
O que nos tranquiliza no sono é a certeza de que dele retornamos.
E ele nos cura temporariamente da fadiga pelo mais radical dos processos,
isto é, arranjando para que cessemos de existir durante algumas horas.
Marguerite Yourcenar
O que nos tranquiliza no sono é a certeza de que dele retornamos.
E ele nos cura temporariamente da fadiga pelo mais radical dos processos,
isto é, arranjando para que cessemos de existir durante algumas horas.
Marguerite Yourcenar
Quando a política entra demasiado nas nossas vidas, causando guerra e sofrimento, em vez de paz e justiça, isso significa, quase sempre, que aqueles a quem foram entregues os destinos dos povos estão a trair, por motivos diversos, a confiança que lhes foi depositada.
Hoje quero sair desse pior da humanidade – a má política feita por gente que sem ela seria invisível – para dar lugar ao melhor da humanidade, aquela que se transcende pela arte, pela poesia, pelo pensamento.
Noite de estreia da peça de Florian Zeller, O Filho, no Teatro Aberto em Lisboa. Quando o pano caiu na última cena, o público permaneceu num silêncio hirto e comovido, apenas quebrado por um longo e reiterado aplauso, quando os atores se apresentaram, finalmente, perante os espectadores. Depois do imenso sucesso de A Mãe (2010) e de O Pai (2012), O Filho (2018) é claramente a obra mais trágica da trilogia de Zeller. Um enredo simples: um pai (Paulo Pires) separa-se da sua mulher (Cleia Almeida) para começar uma nova relação (Sara Matos). Um filho adolescente (Rui Pedro Silva), vivendo com a mãe, afasta-se da escola e dá sinais de desinteresse pela vida. O pai e a nova companheira recebem o filho, empenhando-se para o apoiar. Só falta o coro para declarar o império do destino… Numa entrevista, Florian Zeller explica como o pai é o agente maior desse processo. Ele está de tal modo convicto da sua culpa que descarta outros apoios, nomeadamente médicos, para o mal do filho, tomando decisões erradas. Diz Zeller: “é ao lutar [o pai] com todas as forças contra o seu destino que o cumpre inescusavelmente.” O excelente desempenho dos atores é servido por uma versão, cenografia e encenação de grande qualidade da responsabilidade de João Lourenço e Vera San Payo de Lemos.
Continuar a lerPARA MELHOR COMPREENDER A GUERRA NA UCRÂNIA | 10/07/2022
Sem a luz da história, é impossível interpretar corretamente os eventos que ocorrem no solo da atual Ucrânia.
“Segundo esta doutrina, não há movimento na natureza que possa provir de nada, ou ser aniquilado – da mesma maneira que no mundo material, nenhuma forma individual pode entrar na realidade da existência, senão indo beber no fundo infinito da matéria, eternamente semelhante a si mesmo – assim todo movimento tira o princípio da sua existência do fundo infinito das forças, eternamente o mesmo, e restitui cedo ou tarde, de uma maneira ou de outra, à massa total a quantidade de força que dele tirou”. Ludwig Büchner – Força e matéria
Continuar a lerPenso em coisas simples. Só penso em coisas muito simples. Só vejo grupos de coristas e bailarinos com muitas lantejolas e muita disposição para se venderem à porta dos camarins – como há 50 anos no Parque Mayer. Ou em festas de arromba com champanhe, que os negócios vão de vento em popa.
Conclusões de 5 minutos de TV em 15 dias:
1.Localização do Aeroporto de Lisboa: Qual será a localização? Aquela que os promotores oferecerem melhores comissões. A decisão será de quem melhor souber distribuir o bolo. O ministro que defendia o TGV já foi à vida. Estava a empatar o negócio. A luta é por derrubar este governo, ou recrutar um ministro manejável! É do que se trata. Os locutores e os comentadores bem tentam disfarçar… mas trata-se dos negócios dos tipos que pagam a publicidade das TV! Dos casacas!
Continuar a lerNas últimas décadas, muitos partidos do centro-esquerda, assim como do centro-direita, abraçaram uma versão neoliberal da globalização do mercado que gerou ganhos para quem está no topo. E isso deixou a maioria dos trabalhadores, na verdade entre 50% a 60% da população, com poucos ganhos — se é que com alguns! Foi por isso que assistimos a uma estagnação salarial e à perda de postos de trabalho nas últimas quatro ou cinco décadas.
