de dor e das lágrimas, que recordem as mães de filhos mortos, as mulheres dos maridos presos e as famílias destroçadas por perseguições?
Os próprios capitães de Abril, que tudo deram sem nada pedirem, já são vilipendiados pelos que lhes devem os lugares que ocupam, as sinecuras que distribuem e os negócios sujos de que ficam impunes.
No regresso manso de um fascismo larvar é altura de dizer basta, de varrer os ingratos que devem à democracia os lugares que ocupam, de limpar os órgãos da soberania dos ineptos e dos que se vingam dos que nunca quiseram a democracia, a descolonização e o desenvolvimento, dos que sentem náuseas e têm enxaquecas quando ouvem a voz de Zeca Afonso: Grândola, vila morena…
Retirado do Facebook | Mural de Carlos Esperança
Em 1943, Antoine de Saint-Exupéry escreveu o seu livro mais importante, O Pequeno Príncipe (1943), uma fábula infantil para adultos, cuja obra é rica em simbolismo.
O personagem principal do livro vivia sozinho num pequeno planeta, onde existiam três vulcões, dois activos e um já extinto.
Outro personagem representativo é a rosa, cujo orgulho, levou o pequeno príncipe a uma viagem pela terra.
Na viagem, encontrou outros personagens que o levaram ao desvendamento… do sentido da vida. A obra está traduzida e repetidamente reeditada no mundo inteiro.
Antoine de Saint-Exupéry, foi um escritor e ilustrador e piloto francês, nascido em 1900, e autor da famosa obra universal para crianças… que todas deveriam ler… O Pequeno Príncipe.
Morreu na guerra no Mar Mediterrâneo em 1944… aos 44 anos de idade, abatido por um caça da força aérea da Alemanha Hitlariana.
Continuar a lerSegundo o comentador, o primeiro-ministro “está vivo e não é de menosprezar”, tem “uma maioria absoluta e sabe que o Presidente é medroso” e não dissolverá o Parlamento para convocar novas eleições legislativas. As Causas tiveram emissão na SIC Notícias a 18 de abril.
Leonardo di ser Piero | Nasce em Vinci, Florença.| Mais conhecido como Leonardo da Vinci
Um dia como hoje, mas há 571 anos, nasce em Vinci, localidade de Florença, Grão-Ducado da Toscana, o grande artista, pensador e investigador que, pela sua insaciável curiosidade e genial polifacetado, representa o modelo do sábio renascentista.
Filho de um advogado florentino, que não lhe permitiu conhecer a mãe, uma modesta camponesa.
Formou-se como artista em Florença, mas grande parte da sua carreira desenvolveu-se em outras cidades como Milão, sob o patrocínio do Duque Ludovico Sforza, chamado Moro, ou Roma, onde trabalhou para Julio de Médicis.
Continuar a ler
A poesia, após a libertação das amarras formais pelo movimento Modernista, é hoje uma das expressões artísticas mais livres e ecléticas, que tanto pode retomar o clássico, quanto flertar com o popular, com o coloquial. De uma forma ou outra, o sucesso na composição de uma obra dependerá do talento do poeta e de como ele utiliza o tradicional ou o popular com nova roupagem. O poeta goiano Adalberto de Queiroz, ao buscar no clássico e no erudito sustentação para a sua escrita, é um bom exemplo de como, na era da pós-modernidade, o artista pode trilhar diferentes vertentes e encontrar validade em suas estratégias a partir de um trabalho bem elaborado.
É FAKE – Banda norte-coreana não tocou “I Want Break Free” do Queen | Rafael Casado
Fazer pesquisa no Youtube para ver vídeo explicação com o título acima. | Tratou-se de uma montagem.
Very rare footage of the North Korean girl group ‘Moranbong Band’ and The North Korean Military Chorus.
NOTE: Alternate Reality footage
Nascido em 1872 no País de Gales e falecido em 1970, foi um dos mais influentes matemáticos, filósofos, ensaístas, historiadores e lógicos do século XX que, em vários momentos na sua vida, se considerou um liberal, um socialista e um pacifista.
A sua postura em vários temas foi bastante controversa.
Até à sua morte, a sua voz teve sempre grande autoridade moral, tendo sido um crítico influente das armas nucleares e da guerra dos USA no Vietnam: foi bem um líder carismático da minha geração.
Em 1950, recebeu o Prémio Nobel da Literatura, “em reconhecimento dos seus variados e significativos escritos, nos quais ele lutou por ideais humanitários e pela liberdade do pensamento”.
Russell iniciou seus estudos de Filosofia na Universidade de Cambridge, em 1890, tornando-se membro do Trinity College em 1908.
