O “mundo ocidental” acabou | Paulo Querido

Bem, alguma virtude Trump tinha de ter: deixámo-nos de terrorismozinhos e entrámos em guerra aberta. O “mundo ocidental” acabou. A lógica agora é outra. A Europa pode dar as mãos a Putin e acertar contas com o bloco russo, que para vencer Hitler injetou milhões de litros de sangue na Segunda Guerra Mundial contra o fascismo (mas quem ficou com os louros foram os EUA, thanks Hollywood). E alinhar estratégias de abertura com o bloco asiático, principal interessado no que conta: globalização humana, prosperidade via comércio.

Do lado dos béras estão os donos da civilização moribunda, que é a do petróleo e do século passado, e os seus capatazes militares, os trumps que exploraram o voto da América interior moribunda para a sua cruzada contra a civilização.

Isto em português simples e antes que o desenho se acabe de formar.

Retirado do Facebook | Mural de Paulo Querido

O homem é um ser perverso | Carlos Vale Ferraz

Texto- síntese da comunicação de Carlos Vale Ferraz para a Sessão “Palavra de Escritor” do Grupo 3 de Oeiras da Amnistia Internacional – Biblioteca Operária Oeirense, 30 Março 2017
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No dia 30 de Março falei na seção de Oeiras da Amnistia Internacional. Escolhi o tema da perversidade do homem, que estas dignas organizações tentam minimizar. Deixo aqui alguns tópicos, um pouco à laia de informação sobre o inimigo que enfrentam.
«O homem é um gorila lúbrico e feroz» escreveu Hipólito Taine, um positivista francês do século XIX, que tentava compreender o homem à luz de três fatores determinantes, o meio ambiente, raça e momento histórico. À luz destes factores não temos motivos para nos congratularmos com a evolução da nossa espécie. Utilizei esta citação no meu primeiro romance «Nó Cego». No romance que irá sair em Setembro/Outubro mantenho-me céptico quanto natureza do homem. Kant considerava os cépticos como nómadas, e como vigilantes da razão. Tenho sido nómada do espírito e procurado ser mais céptico que asséptico. Não ser asséptico é, para mim, não acreditar na bondade do homem, mas que o bem existe e que se opõe ao mal. Estou fora da moda que tudo relativiza. De que o mal é fruto do meio. Nos meus romances responsabilizo as minhas personagens. Não gosto de coitadinhos. Também recuso a leitura das grandes religiões sobre a bondade intrínseca do homem, por ele ter sido criado à semelhança de Deus e Deus não poder ser mau. Pode, como se verifica pelas suas criações. Não estou mal acompanhado. A má opinião sobre a humanidade é antiga. A natureza humana em Platão é degenerada, mas ele considerava que a degeneração podia ser travada através do uso da razão e pela contemplação do Sumo Bem pelo homem. Discordo desta parte. É a inteligência e a razão que tornam o homem um ser perverso.

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(…) as coisas da bola (…) | José Teixeira

O meu pai António nunca leu um jornal desportivo – lá em casa lia-se o “Século” de manhã e o “Diário de Lisboa” à tarde, e as coisas da bola eram-lhe indiferentes, até incomodativas. Nas férias, em São Martinho, eu ia-lhe buscar os jornais à papelaria na “rua dos cafés” e ele dava-me dinheiro para que eu também comprasse “A Bola”, que saía 3 vezes por semana. Ele achava piada (ou seja, bem) que eu lesse jornais, eu queria-os pelos nomes do ciclismo, do “Tour” e também da “Vuelta”, com os quais decorávamos as caricas para os “grandes prémios” nas pistas de praia, e também pelas notícias de Deus Nosso Senhor Vítor Damas, do Yazalde, do Nelson, do Marinho e Manaca, do Dinis e Bastos e Alhinho, e depois do Fraguito (sempre) de meias-caídas, também do Carlos Lopes, Aniceto Simões, Nelson Albuquerque, da belíssima Conceição Alves, Jorge Theriaga, Manuel Brito, Ramalhete, Rendeiro, Sobrinho, Xana e Livramento e tantos outros.