Como uma panda gigante se tornou símbolo das tensões entre EUA e China
Media americano e chinês divergem sobre devolução da ursa Ya Ya a país natal após 20 anos no zoológico de Memphis
SÃO PAULO
A panda gigante Ya Ya é praticamente uma americana honorária —nascida em Pequim em 2000, ela foi enviada para os Estados Unidos quando tinha só dois anos de idade.
Continuar a lerClicar no final do artigo para ver em VISTA DE PÁSSARO (ampliável)
O Aeroporto da Portela, em Lisboa, foi inaugurado a 15 de outubro de 1942 (há 80 anos), e é o maior aeroporto português e um dos maiores do sul da Europa, estando dotado de duas pistas, uma de 3805 metros e outra de 2400 metros.
O Aeroporto da Portela serve de base às duas principais companhias aéreas portuguesas, a TAP e a Portugália.
Precisa de mais uma pista (de 4 kms) – e haverá espaço para a fazer a poente – puxando pelos pergaminhos da Engenharia Portuguesa, uma das melhores do Mundo.
Disponibilizar terrenos em volta da Portela/Humberto Delgado, a oeste da actual pista para anexar ao aeroporto, compensando os proprietários com terrenos e habitação/construção equivalente?
Continuar a lerDe repente, quais cogumelos, na margem Sul surgiram ainda mais localizações possíveis para o novo aeroporto de Lisboa.
Além de Montijo e Alcochete, ambas já conhecidas, ontem foram escolhidas para estudo Rio Frio (curiosamente, uma das hipóteses mais antigas, já analisada no tempo do Estado Novo), também Pegões (a mais inesperada, mas que tem área livre e fica próxima dos terrenos do campo de tiro de Alcochete e poderá servir os interesses de quem ali já adquiriu terrenos) e ainda Poceirão (localização já apontada nos tempos de José Sócrates quando planeou o TGV como ligação ferroviária de Lisboa a Madrid, passando por Elvas) onde está prevista uma grande plataforma logística de carga, planeada já desde os tempos de governantes como Mário Lino e Ana Paula Vitorino.
Em comum o que têm todas estas cinco hipóteses? A obrigatoriedade de se atravessar o rio Tejo através das duas pontes existentes, cujo monopólio é da Lusoponte (detida pela Vinci e que, por seu turno, detém a concessão da ANA que gere os aeroportos de Portugal) ou então através da construção de uma nova ponte rodoferroviária que poderá ligar Lisboa, via Chelas, ao Barreiro, uma alternativa que já tinha sido equacionada nos longínquos anos 90 do século passado, nos governos de Cavaco Silva quando Ferreira do Amaral era ministro.
Assim, nas nove soluções futuras são admitidas as hipóteses de Portela + Alcochete, Pegões, Portela + Pegões e Rio Frio + Poceirão, a que se juntam as hipóteses já antes apontadas de Portela + Montijo, Montijo Hub + Portela, Alcochete, Portela + Santarém e Santarém. Foram afastadas completamente as hipóteses de Beja, Monte Real e Alverca.
O que se criticou no tempo de Sócrates, com o argumento de que o país não tinha dinheiro, nem para uma nova ponte sobre o Tejo nem para um TGV, parece agora ressuscitar. Se o aeroporto ficar na margem Sul e o Poceirão surgir, no mínimo, como nova área logística, torna-se para muitos inevitável que terá de se avançar com a obra da nova travessia do Tejo e com o comboio. A quem interessa esta hipótese mais cara? O Estado tem capital para isso?
Nos critérios de escolha da Comissão Técnica Independente estiveram a proximidade da capital, a possibilidade de expansão e a facilidade de acesso ao comboio. Quanto a este último critério, a única localização bem servida é Santarém através da Linha do Norte, exceto se a nova travessia rodoferroviária do Tejo se tornar uma realidade. Até ao fim do ano estará tudo estudado e, nessa altura, o governo deverá optar. Os dados estão lançados, a decisão é política.