Continuar a lerO colapso da influência dos EUA sobre a Arábia Saudita e as novas alianças do Reino com a China e o Irã são emblemas dolorosos do fracasso abjeto da estratégia neoconservadora de manter a hegemonia global dos EUA com projeções agressivas de poder militar.
A China deslocou o Império Americano projetando habilmente, em vez disso, o poder econômico. Na última década, nosso país gastou trilhões bombardeando estradas, portos, pontes e aeroportos.
A China gastou o equivalente construindo o mesmo em todo o mundo em desenvolvimento. A guerra na Ucrânia é o colapso final do efêmero “século americano” dos neoconservadores.
Os projetos neoconservadores no Iraque e na Ucrânia custaram US$ 8,1 trilhões, esvaziaram nossa classe média, fizeram do poder militar e da autoridade moral dos EUA motivo de chacota, empurraram a China e a Rússia para uma aliança invencível, destruíram o dólar como moeda global, custaram milhões de vidas e nada fizeram para promover a democracia ou ganhar amizades ou influência.
Lamento, mas agora e aproveitando a ideia e partes de um texto que encontrei algures na “net”, vou mesmo ter de escrever sobre algo que me tinha prometido evitar – é que acabei de ouvir o comentador “chouriço” a anunciar, com a maior desfaçatez, precisamente o contrário do que tinha revelado há apenas dois dias quando atribuiu aos russos a malvadez de revelar documentos secretos do Pentágono, e já quando tinha caído um míssil na Polónia, também se tinha apressado a debitar os seus habituais dislates sobre as pérfidas intenções dos russos. É natural perdoarmos um erro, mas nunca um contínuo de falsas suposições, mentiras e trapaças, com o claro objectivo de enganar o público e levá-lo a continuar a apoiar um bando de criminosos que, tal como ele, também aldrabam este mundo e o outro.
Ainda aqui há tempos, o “chouriço”, em debate com outro comentador, disse que não tinha quaisquer dúvidas que a Rússia iria sofrer uma derrota militar no campo de batalha, denotando desse modo uma de duas características, a escolher por quem o ouviu, ou de ser um profundo ignorante da ciência militar, ou então de ser um mentiroso mentecapto.
Faz já mais de um ano que aguardo a primeira ocasião em que, de alguma forma, os comentadeiros entusiastas do Zé nazi consigam ter um mínimo de isenção e de razão – é que as certezas das suas análises deixam muito a desejar.
Continuar a lerTimestamp: 0:44 Has Bakhmut fallen? 2:50 Bakhmut is the keystone of this war 5:40 General Milley goofs and says Ukraine cannot win this war 8:20 DC will provoke China to engage in war and rumors of war 12:20 The US could not bring the NAVY against the Chinese Navy because of new strike capabilities 15:30 China only has one goal in this war 16:40 Pentagon orders B52 and aircraft carrier towards North Korea 16:50 North Korea is used by the Russians to distract US military 21:20 China now searching boats 24:00 China could be shut down quickly but they are infiltrating America through VISAS 28:00 Why Finland really joined NATO
“ESTAMOS APENAS MENTINDO”
INDIGNA-SE EX. ASSESSOR DA CASA BRANCA
“Não sei se a Ucrânia ainda existirá como um estado-nação até o final de 2023”, disse McGregor.
Douglas McGregor, coronel aposentado do Exército dos EUA e ex-assessor da Casa Branca, expressou incerteza sobre a existência de um país chamado Ucrânia no canal de Stephen Gardner no YouTube.
Ao mesmo tempo, notou a inevitabilidade de tal cenário, embora meios neoliberais como The New York Times, The Washington Post e The Wall Street Journal continuem a exagerar a fantástica tese sobre a vitória da Ucrânia.
“As condições dentro da Ucrânia são terríveis”. | Ela tem perdas terríveis. | Estamos apenas mentindo. | indigna-se o ex-assessor da Casa Branca.”
Le Président ukrainien Porochenko admet faire la guerre contre son propre peuple de l’Ukraine de l’est, contre les retraités, les ouvriers et les enfants: “Bravo” m’sieur le President de l’Ukraine “unie”….
The Ukrainian President Poroshenko admits that he is fighting against his own population in Eastern Ukraine, against retirees, workers and children: “Well done”, m’ster President of the “united” Ukraine…
EQUIPA: José Proença Furtado, Engº Civil | António Carmona Rodrigues, Engº Civil | António Gonçalves Henriques, Engº Civil | Ricardo Ferreira Reis, Economista | Rui Vallejo de Carvalho, Professor da UCL | António Segadães Tavares, Engº Civil | Fernando Nunes da Silva, Engº Civil | Luís Póvoa Janeiro, Professor da UCL
Esta é uma proposta autónoma-independente promovendo o desenvolvimento de Lisboa como HUB intercontinental de tráfego aéreo, e capaz de rapidamente resolver o presente obstáculo aeroportuário ao crescimento turístico de Portugal, sem comprometer a segurança / competitividade / sustentabilidade no horizonte da concessão aeroportuária (ano 2062).