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Poesia | Inês Salvador | José Luiz Sarmento Ferreira

Escrevem umas coisas que não entendem, sombreadas de palavreado arcaico e de aqui e ali, na tentativa falhada da vida em vernáculo, uma pífia imagem pornográfica e acham que estão a escrever poesia. As massas gostam. As lasanhas, as carbonaras, as pizzas e os raviolis, gostam. A gordura gosta do pífio. Os azeiteiros comem à mesma mesa. Alfabetizamos, a literacia não se cumpriu. Já os restaurantes italianos expandiram bem. Um alfabetismo obeso, sem educação do gosto. Por complexo, se não se entende é arte, se for estrangeiro é melhor.
Para as estrangeiras há um lote crescente de prestáveis moços a oferecer serviços. Um atropelo à circulação. Sou portuguesa e não estou de férias, não parecendo. Parecendo, estes moços são poesia pífia.
Os Miseráveis de Victor Hugo e os grotescos de Dickens, um scanner social.

Retirado do Facebook | Mural de Inês Salvador

Comentáro ao texto supra de José Luiz Sarmento Ferreira:

Há um mito nórdico sobre a origem da má poesia. A história pode ser encontrada na recolha feita por Neil Gaiman. Como dá muitas voltas, não a vou resumir aqui. Destaco apenas o final: Odin, tendo roubado o hidromel da poesia ao gigante que o tinha guardado e não o partilhava com ninguém, transforma-se em águia e voa para a residência dos deuses, onde Thor e os outros, que entretanto se tinham dedicado à construção de tonéis, estão à sua espera. O gigante espoliado persegue-o, também transformado em águia. Chegado a Aasgard, morada dos Aesir, Odin regurgita o hidromel para os tonéis; e é por isso que os homens têm hoje o dom da poesia. Mas a história tem uma coda: pouco antes de chegar a Aasgard, Odin solta pelo ânus uma bufa monumental e fétida que vai bater em cheio no bico e nos olhos do seu perseguidor. Este, desorientado, volta para trás e vai-se lavar no tonel que tanto se tinha esforçado por guardar mas está agora vazio. A água suja dessa lavagem ainda está no tonel do gigante. E é assim que sabemos ainda hoje, sempre que ouvimos um mau poema, com rimas forçadas, métrica coxa, léxico impreciso, ideias feitas ou metáforas despropositadas, de que tonel bebeu o poeta.

AÇORDAS, SOPAS DE PÃO E MIGAS (1) | António Galopim de Carvalho

Açorda é uma herança directa da presença muçulmana neste “Garb-Al-Andaluz, antre Tejo e Odiana”, durante os séculos VII a XIII, onde se confeccionava a “ath thurda”, um alimento constituído por pedaços de pão mergulhados num caldo, mas não esmigalhados e amassados. Segundo o mestre da gastronomia, Alfredo Saramago, este tipo de alimentos, à base de ervas aromáticas, alho, azeite, pão e água quente, veio de um tempo pré-romano, atravessou os cinco século de ocupação romana, tendo sido os árabes que, durante outros cinco séculos de presença, a fixaram e lhe deram a importância que teve entre eles e ainda tem entre nós constituindo um dos nossos pratos mais regionais.

Para os alentejanos, o termo migas designa um alimento igualmente à base de pão, mas embebido num caldo e, a seguir, esmigalhado e amassado. Este tipo de confecção, embora mais espapaçado, é aquilo que, em Lisboa e noutras regiões do país, impropriamente, se chama “açorda”. Cozinhadas a partir de múltiplas receitas, variando de lugar para lugar, as “açordas de marisco”, que percorrem o litoral, do Minho ao Algarve, são, na realidade, migas. Dando satisfação a numerosos apreciadores, temos, ainda a “açorda com ovas de sável”, que se faz no Ribatejo, confecção com lugar cimeiro na gastronomia portuguesa. Umas e outras estão mais de acordo com as nossas migas, inclusivé as de batata, também elas esmigalhadas e amassadas.
Assinale-se que o termo migas radica no étimo latino, “mica”, que significa migalha, partícula, o mesmo que deu nome aos minerais conhecidos por micas, a branca (moscovite) e a preta (biotite).
Consciente desta realidade cultural dos alentejanos, o poeta João de Vasconcelos e Sá, avô do nosso fadista Pinto Basto, cantou, na revista musical, “Palhas e Moinhas” levada à cena, em 1939, no teatro Garcia de Resende, em Évora, a diferença entre os usos destas duas palavras no Alentejo e fora dele.
«Terra de grandes barrigas
onde só há gente gorda.
Às sopas chamam açorda
à açorda chamam-lhe migas. »