Diretora do Diário de Notícias
A “vaca profana” da barbárie da civilização/Da sociedade hipócrita, pântano da condição humana/Planeta terra, vaca profana no aterro sanitário do espaço/Onde estão depositados todos os vermes/Vaca profana em palavras, atos, consumos e pertencimentos/Estátuas, cofres, palácios, igrejas, de um lado/miséria, fome, guetos, becos, cortiços, palafitas e miseráveis de outro lado/E a sagrada vaca profana do “lucro-fóssil” e do consumo-ração/Com o “medo-rabo” sociedade anônima/Que veio das cavernas e para as cavernas do futuro de infovias efêmeras/E singrará/Assim na terra como no céu de todas as vacas profanas/entre sóis, luas e agonias em verso e prosa. SCL, in, Feridos Venceremos, Berrar é Humano.
Os textos diferenciados de Silas Corrêa Leite, professor premiado, blogueiro premiado, e escritor premiado em verso e prosa, agora de novo e sequencialmente apronta seu mais emergente rebento, um livro de dezenas de seus melhores microcontos assustadores, nanonarrativas insurgentes, pondo os cornos pra fora da manada, afinal, viver não é só abanar o rabo.
Continuar a lerA pergunta, repetida nos media, sugerida nos cafés e ouvida nas ruas, anda aí, como provocação fascista, espécie de transferência de responsabilidade, oriunda dos herdeiros da ditadura para os que sabem o que lhe devemos.
Perguntar a quem ama a liberdade se esta valeu a pena é a ofensa de quem lhe é alheio, de quem se dava bem com a ditadura ou não faz a mais leve ideia do que foi. É como perguntar a um doente se valeu a pena a cura ou, a um cego, a recuperação da visão.
Os fascistas esforçam-se por minimizar a violência da ditadura, o número dos que morreram e ficaram estropiados na guerra colonial, só os de um lado, do outro não lhes interessa. Essa canalha que reprimiu durante 49 anos a simpatia pelo regime que prendia sem culpa formada, violava a correspondência, torturava adversários e os assassinava, essa súcia, filha do salazarismo, anda por aí, a reescrever a História e a responsabilizar quem teve a nobreza de perdoar aos algozes e cúmplices.
Como foi possível esquecer o Tarrafal, o Campo de S. Nicolau, Caxias, Peniche, Aljube e a Rua António Maria Cardoso? Será possível que, à medida que vão morrendo os que resistiram à ditadura, os herdeiros do ditador passem a esponja sobre o passado negro e o pintem de cor-de-rosa?
E mantêm-se calados os que têm obrigação de os desmascarar? Não há gravações dos gritos de dor e das lágrimas, que recordem as mães de filhos mortos, as mulheres dos maridos presos e as famílias destroçadas por perseguições?
Os próprios capitães de Abril, que tudo deram sem nada pedirem, já são vilipendiados pelos que lhes devem os lugares que ocupam, as sinecuras que distribuem e os negócios sujos de que ficam impunes.
No regresso manso de um fascismo larvar é altura de dizer basta, de varrer os ingratos que devem à democracia os lugares que ocupam, de limpar os órgãos da soberania dos ineptos e dos que se vingam dos que nunca quiseram a democracia, a descolonização e o desenvolvimento, dos que sentem náuseas e têm enxaquecas quando ouvem a voz de Zeca Afonso: Grândola, vila morena…
Retirado do Facebook | Mural de Carlos Esperança
Em 1943, Antoine de Saint-Exupéry escreveu o seu livro mais importante, O Pequeno Príncipe (1943), uma fábula infantil para adultos, cuja obra é rica em simbolismo.
O personagem principal do livro vivia sozinho num pequeno planeta, onde existiam três vulcões, dois activos e um já extinto.
Outro personagem representativo é a rosa, cujo orgulho, levou o pequeno príncipe a uma viagem pela terra.
Na viagem, encontrou outros personagens que o levaram ao desvendamento… do sentido da vida. A obra está traduzida e repetidamente reeditada no mundo inteiro.
Antoine de Saint-Exupéry, foi um escritor e ilustrador e piloto francês, nascido em 1900, e autor da famosa obra universal para crianças… que todas deveriam ler… O Pequeno Príncipe.