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Par de pistas paralelas 03-21 (a azul) versus pistas analisadas por Eurocontrol / NAV (a vermelho e verde)
MACRON A TENTAR FUGIR DA VASSALAGEM AOS EUA … FAZ BEM … para tentar manter a China como principal parceiro comercial da Europa … vamos a ver como os restantes vassalos europeus reagem … pode ser que abandonem as políticas suicidas pelas quais perderam a Rússia como principal fornecedor de energia barata, além do mais … enfim, a Europa agora está dependente da energia cara dos EUA e tudo vai ser mais difícil …
NOTÍCIA:
— Macron, contra a intromissão da Europa no confronto entre os EUA e a China —
Continuar a lerHá uma das antífonas mais repetidas neste tempo Pascal: Resurrexit, sicut dixit.
Ressuscitou, conforme disse, como disse.
Mas há um copista medieval que introduziu, talvez por engano ou talvez neste esforço de interpretação, introduziu uma mudança e, de facto, às vezes os erros levam-nos mais próximos da verdade. E ele escreveu: Resurrexit, sicut dilexit. Ressuscitou conforme amou, não apenas conforme disse, mas conforme amou.
Cristo ressuscitou conforme amou. E este mistério da sua Ressurreição é um mistério que nós temos que tatear dentro do amor. Só se entende dentro do amor. Porque amar é dizer ao outro: tu não morrerás.
É este amor, a consciência filial de Jesus, o amor do Pai, esta fidelidade que leva Deus a dizer a Jesus: Tu não morrerás.
E é aquilo que leva Deus a dizer a cada um de nós: tu não morrerás. É dentro do amor, é dentro do pacto que é o amor, este amor garantido pelo próprio Deus, que nós entendemos também o significado profundo da Ressurreição.
Sintamos isso, queridas irmãs e irmãos, sintamos que é isso que Jesus revela a cada um de nós. Esta voz de Deus que diz ao nosso coração: tu não morreste, tu não morrerás. Isto é, o desânimo, o cansaço, a fatalidade, a desesperança, a desistência, isso não pode triunfar no teu coração. Tu não morreste. Tu não morrerás.
Essa garantia que Deus dá. Esse levantamento. Essa recusa de um destino de morte.
Pe. José Tolentino Mendonça, Homilia do Domingo da Ressurreição do Senhor
Novo ‘leak’. Divulgados mais documentos secretos norte-americanos sobre guerra na Ucrânia (mas também sobre terrorismo). Desinformação?
Fonte – Expresso e NYTimes
Depois de o New York Times ter noticiado que documentos classificados com os planos dos EUA e da NATO para fortalecer as forças ucranianas terem sido divulgados online (aparentemente desde março), o mesmo jornal dá agora conta de que um novo lote de documentos classificados, que parecem detalhar os planos de segurança nacional dos EUA em relação à Ucrânia, mas também ao Médio Oriente e à China (e em relação a ameaças terroristas), também foi publicado esta sexta-feira em redes sociais como o Twitter.
Continuar a lerAs mulheres voam
como os anjos:
Com as suas asas feitas
de cristal de rocha da memória
para voar
soltas…
Primeiro
lentamente: uma por uma
Depois,
iguais aos pássaros
Continuar a lerO espaço-tempo é um dos conceitos físicos mais famosos. Ele surge como uma consequência da relatividade de Einstein e muda drasticamente a maneira como nós enxergamos o universo. Explicar o conceito não é fácil, mas aqui vai a minha tentativa nesse novo vídeo da série Explicado. Espero que gostem!
Você sabia que existe um número que está presente simplesmente em tudo? Da ponta do seu nariz à sua nuca, do centro da Via Lactea até sua extremidade, do miolo do girassol ao fim de sua pétala? Não? Qual seria esse número? Descubra agora mesmo: Conheça o número usado por DEUS para criar o MUNDO apresentado por Ivan Lima.
Michelangelo Merisi (1571-1610) de seu verdadeiro nome, ficou conhecido por Caravaggio, a aldeia que o viu nascer, na região da Lombardia, província de Bérgamo.
Pioneiro e notável representante do estilo Barroco, Caravaggio foi influenciado pelo italiano, Ticiano Vecellio (c.1480-1576), o renascentista que antecipou as principais características do supradito estilo.