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(…) numa rotação lasciva e desafiadora (…) | Inês Salvador

Tanto se está a falar da Madonna, pois vou contar uma história. Há uns anos, e já lá vão uns quantos, fui parar à área VIP da Moda Milão para assistir a um desfile “reservado”. Às tantas, todas as atenções estavam viradas para alguém que acabava de entrar, mas que de tão ladeada de seguranças, uns moços gigantes africanos muito bem-apessoados, mal se conseguia perceber logo quem era. O círculo de seguranças foi abrindo até deixar ver a pequena figura de uma mulher de pele branca, muito branca, muitíssimo branca, branca como ninguém quer ser, da cor das folhas de papel, das paredes caiadas. da neve e do açúcar. A pele imaculada, mas apertada para os pululantes tendões que se debatiam a cada passo com as veias azuladas da cartografia do tónus. O olhar, mais que os olhos, imparáveis mas lentos, numa rotação lasciva e desafiadora, que tudo parecia notar. Era a Madonna. Sorria, sorria sempre, parecia ver-nos a todos, parecia sorrir a todos. Firme e certeira, sentou-se no lugar que lhe estava reservado. A Madonna viu o desfile, nós vimos a Madonna.

Retirado do Facebook | Mural de Inês Salvador

“AI PORTUGAL, PORTUGAL!” | Francisco Seixas da Costa

Roubei o título a uma canção de Jorge Palma, neste dia de alegria e boa música, com a consciência de que a letra conclui pela questão “… de que é que tu estás à espera?”. A um país fazem falta momentos como estes, uma difusa ideia de que tudo está a correr bem, de que os astros se conjugaram para fazer sorrir as pessoas, de que Portugal está na moda. E, na verdade, está, de uma certa forma, e isso é bom e deve ser aproveitado – no plano material e naquilo que isso possa induzir no bem-estar das pessoas que por cá vivem. Nestes tempos de alguma euforia, parecerá quase sacrílego (e em coro com malévolos e ácidos cultores da desgraça) alertar, conta o vento dominante, dizer que tudo isto são boas ondas passageiras, que a realidade de fundo permanece, neste que é, de há muito, o país mais pobre da Europa ocidental, emissor de gente para o mundo, pela incapacidade de lhe proporcionar futuro onde nasceu. Gozemos bem estes dias, embora o passado nos venha ensinando, desde há séculos, que temos uma endémica incapacidade para sustentar os nossos episódios de sucesso e uma insuperável dificuldade em cavalgá-los para construir um futuro sereno, próspero, que venha a evitar novos ciclos de depressão e angústia, como os que, ainda há pouco, atravessámos. O melhor serviço que poderíamos prestar a nós mesmos, nestes dias de euforia e de otimismo, seria tomar a decisão de nos organizarmos definitivamente para a mudança, para o rigor, para a disciplina, para a não perda de tempo, para a pontualidade, para o respeito pelos outros, para o fim do xicoespertismo, para que esta não fosse mais uma “alegria breve”, para usar o termo cunhado, para outra realidade, por Virgílio Ferreira. Mas, se calhar, se viéssemos um dia a mudar, não seríamos nós, dirão alguns. Provavelmente, é neste eterno ser ou não ser – glórias e derrotas, euforias e depressões, do “agora é que é!” ao “não vale a pena!” – que, afinal, está a graça (e a desgraça) deste país.