Morreu na guerra no Mar Mediterrâneo em 1944… aos 44 anos de idade, abatido por um caça da força aérea da Alemanha Hitlariana.
Continuar a lerSegundo o comentador, o primeiro-ministro “está vivo e não é de menosprezar”, tem “uma maioria absoluta e sabe que o Presidente é medroso” e não dissolverá o Parlamento para convocar novas eleições legislativas. As Causas tiveram emissão na SIC Notícias a 18 de abril.
Em 1973, na cidade alemã de Bad Munstereifel (RFA), foi dissolvida a Ação Socialista e fundado o Partido Socialista (PS), que já ultrapassou em anos os que a ditadura nos oprimiu.
Havia sonhos de liberdade nos resistentes antifascistas, mas foi uma bela madrugada de abril que os concretizou, 1 ano depois, sendo militares e não civis a tornar realidade os sonhos.
Vejo na primeira fila o saudoso amigo Joaquim Catanho de Meneses por entre outros rostos de quem vim a ser amigo, nomeadamente António Arnaut e Fernando Vale.
Saúdo os militantes do PS, em especial António Costa, sob ataques concertados do PR, da direita, dos neoliberais do PS e de numerosos trânsfugas.
Neste tempo de incertezas em que, após a pandemia, surgiu a guerra na Ucrânia onde se jogam interesses geoestratégicos globais, o Governo de António Costa é a referência de estabilidade que resiste à infâmia de comentadores, aos videirinhos que cospem no prato que os alimentou e à extrema-direita que explora o medo e incita ao ódio e à revolta.
Parabéns ao PS! Obrigado, António Costa.
Leonardo di ser Piero | Nasce em Vinci, Florença.| Mais conhecido como Leonardo da Vinci
Um dia como hoje, mas há 571 anos, nasce em Vinci, localidade de Florença, Grão-Ducado da Toscana, o grande artista, pensador e investigador que, pela sua insaciável curiosidade e genial polifacetado, representa o modelo do sábio renascentista.
Filho de um advogado florentino, que não lhe permitiu conhecer a mãe, uma modesta camponesa.
Formou-se como artista em Florença, mas grande parte da sua carreira desenvolveu-se em outras cidades como Milão, sob o patrocínio do Duque Ludovico Sforza, chamado Moro, ou Roma, onde trabalhou para Julio de Médicis.
Continuar a ler“Nosotros lo que hacemos, en lugar de provocar problemones, con fracasos estruendosos como fue la política de vivienda del Partido Popular, es construir soluciones”, ha asegurado Pedro Sánchez en la clausura de la conferencia municipal que el PSOE ha celebrado este fin de semana en València como pistoletazo de salida de la carrera de las elecciones municipales y autonómicas del próximo 28 de mayo.
Tras el acuerdo parlamentario alcanzado el pasado viernes para desbloquear la primera ley estatal de vivienda de la democracia, el presidente del Gobierno ha anunciado así este domingo que “vamos a ir más allá”. “El próximo martes, en el Consejo de Ministros vamos a aprobar la movilización de 50.000 viviendas de la Sareb para el alquiler a precio asequible, para los jóvenes y para las familias de nuestro país”, ha adelantado Sánchez.
Continuar a lerOu …
(Sobre mim, a minha liberdade de ler e entender as Escrituras – e de falar sobre elas – e a minha liberdade na escolha dos critérios com que estou a fazer a minha tradução da Bíblia).
Acredito que Jesus de Nazaré realmente existiu. (E digo isto apesar de já não me considerar formalmente cristão).
Acredito que Jesus interveio publicamente na Galileia e na Judeia, de uma forma que terá sido surpreendente e inovadora no contexto do judaísmo da época. Acredito que isso terá mudado a vida de muitas pessoas que ouviram o som real da voz dele; e acredito que Jesus foi crucificado em Jerusalém na década de 30 do século I.
No entanto, a metodologia histórica que escolhi seguir na minha tradução da Bíblia não me obriga a discutir se Jesus foi uma figura histórica (permitindo-me, porém, admitir que sim). O historicismo da minha metodologia incide na atitude perante os textos: obriga-me a considerar cada livro da Bíblia como entidade histórica própria, que existiu com identidade independente antes de se ter formado aquilo que veio a ser a Bíblia. Por outras palavras, não leio o Antigo Testamento pelo filtro do Novo Testamento, porque os livros do Antigo Testamento foram escritos antes de existir Novo Testamento. Não leio a Escritura judaica pelo filtro do cristianismo pela mesma razão histórica: para mim, o Antigo Testamento não é um «prelúdio» nem um «prenúncio» do Novo Testamento.