Parte importante da sua obra incidiu sobre temas ligados à religião católica, nem sempre em obediência aos preceitos ditados pela Igreja do seu tempo, tendo, por diversas vezes, ferido as susceptibilidades dos seus clientes. Com efeito, em cenas religiosas e na representação de personagens, em vez de usar belas, etéreas e celestiais figuras, como era tradição, Caravaggio escolheu, homens e mulheres de um povo pobre e desprezado, com mendigos, crianças de rua e prostitutas, exagerando o uso do “chiaroscuro” (claro-escuro), dando origem ao chamado “tenebrismo” uma técnica ou estilo da fase inicial da pintura barroca, cujos principais expoentes são Caravaggio e o espanhol José de Ribera (1591-1652), em que os tons escuros, por vezes negros, contrastam com os fortes pontos de luz, através de uma iluminação forçada.
A sua influência no estilo barroco foi grande, e está patente, por exemplo, no contraste entre a luz e sombra, usado pelos pintores flamengos e holandeses, Rubens (1577-1640) e Rembrandt (1606-1669) e pelos espanhóis Velásquez (1599-1660) e Murillo.(1617-1652).
Tchevengur, de Andrei Platônov, tradução de Maria Vragova e Graziela Schneider, com ilustrações da artista russa Svetlana Filippova, texto de apresentação de Irineu Franco Perpetuo, prefácio de Maria Vragova e posfácio de Francisco de Araújo. Belo Horizonte
I
O comunismo – talvez os nazifascistas bolsonaristas não saibam disso, já que ainda sonham pegar em armas para combatê-lo (risos) – é uma teoria louvável, que imagina um mundo ideal, semelhante ao celestial. Por isso mesmo, não é aplicável ao mundo dos vivos, idealizado talvez para uma geração extraterrestre, nunca para a espécie humana. Mais ideal ainda é o anarquismo, igualmente inaplicável, mas que, ao longo dos anos, atraiu muitas pessoas de bom coração, que imaginavam que seria aceitável sacrificar-se para garantir um futuro melhor para as gerações vindouras.
Quem visita a Rússia de hoje lamenta que o regime que se autointitulava comunista tenha deixado como herança apenas prédios velhos, com os encanamentos de fora, escadas rolantes do metrô que não funcionam, como se vê largamente em Moscou, ou trens de segunda classe que mais se assemelham aos que se veem em filmes sobre a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), enquanto a beleza arquitetônica que se admira é aquela deixada pelos czares em São Petersburgo. Em Moscou, não são muitos os locais que merecem ser vistos: a Praça Vermelha, o Teatro Bolshoi e mais um ou outro edifício.
Bertrand Russell and Albert Einstein had met from time to time, but they did not see much of each other except in the Autumn 1943, when they were both at Princeton University. Quickly becoming good friends, they would meet for weekend evenings for tea and tobacco at Einstein’s home to discuss “various matters in the philosophy of science.”
Contrary to popular belief, Albert Einstein was never on the faculty at Princeton, he occupied an office in the University’s mathematics building in the early 1940s while waiting for construction of the Institute for Advanced Study. By the early 1940s Bertrand Russell was nearly financially destitute form a combination giving away much of his inherited wealth and being dismissed by numerous universities for being “morally unfit”. However, in 1931 he inherited and kept his families earldom (Russell once joked that his title was primarily used for the purpose of securing New York City hotel rooms). In late 1943 Russell was invited to lecture on “Postulates of Scientific Inference” at Bryn Mawr College, and Princeton University. At Bryn Mawr College’s library Russell did much of the writing for A History of Western Philosophy (1945) which provided him with the needed financial security for the latter part of his life. Russell wrote in is his Autobiography:
Continuar a lerNunca como hoje se tornou tão profundo o abismo entre a gravidade do mundo e a superficial banalidade de quem o deveria governar.
Nunca como hoje se tornou tão profundo o abismo entre a gravidade do mundo e a superficial banalidade de quem o deveria governar. Há 45 anos, no nosso campo ocidental, até os políticos profissionais perceberiam que numa guerra entre potências nucleares não poderá haver vencedores, apenas vencidos. Hoje, até os “peritos” contratados como consultores dos governos disfarçam a sua ignorância do que está em causa sob o manto postiço de uma convicta determinação.