Retirado do Facebook | Mural de Francisco Seixas da Costa

O Papa do exemplo | Daniel de Oliveira in jornal “Expresso”

Não sendo a Igreja Católica uma instituição democrática, o Papa percebeu que a adesão popular à sua liderança era indispensável para reformar e purificar a Igreja. De tal forma que, num tempo de desconfiança nas instituições democráticas, ele consegue concentrar em si a simpatia que falta aos líderes políticos. Fosse Bergoglio um verdadeiro político e poderia ser acusado de “populismo”, como está na moda escrever-se. E será, se isso apenas implicar responder, como é suposto a Igreja fazer, ao sofrimento dos mais pobres e abandonados, não apenas através do trabalho social, mas através de gestos, imagens, símbolos. Este é, sem qualquer dúvida, o seu Papa. A quem oferece o seu exemplo de despojamento e coragem. E a sua mensagem política é radical, como é sempre a mensagem profética. Numa história carregada de contradições, o Papa Francisco escolheu, nas muitas igrejas que há na Igreja, a Igreja libertadora à Igreja castigadora, a Igreja dos pobres à Igreja do poder. Eu, não crente desde sempre e dificilmente convertível, deposito imensa esperança na Igreja do exemplo que este Papa nos promete. Sei que não sou o único. E sei que uma igreja que se quer universal não se dirige apenas aos seus.

Retirado do Facebook | Mural de Daniel de Oliveira

FÁTIMA | Francisco Seixas da Costa

Como ateu, tenho a minha opinião formada, desde há muito e em definitivo, sobre Fátima – a qual creio ser fácil de presumir. Essa leitura (certa ou errada) tem a montante um esforço de racionalidade, que é natural em quem não foi “tocado pela fé”. Não me recordo de alguma vez ter discutido o tema de Fátima com crentes, porque sempre entendi que me situava num plano diverso, e irreconciliável, no tocante à interpretação do fenómeno. Mas que fique claro: respeito sinceramente quem acredita no “milagre” de Fátima, como matéria de fé.

Serve isto para dizer que, sendo embora “de outra freguesia”, acho de uma grande insensatez o debate que aí vejo, envolvendo figuras da igreja, sobre se o que se passou há um século, em Fátima, foi uma “visão” ou uma “aparição”. São reflexões sobre os factos que, em alguns casos, relevam da procura de uma certa racionalidade. Ora Fátima ou é uma matéria estrita de fé ou não é – e aqui tudo muda de figura. Posso estar enganado, mas ao enveredar por estas “technicalities”, a igreja católica abre um caminho fácil à contestação de Fátima. Se segue por esta via, com facilidade podem ser trazidos à colação textos de Tomás da Fonseca, de Mário de Oliveira e até de Fina da Armada, entre muitos outros. É isso que querem? Eu aconselharia a que, quem acredita, continuasse no registo cândido da Virgem que apareceu aos pastorinhos sobre uma azinheira. E ponto.

Retirado do Facebook | Mural de Francisco Seixas da Costa

O riso das mães | Miguel Esteves Cardoso in jornal “Público”

A minha mãe está sempre a voltar. Aparece-me mais vezes do que quando estava viva. Sinto-a a rir-se dentro de mim, a desafiar-me a lembrar-me dela: “Diz lá então o que é que diz esta mãe tão chata que não te deixa em paz?”

Antes de morrer ela confidenciou-me “as mães, por muito boas que sejam, acabam sempre por deixar mal os filhos”. Em inglês: they always let you down. Senti-me imediatamente culpado: não estaria ela a falar nos filhos? Não somos nós que as desiludimos, num instantinho?

As mães não nos deixam ficar mal: não nos deixam. Por muito bem que estejamos elas voltam. Até voltam mais quando estamos bem e esquecemos as saudades que temos delas. Voltam para nos fazer rir, voltam para nos mostrar como, voltam para ver as coisas com os olhos delas.

Há um grande amor que se solta quando a presença física desaparece. Há um grande amor que espera por esse vazio para se mostrar. É como a voz dela dentro de mim: só comecei a ouvi-la no silêncio que caiu à minha volta quando ela se foi embora. Durante uns tempos — que nunca mais acabavam — doía-me que eu não pudesse falar com ela. Mas doía-me ainda mais ela não poder falar comigo.

Sim, não posso telefonar-lhe. Mas já não preciso. Ela fala comigo várias vezes por dia. Eu conto à Maria João, tal e qual tivesse acabado de falar com ela. Ela ajuda-me a rir, a perceber, a entregar-me.