Continuar a lerEscritor e pesquisador brasileiro é homenageado por revista literária eletrônica em Portugal
A minha pergunta sobre a possível falta de um hobby vem de ver Adelto Gonçalves sempre ocupado. Ele é o único co-autor do Triplov cujos textos não tenho publicado na totalidade, porque me falta capacidade de trabalho igual à dele.
É um intelectual atento, amigo dos seus colegas, em quem se revela claramente um espírito de missão: a de dar a língua portuguesa ao mundo, na sua forma escrita e nos seus tão diversos registos, visto que ele não se ocupa apenas do português do Brasil e do português de Portugal, mas ainda de registos praticados em outros países lusófonos. Ousa comentar estas variantes, e realmente é preciso coragem, não s& oacute; por serem muito diferentes, como por a diferença desembocar por vezes ou na fraca inteligibilidade dos textos ou em campos diplomática ou politicamente delicados.
Continuar a ler29 Novembro 2019
“A figura de Jesus tem sido, infelizmente, um empecilho no relacionamento entre cristãos e judeus, uma justificativa para exclusão mútua, uma fonte de atrito e ressentimento. É de fundamental importância que Jesus seja reconhecido como um elo essencial entre os dois credos. Jesus é a ponte através da qual toda a cristandade passa a ser incluída como descendente de Abraão e, portanto, co-herdeira, juntamente com os judeus, do seu grandioso legado espiritual”, escreve Henry Sobel, rabino e ex-presidente da Congregação Israelita Paulista (CIP), recentemente falecido.
O texto foi publicado originalmente em: Aquino, M. F. (Org) Jesus de Nazaré. Profeta da liberdade e da esperança. São Leopoldo: Editora Unisinos, 1999, pp. 89-104.
Confesso que hesitei antes de aceitar o convite da Editora Unisinos para escrever este artigo. Afinal, Jesus é a figura máxima da cristandade e tive receio de penetrar em seara alheia. Mas, pensando bem, a seara não é de todo alheia, como veremos em seguida. Mesmo assim, traço estas linhas com profunda humildade, pisando em ovos, ciente de que a relação entre Jesus e o Judaísmo é das mais delicadas.
Continuar a ler
A poesia, após a libertação das amarras formais pelo movimento Modernista, é hoje uma das expressões artísticas mais livres e ecléticas, que tanto pode retomar o clássico, quanto flertar com o popular, com o coloquial. De uma forma ou outra, o sucesso na composição de uma obra dependerá do talento do poeta e de como ele utiliza o tradicional ou o popular com nova roupagem. O poeta goiano Adalberto de Queiroz, ao buscar no clássico e no erudito sustentação para a sua escrita, é um bom exemplo de como, na era da pós-modernidade, o artista pode trilhar diferentes vertentes e encontrar validade em suas estratégias a partir de um trabalho bem elaborado.
É FAKE – Banda norte-coreana não tocou “I Want Break Free” do Queen | Rafael Casado
Fazer pesquisa no Youtube para ver vídeo explicação com o título acima. | Tratou-se de uma montagem.
Very rare footage of the North Korean girl group ‘Moranbong Band’ and The North Korean Military Chorus.
NOTE: Alternate Reality footage
Nascido em 1872 no País de Gales e falecido em 1970, foi um dos mais influentes matemáticos, filósofos, ensaístas, historiadores e lógicos do século XX que, em vários momentos na sua vida, se considerou um liberal, um socialista e um pacifista.
A sua postura em vários temas foi bastante controversa.
Até à sua morte, a sua voz teve sempre grande autoridade moral, tendo sido um crítico influente das armas nucleares e da guerra dos USA no Vietnam: foi bem um líder carismático da minha geração.
Em 1950, recebeu o Prémio Nobel da Literatura, “em reconhecimento dos seus variados e significativos escritos, nos quais ele lutou por ideais humanitários e pela liberdade do pensamento”.