A encruzilhada entre a guerra e a paz sempre foi a magna questão da vida dos povos. Os indivíduos aceitaram o jugo dos Estados pela promessa da segurança das suas vidas e bens. O mestre incontestável na compreensão da essência da guerra foi um general prussiano, Carl von Clausewitz (1780-1831), que passou pelos campos de batalha contra a França revolucionária e depois napoleónica. Vencida a Prússia pelo Corso, em 1806, Clausewitz continuaria a sua luta nas fileiras do império russo. Mas a sua herança foi o seu livro fundamental, Da Guerra (Vom Kriege), que a sua mulher publicou em 1832.
Continuar a ler“I asked an elderly woman once what it was like to be old and to know that the majority of her life was now behind her.
She told me that she has been the same age her entire life. She said the voice inside of her head had never aged. She has always just been the same girl. Her mother’s daughter. She had always wondered when she would grow up and be an old woman.
She said she watched her body age and her faculties dull but the person she is inside never got tired. She never aged. She never changed.
Remember, our spirits are eternal. Our souls are forever. The next time you encounter an elderly person, look at them and know they are still a child, just as you are still a child and children will always need love, attention and purpose.”
Retirado do Facebook | Mural de Cristina Branco
Abril, Abril, Abril,
Mês de flores, aromas a sentir,
Nas causas que se reconhecem vir,
De valores de quem é gentil…
Abril, Abril, Abril,
Mãe dos que esperavam o nascer,
De um tempo novo, primaveril…
Abril, Abril, Abril,
Mês de cinco letras bem abertas,
Para ser gritado pelas gargantas,
Que não querem viver em redil…
Abril, Abril, Abril,
Foste tu que deste sangue novo,
Que deste alento a este povo,
Que vivia escravo e servil.
João Gomes
Fonte – Área Militar/Brasil
O presidente Vladimir Putin aprovou o conceito atualizado da política externa da Rússia. Um relatório sobre o tema foi apresentado hoje em reunião do Conselho de Segurança pelo ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.
“Mudanças dramáticas na vida internacional obrigaram-nos a ajustar seriamente os principais documentos de planeamento estratégico. Entre eles está o Conceito de Política Externa da Federação Russa, que descreve os princípios, tarefas e prioridades da atividade diplomática”, disse Putin.
O conceito atualizado contém a ideia da necessidade de pôr termo ao monopólio do Ocidente na formação da estrutura da vida internacional, que deverá basear-se não nos interesses egoístas do Ocidente, mas num justo equilíbrio de interesses, sublinhou.
Continuar a lerSenhora Professora Rosário Partidário,
Presidente da Comissão Técnica de avaliação do novo Aeroporto de Lisboa.
Os dois signatários, cidadãos com diferenciada formação e percurso pessoal e profissional, mas ambos com provas dadas no interesse pelas questões do País, e em particular da cidade de Lisboa, dirigem-se a V.Exa. para exprimir a sua posição sobre o Aeroporto de Lisboa. A posição dos que consideram que não é necessário construir nenhum novo Aeroporto de Lisboa !
Mais consideram ambos que seria um erro grave, e para serem brandos nas avaliações um disparate, avançar com tal pretensa solução.
Sublinham a V.Exa, e à Comissão que dirige, o dado de facto indesmentível que é a repetida proclamação desde os anos sessenta do século passado por técnicos e políticos, de que o Aeroporto Humberto Delgado está esgotado. Ou à beira do esgotamento no ano que vem, seja qual for o ano que vem.
Continuar a lerEsta é uma proposta autónoma-independente promovendo o desenvolvimento de Lisboa como HUB intercontinental de tráfego aéreo, e capaz de rapidamente resolver o presente obstáculo aeroportuário ao crescimento turístico de Portugal, sem comprometer a segurança / competitividade / sustentabilidade no horizonte da concessão aeroportuária (ano 2062).
Tem como principais objectivos:
Josep Borrell Fontelles é um político espanhol que atua como Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança desde 1 de dezembro de 2019. Membro do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), foi Presidente do Parlamento Europeu de 2004 a 2007 e Ministro dos Negócios Estrangeiros, União Europeia e Cooperação no Governo de Espanha de 2018 a 2019.
Com a devida vénia e aplauso, faço minhas as palavras que mesmo agora me foram enviadas pelo amigo João Gomes.
Vamos ter anos difíceis nos próximos tempos, enquanto não eliminarmos esta condução tão paupérrima na politica. Sinceramente, só desejo que os russos possam resolver aquela questão de libertar o Leste dos nazis ucranianos e assentar novas fronteiras por ali, para provar a este ocidente que o seu propósito é aquele em que acredito: pacificar aquela zona e afastar a OTAN das suas fronteiras. Será esse o momento para dar a compreender a estes dirigentes que se devem demitir a aceitar a sua derrocada política.