As mães só fingem que nos deixam ficar mal. A verdade — que também é triste — é que não nos largam. Porque nós não as deixamos. Nem podemos.

Miguel Esteves Cardoso

https://www.publico.pt/2017/05/07/sociedade/noticia/o-riso-das-maes-1771242

França: o grande perturbador europeu | Carlos Matos Gomes in “Medium.com”

Gostar da França não me impede de ler a sua história sem arrebatamentos e olhar para as suas grandes figuras com a distância a que nos devemos colocar de quem nos vê como alimento, ou como combustível para a fornalha dos seus egos.

Não posso influenciar as eleições francesas, mas as eleições francesas influenciam-me. Os perigos do ricochete conferem-me o direito à opinião. As falsas promessas do nacionalismo francês que estão à venda na segunda volta das eleições francesas constituem a maior ameaça para mim e para a Europa. Isto porque o nacionalismo francês é, tem sido sempre, a causa das grandes catástrofes da Europa.

A França e o nacionalismo francês são o maior perturbador Europeu.

Ao contrário do que a historiografia francesa, os seus brilhantes pensadores têm querido e conseguido impingir como verdade, o principal perturbador europeu é a França e não a Alemanha, ou a Prússia, ou o império austro-húngaro. É por a França ser o trouble maker europeu que as eleições para a presidência da República Francesa são tão importantes para os europeus.

Napoleão, a estrela quase anã do nacionalismo francês, era um oportunista, antes de ser um tático militar, era um videirinho com a única ambição de subir na vida. Escreveu numa carta à irmã: Como o nosso pai se orgulharia do que nós conseguimos! “ Voilá. Rodeou-se de pequenos escroques — que serão os seus generais, os seus marechais. Tipos, como ele, capazes de tudo para se promoverem. O nacionalismo francês tem estas raízes de obscuros trepadores sociais, violentos e sem escrúpulos. A família Le Pen é um típico produto desta França de pequenos negociantes, de pequenos traficantes, de pequenos criminosos. A biografia da maioria dos generais e marechais de Napoleão é a de faquistas de esquina, corruptos como intendentes, corajosos fisicamente quando se trata de salvar a pele, incultos e com fé no chefe, enquanto ele lhes garantir o direito ao saque. A única grandeza dos nacionalistas franceses está nos dourados e nas plumas dos uniformes com que disfarçam a sua cupidez.

Ter um sargento da cavalaria napoleónica arvorado em general, ou marechal, de espada desembainhada e cavalos à carga a dirigir a França não augura nada de bom.

O nacionalismo francês, com estas origens napoleónicas, provocou a guerra contínua na Europa desde 1796, quando Bonaparte marcha para a campanha de Itália, até à derrota em 1815, em Waterloo. Em 1870 nova guerra nacionalista contra os alemães por causa da Alsácia-Lorena (guerra franco-prussiana), depois a I Grande Guerra, a derrota na II Guerra Mundial, a humilhação da Indochina, a arrogância racista que terminou com a derrota na Argélia…

A vitória do nacionalismo francês termina sempre com uma guerra e com uma derrota.

A família Le Pen é herdeira desse negro passado, sempre com o engodo de restituir a grandeza da França, e afirmar a superioridade dos franceses!

Há sempre crentes para estes saldos de promessas! No domingo saberemos quantos!

Carlos Matos Gomes | 1946; militar na reforma, historiador in Medium.com

Argélia | Formação Profissional

Empresas de Formação Credenciadas ou Formadores Diplomados para:

Pedreiros
Canalizadores
Eletricistas
Ladrilhadores
Azulejadores
Carpinteiros de limpos e toscos
Carpinteiros de acabamentos
Pintores de Construção Civil
Técnicos / Condutores de Obra
Técnicos de Topografia
Técnicos de Medições e Orçamentos
Técnicos de Energias Renováveis
Técnicos de Instalações AVAC
Técnicos de Instalações Elétricas

Exige-se domínio da língua francesa – Formação a prestar em Argel, Argélia.

Respostas com CV para: Vítor Coelho da Silva, viplano@hotmail.com