Russell iniciou seus estudos de Filosofia na Universidade de Cambridge, em 1890, tornando-se membro do Trinity College em 1908.
Continuar a lerO colapso da influência dos EUA sobre a Arábia Saudita e as novas alianças do Reino com a China e o Irã são emblemas dolorosos do fracasso abjeto da estratégia neoconservadora de manter a hegemonia global dos EUA com projeções agressivas de poder militar.
A China deslocou o Império Americano projetando habilmente, em vez disso, o poder econômico. Na última década, nosso país gastou trilhões bombardeando estradas, portos, pontes e aeroportos.
A China gastou o equivalente construindo o mesmo em todo o mundo em desenvolvimento. A guerra na Ucrânia é o colapso final do efêmero “século americano” dos neoconservadores.
Os projetos neoconservadores no Iraque e na Ucrânia custaram US$ 8,1 trilhões, esvaziaram nossa classe média, fizeram do poder militar e da autoridade moral dos EUA motivo de chacota, empurraram a China e a Rússia para uma aliança invencível, destruíram o dólar como moeda global, custaram milhões de vidas e nada fizeram para promover a democracia ou ganhar amizades ou influência.
Lamento, mas agora e aproveitando a ideia e partes de um texto que encontrei algures na “net”, vou mesmo ter de escrever sobre algo que me tinha prometido evitar – é que acabei de ouvir o comentador “chouriço” a anunciar, com a maior desfaçatez, precisamente o contrário do que tinha revelado há apenas dois dias quando atribuiu aos russos a malvadez de revelar documentos secretos do Pentágono, e já quando tinha caído um míssil na Polónia, também se tinha apressado a debitar os seus habituais dislates sobre as pérfidas intenções dos russos. É natural perdoarmos um erro, mas nunca um contínuo de falsas suposições, mentiras e trapaças, com o claro objectivo de enganar o público e levá-lo a continuar a apoiar um bando de criminosos que, tal como ele, também aldrabam este mundo e o outro.
Ainda aqui há tempos, o “chouriço”, em debate com outro comentador, disse que não tinha quaisquer dúvidas que a Rússia iria sofrer uma derrota militar no campo de batalha, denotando desse modo uma de duas características, a escolher por quem o ouviu, ou de ser um profundo ignorante da ciência militar, ou então de ser um mentiroso mentecapto.
Faz já mais de um ano que aguardo a primeira ocasião em que, de alguma forma, os comentadeiros entusiastas do Zé nazi consigam ter um mínimo de isenção e de razão – é que as certezas das suas análises deixam muito a desejar.
Continuar a lerTimestamp: 0:44 Has Bakhmut fallen? 2:50 Bakhmut is the keystone of this war 5:40 General Milley goofs and says Ukraine cannot win this war 8:20 DC will provoke China to engage in war and rumors of war 12:20 The US could not bring the NAVY against the Chinese Navy because of new strike capabilities 15:30 China only has one goal in this war 16:40 Pentagon orders B52 and aircraft carrier towards North Korea 16:50 North Korea is used by the Russians to distract US military 21:20 China now searching boats 24:00 China could be shut down quickly but they are infiltrating America through VISAS 28:00 Why Finland really joined NATO
“ESTAMOS APENAS MENTINDO”
INDIGNA-SE EX. ASSESSOR DA CASA BRANCA
“Não sei se a Ucrânia ainda existirá como um estado-nação até o final de 2023”, disse McGregor.
Douglas McGregor, coronel aposentado do Exército dos EUA e ex-assessor da Casa Branca, expressou incerteza sobre a existência de um país chamado Ucrânia no canal de Stephen Gardner no YouTube.
Ao mesmo tempo, notou a inevitabilidade de tal cenário, embora meios neoliberais como The New York Times, The Washington Post e The Wall Street Journal continuem a exagerar a fantástica tese sobre a vitória da Ucrânia.
“As condições dentro da Ucrânia são terríveis”. | Ela tem perdas terríveis. | Estamos apenas mentindo. | indigna-se o ex-assessor da Casa Branca.”
01/10/2022
“Quem começou a guerra?” – perguntam-me aqui com frequência, querendo com isso dizer que foi a Rússia, porque foi ela que invadiu a Ucrânia, e não o contrário, devendo portanto merecer condenação universal.