Vítor Coelho da Silva
Dilma Roussef iniciou hoje ( 28 de março de 2023) como presidente do banco dos Brics em Xangai, na China. O banco das potências alternativas aos EUA, Brasil, Rússia, Índia e ainda a África do Sul chama-se oficialmente Novo Banco de Desenvolvimento (NBD). Este banco foi criado em 2015 e tem por finalidade estatutária fornecer apoio financeiro a projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável, públicos ou privados, nos cinco países-membros e noutras economias emergentes e países em desenvolvimento. O Banco tem sede em Xangai, nos antípodas das sedes do FMI e doo Banco Mundial e num Estado ao abrigo dos assaltos dos Estados Unidos.
A criação deste banco marca o fim da hegemonia absoluta do sistema financeiro dos Estados Unidos sobre o planeta, decorrente dos acordos de Bretton Woods, de 1944, que criaram o Banco Mundial e o FMI.
Continuar a lerAs manchetes sobre o conflito no leste europeu ressoam dizeres sobre uma “ofensiva de primavera” a qual, segundo “entendidos” especialistas, visará cortar a ligação terrestre entre a Rússia e a Crimeia. Tal esforço, não deixará de contar com amplos apoios dos EUA e seus apêndices geográficos como a EU, a NATO, e os países do chamado AUKUS, numa consagração, “informalmente assumida”, do principio, segundo o qual, todos somos parte interessada nesta guerra de potências.
Como se provará, após a primavera, a não ser que as forças leais ao odioso regime de Z., sejam capazes de incutir uma derrota fulminante nas forças russas, pouco resultará dessa “ofensiva” que não constitua, na prática, mais um passo decisivo na derrota estrutural do Banderismo.
Para tal não suceder, não basta cortar a ligação terreste com a Crimeia. É fundamental que a ofensiva resulte numa viragem estratégica do conflito, tirando ao exército russo uma iniciativa que retém, desde o ido dia 24 de Fevereiro de 2022, provocando uma retumbante derrocada na imagem interna do presidente Putin e sua queda. Tal sucedendo, voltará à agenda dos EUA, a instalação de uma base da NATO na Crimeia e a remoção do único porto de águas quentes da federação russa, com todas as consequências que tal daí adviria, não apenas para o povo russo, mas para a própria China.
Continuar a lerBenedictus de Spinoza (Amsterdã, 24 de novembro de 1632 — Haia, 21 de fevereiro de 1677), forma latinizada de Baruch de Spinoza , depois de ser excomungado pelo Judaísmo ,adotou o nome de Bento de Espinosa (português europeu) ou Benedito Espinosa (português brasileiro),e se auto intitulava “O Homem sem Superstições”.
Foi um dos grandes racionalistas do século XVII dentro da chamada Filosofia Moderna, juntamente com René Descartes e Gottfried Leibniz. Nasceu nos Países Baixos em uma família judaica portuguesa e é considerado o fundador do criticismo bíblico moderno e tambem representante do Panteísmo .
Conferência proferida pela Prof. Marilena Chauí na Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, em 1/10/2018.
Evento organizado pelo Laboratório de Estudos de Linguagem e Práticas de Tradução – LELPraT, da EFLCH/Unifesp.
O Deus de Spinoza (e de Einstein): Panteísmo, Panenteísmo ou Ateísmo? Uma conversa a partir do “Tratado Político-Teológico” e da “Ética” do filósofo iluminista Baruch Spinoza (ou Espinosa), em conexão com as declarações de Albert Einstein acerca de Deus e da Religião.
Leitura indicada: Ética (Baruch Spinoza) – https://amzn.to/3zjY9Ml
Como vejo o mundo (Albert Einstein) – https://amzn.to/3xhpkFL
Há a História escrita por historiadores e a história contada pelos redatores dos manuais escolares. A primeira é uma ciência e baseia-se em documentos, a segunda é o veículo de propaganda de quem detém o poder. Raramente coincidem.
Nos 4 anos da instrução primária aprendi na catequese a odiar judeus, hereges, maçons, apóstatas e comunistas. Na escola juntei a esses ódios de estimação, sem necessidade de orar contra os destinatários, os moiros e castelhanos. Aos 10 anos, fiz a comunhão solene, vestido de cruzado, e acabei fustigado com quatro sacramentos.
Continuar a lerGosto das
mulheres que envelhecem,
com a pressa das suas rugas, os cabelos
caídos pelos ombros negros do vestido,
o olhar que se perde na tristeza
dos reposteiros. Essas mulheres sentam-se
nos cantos das salas, olham para fora,
para o átrio que não vejo, de onde estou,
embora adivinhe aí a presença de
outras mulheres, sentadas em bancos
de madeira, folheando revistas
baratas. As mulheres que envelhecem
sentem que as olho, que admiro os seus gestos
lentos, que amo o trabalho subterrâneo
do tempo nos seus seios. Por isso esperam
que o dia corra nesta sala sem luz,
evitam sair para a rua, e dizem baixo,
por vezes, essa elegia que só os seus lábios
podem cantar.
Uma edição publicada no âmbito das comemorações do Centenário do nascimento de Eduardo Lourenço que decorrerão em 2023.
«O que não hesito chamar amizade, ainda que apenas epistolar, destes dois camaradas de letras iniciou-se, creio, com o envio, por Jorge de Sena, do inquérito sobre André Gide que se destinava e foi publicado em Unicórnio, em Maio de 1951. Quando ou como se conheceram pessoalmente não sei exactamente, mas sei que se dedicaram amizade, respeito e admiração mútua por cerca de 28 anos. Para mim, Eduardo Lourenço começou por ser o ‘Faria’, ainda meu contemporâneo na Faculdade de Letras de Coimbra, finalista quando eu, tardiamente ‘caloira’, começava a minha via-sacra de aluna ‘voluntária’, enquanto ele se desenhava já como diferente dos demais.»
Mécia de Sena, «Acerca desta correspondência»
Esta frase, empregada quando alguém prefere não revelar nenhum segredo em voz alta, nasceu, aparentemente, na França durante a perseguição dos hugonotes – Protestantes franceses de doutrina calvinista – que terminou com um terrível massacre iniciado na noite de San Bartolomeu em 24 de agosto de 1572 em Paris.
O massacre na capital francesa durou pelo menos uma semana, e se espalhou para outras partes do reino, onde persistiu até o outono.
A história conta que, durante a segunda metade do século XVI, Catarina de Médici – rainha consorte da França – que foi uma das pessoas que incitou os católicos a levarem a cabo a matança, era muito desconfiada, e para poder Espionar melhor as pessoas de quem mais suspeitava, mandou instalar nas paredes de diferentes quartos do Palácio Real dispositivos acústicos (alguns dizem que se tratavam de paredes falsas, tipo drywall, pelas quais se podia ouvir o que estava sendo falado no quarto ao lado).
Porém, assim que o recurso foi descoberto, entre os membros da corte e a servidão, passaram a dizer que ‘as paredes tinham ouvidos’. E assim, com o tempo, a expressão passou a ser provérbio. E daí nasceu o dizer que ′′ lhes murs ont des oreilles ′′ ou ′′ as paredes ouvem “.
Os presidentes russo e chinês, Vladimir Putin e Xi Jinping, assinaram duas declarações conjuntas, uma sobre o fortalecimento da parceria abrangente e da cooperação estratégica, e outra sobre o desenvolvimento da parceria econômica russo-chinesa em áreas-chave até 2030, disse o presidente do país asiático.
“Assinamos uma declaração conjunta sobre o fortalecimento da parceria abrangente e da cooperação estratégica entrando em uma nova era. E uma declaração conjunta sobre um plano para desenvolver áreas-chave da cooperação econômica China-Rússia até 2030″, disse Xi após se encontrar com Putin no Kremlin na terça-feira.
O líder chinês acrescentou que traçou com Putin um plano para desenvolver “relações bilaterais e cooperação em todas as áreas em um futuro próximo”.
Como Putin declarou por meio de um comunicado, as duas declarações assinadas com Xi “refletem totalmente a natureza especial das relações russo-chinesas, que estão no mais alto nível de desenvolvimento da história”.
Continuar a lerIt’s been six weeks since I published a report, based on anonymous sourcing, naming President Joe Biden as the official who ordered the mysterious destruction last September of Nord Stream 2, a new $11-billion pipeline that was scheduled to double the volume of natural gas delivered from Russia to Germany. The story gained traction in Germany and Western Europe, but was subject to a near media blackout in the US. Two weeks ago, after a visit by German Chancellor Olaf Scholz to Washington, US and German intelligence agencies attempted to add to the blackout by feeding the New York Times and the German weekly Die Zeit false cover stories to counter the report that Biden and US operatives were responsible for the pipelines’ destruction.
Press aides for the White House and Central Intelligence Agency have consistently denied that America was responsible for exploding the pipelines, and those pro forma denials were more than enough for the White House press corps. There is no evidence that any reporter assigned there has yet to ask the White House press secretary whether Biden had done what any serious leader would do: formally “task” the American intelligence community to conduct a deep investigation, with all of its assets, and find out just who had done the deed in the Baltic Sea. According to a source within the intelligence community, the president has not done so, nor will he. Why not? Because he knows the answer.