.A invasão foi russa – disso não há dúvidas. Já quanto a saber quem começou a guerra, a resposta é mais complexa – na verdade, o conflito não começou em fevereiro deste ano – se quisermos ser verdadeiros e honestos, teremos de reconhecer que começou em 2014, com o derrube de um presidente eleito – em eleições reconhecidas pela OSCE.
Foi aí que verdadeiramente tudo começou, com o recurso à violência e o envolvimento de milícias neonazis. Desde então nunca mais houve paz, porque o regime instalado em Kíev escolheu a força em vez do diálogo para lidar com as regiões russófonas e russófilas do leste que não aceitaram a mudança e a ela resistiram.
Portanto, teremos que diferenciar – quem invadiu foi a Rússia, mas quem deu início ao processo com recurso à violência, recusando sempre o diálogo, foi a Ucrânia. Além do mais, o regime ucraniano não é nem mais democrático nem menos corrupto que o regime russo.
Não há só bons de um lado e maus do outro. As responsabilidades têm que ser repartidas. Não queiram por isso transformar a questão numa cruzada, em que todos teríamos de alinhar por um dos lados, ajoelhar, beijar a cruz e partir para a guerra. Eles são todos eslavos e têm a mesma origem – são primos desavindos, que se odeiam e estão agora em disputa por território – eles que se entendam sem nos levarem para uma guerra nuclear.
Recuso, por isso, a chantagem moral permanente dos que, achando que têm toda a razão, se recusam a ver o outro. Não à guerra, não à censura e manipulação da informação, não à discriminação por motivos de nacionalidade. Negociações e Paz!
Le Président ukrainien Porochenko admet faire la guerre contre son propre peuple de l’Ukraine de l’est, contre les retraités, les ouvriers et les enfants: “Bravo” m’sieur le President de l’Ukraine “unie”….
The Ukrainian President Poroshenko admits that he is fighting against his own population in Eastern Ukraine, against retirees, workers and children: “Well done”, m’ster President of the “united” Ukraine…
EQUIPA: José Proença Furtado, Engº Civil | António Carmona Rodrigues, Engº Civil | António Gonçalves Henriques, Engº Civil | Ricardo Ferreira Reis, Economista | Rui Vallejo de Carvalho, Professor da UCL | António Segadães Tavares, Engº Civil | Fernando Nunes da Silva, Engº Civil | Luís Póvoa Janeiro, Professor da UCL
Esta é uma proposta autónoma-independente promovendo o desenvolvimento de Lisboa como HUB intercontinental de tráfego aéreo, e capaz de rapidamente resolver o presente obstáculo aeroportuário ao crescimento turístico de Portugal, sem comprometer a segurança / competitividade / sustentabilidade no horizonte da concessão aeroportuária (ano 2062).
CLICAR NESTE URL : https://hubalvercaportela.com
Par de pistas paralelas 03-21 (a azul) versus pistas analisadas por Eurocontrol / NAV (a vermelho e verde)
MACRON A TENTAR FUGIR DA VASSALAGEM AOS EUA … FAZ BEM … para tentar manter a China como principal parceiro comercial da Europa … vamos a ver como os restantes vassalos europeus reagem … pode ser que abandonem as políticas suicidas pelas quais perderam a Rússia como principal fornecedor de energia barata, além do mais … enfim, a Europa agora está dependente da energia cara dos EUA e tudo vai ser mais difícil …
NOTÍCIA:
— Macron, contra a intromissão da Europa no confronto entre os EUA e a China —
Continuar a lerDerramo os meus ‘ais’,
nem sei tão pouco porque o faço,
simplesmente esvazio as intempéries da alma,
lanço fogos de artifício sem espetáculo,
declamo na surdez vivida,
pinto na tela vazia e…
timbro sílabas, palavras e frases em forma de poesia.
Perguntam porque o faço,
afinal estão desprovidas de vida…dizem…,
meras palavras soltas numa profunda desordem gramatical…,
talvez seja eu, um caso perdido;
num caos corrompido,
atracado num cais desencardido.