Continuar a lerO nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de ” foda-se! ” que ela fala.
Existe algo mais libertário do que o conceito do ” foda-se! “? O ” foda-se! “ aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor, reorganiza as coisas, me liberta. ” Não quer sair comigo? Então foda-se! “. Vai querer decidir essa merda sozinho(a) mesmo? Então “ foda-se!
” O direito ao ” foda-se! “ deveria estar assegurado na Constituição Federal.
Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo fazendo sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que ingará plenamente um dia. ” Pra caralho “, por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que ” pra caralho “? “ Pra caralho “ tende ao infinito, é quase uma expressão matemática. A Via-Láctea tem estrelas pra caralho . O Sol é quente pra caralho, o universo é antigo pra caralho, eu gosto de cerveja pra caralho, entende?
Continuar a lerConcluindo: Se houver a convicção funda da importância da Igreja, cuja missão é levar e entregar, por palavras e obras, a mensagem de Jesus à humanidade de cada tempo, para a vida das pessoas e das sociedades, estas questões não poderão deixar de ser debatidas com “liberdade e audácia”.
O padre italiano Antonio Rosmini foi um notável filósofo e teólogo do século XIX, que, perante as transformações que então se operavam, escreveu, por amor à Igreja, em 1832, um livro famoso com o título Delle cinque plaghe della Santa Chiesa (Sobre as cinco chagas da Santa Igreja). Desgraçadamente, a obra foi condenada e colocada no Index Librorum Prohibitorum (Catálogo dos livros proibidos). Mas, lentamente, a sua memória foi reabilitada e até foi beatificado em 2007 por Bento XVI. Em síntese, quais eram essas chagas? “O distanciamento entre o clero e o povo (na vida e na liturgia — não esquecer que as celebrações litúrgicas eram em latim); a fraca formação do clero, tanto no plano cultural como espiritual; a desunião entre os bispos; a intromissão da política na nomeação dos bispos; a riqueza acumulada pela Igreja”.
Na esteira de Rosmini, o padre espanhol Luis Pose Regueiro, historiador da Igreja, acaba de publicar em Religión Digital, “as dez chagas da Igreja”. Baseado no essencial do seu texto, deixo aí uma reflexão sobre essas chagas.
1. O tradicionalismo e o individualismo. Vivemos em tempos de confusão, incerteza, perplexidade, e, neste quadro, há a tentação de “refugiar-se anacronicamente na segurança do antes” — sempre se fez assim — ou então “isolar-se” no que cada um considera o correcto e mais seguro. Ora, o que se impõe é ir ao Evangelho e procurar “um caminho o mais possível comum”, seguindo o velho princípio: “nas coisas necessárias, unidade; nas duvidosas, liberdade; em tudo, caridade.”
Continuar a lerQuem foi o homem cujo nascimento hoje celebramos? Desde o século XIX, o estudo crítico do Novo Testamento e do primeiro cristianismo tem tentado reconstituir quem terá sido o «Jesus histórico». Em que ponto estamos desta investigação? Vou dar-vos uma proposta de biografia do Jesus real.
Jesus nasceu em Nazaré, na fase final do reinado de Herodes, o Grande (rei que morreu em 4 a.C.). Era filho de um construtor chamado José e da sua mulher, Maria.
Jesus era o mais velho de vários irmãos e irmãs. Em casa, falava-se aramaico; mas Jesus beneficiou do facto de Nazaré estar perto de cidades gregas, como Séforis, cuja distância de Nazaré corresponde à que medeia, na nossa cidade do Porto, entre o Estádio do Dragão e a rotunda da Boavista. Em toda a volta de Nazaré, falava-se grego. De Gádara, uma das dez cidades gregas da zona, era originário o maior poeta grego do século I a.C., Meleagro. A helénica Séforis tinha um teatro; e Jesus sabia o que era o conceito grego de «actor», pois usou a palavra grega «hipócrita» numa acepção sem qualquer equivalente no aramaico falado em casa ou no hebraico da Escritura.
Jesus recebeu uma educação judaica baseada nessa Escritura e foi certamente o rapaz intelectualmente sobredotado de que vemos reflexo em Lucas 2:47. As pessoas não lhe chamaram «mestre» à toa.
Nos anos 20 do século I, Jesus contactou com o movimento de João Baptista, que apelava aos israelitas que «mudassem de mentalidade» e que, por meio do baptismo no rio Jordão, obtivessem o cadastro limpo perante Deus que, oficialmente, só podia ser obtido por meio do sacrifício de animais no templo. João Baptista atraiu a má vontade da elite sacerdotal de Jerusalém; o mesmo aconteceria com Jesus.