Sou, sim…um caso inexplicável,
um turbilhão de sentimentos desordenados,
uma mulher que esvazia a alma perdida,
que toca – de mansinho – o seu DIZER,
E..que pouco lhe importa que a consigam entender.
Sandra Ramos
Há uma das antífonas mais repetidas neste tempo Pascal: Resurrexit, sicut dixit.
Ressuscitou, conforme disse, como disse.
Mas há um copista medieval que introduziu, talvez por engano ou talvez neste esforço de interpretação, introduziu uma mudança e, de facto, às vezes os erros levam-nos mais próximos da verdade. E ele escreveu: Resurrexit, sicut dilexit. Ressuscitou conforme amou, não apenas conforme disse, mas conforme amou.
Cristo ressuscitou conforme amou. E este mistério da sua Ressurreição é um mistério que nós temos que tatear dentro do amor. Só se entende dentro do amor. Porque amar é dizer ao outro: tu não morrerás.
É este amor, a consciência filial de Jesus, o amor do Pai, esta fidelidade que leva Deus a dizer a Jesus: Tu não morrerás.
E é aquilo que leva Deus a dizer a cada um de nós: tu não morrerás. É dentro do amor, é dentro do pacto que é o amor, este amor garantido pelo próprio Deus, que nós entendemos também o significado profundo da Ressurreição.
Sintamos isso, queridas irmãs e irmãos, sintamos que é isso que Jesus revela a cada um de nós. Esta voz de Deus que diz ao nosso coração: tu não morreste, tu não morrerás. Isto é, o desânimo, o cansaço, a fatalidade, a desesperança, a desistência, isso não pode triunfar no teu coração. Tu não morreste. Tu não morrerás.
Essa garantia que Deus dá. Esse levantamento. Essa recusa de um destino de morte.
Pe. José Tolentino Mendonça, Homilia do Domingo da Ressurreição do Senhor
Novo ‘leak’. Divulgados mais documentos secretos norte-americanos sobre guerra na Ucrânia (mas também sobre terrorismo). Desinformação?
Fonte – Expresso e NYTimes
Depois de o New York Times ter noticiado que documentos classificados com os planos dos EUA e da NATO para fortalecer as forças ucranianas terem sido divulgados online (aparentemente desde março), o mesmo jornal dá agora conta de que um novo lote de documentos classificados, que parecem detalhar os planos de segurança nacional dos EUA em relação à Ucrânia, mas também ao Médio Oriente e à China (e em relação a ameaças terroristas), também foi publicado esta sexta-feira em redes sociais como o Twitter.
Continuar a lerAs mulheres voam
como os anjos:
Com as suas asas feitas
de cristal de rocha da memória
para voar
soltas…
Primeiro
lentamente: uma por uma
Depois,
iguais aos pássaros
Continuar a lerO espaço-tempo é um dos conceitos físicos mais famosos. Ele surge como uma consequência da relatividade de Einstein e muda drasticamente a maneira como nós enxergamos o universo. Explicar o conceito não é fácil, mas aqui vai a minha tentativa nesse novo vídeo da série Explicado. Espero que gostem!
Você sabia que existe um número que está presente simplesmente em tudo? Da ponta do seu nariz à sua nuca, do centro da Via Lactea até sua extremidade, do miolo do girassol ao fim de sua pétala? Não? Qual seria esse número? Descubra agora mesmo: Conheça o número usado por DEUS para criar o MUNDO apresentado por Ivan Lima.
Michelangelo Merisi (1571-1610) de seu verdadeiro nome, ficou conhecido por Caravaggio, a aldeia que o viu nascer, na região da Lombardia, província de Bérgamo.
Pioneiro e notável representante do estilo Barroco, Caravaggio foi influenciado pelo italiano, Ticiano Vecellio (c.1480-1576), o renascentista que antecipou as principais características do supradito estilo.
Parte importante da sua obra incidiu sobre temas ligados à religião católica, nem sempre em obediência aos preceitos ditados pela Igreja do seu tempo, tendo, por diversas vezes, ferido as susceptibilidades dos seus clientes. Com efeito, em cenas religiosas e na representação de personagens, em vez de usar belas, etéreas e celestiais figuras, como era tradição, Caravaggio escolheu, homens e mulheres de um povo pobre e desprezado, com mendigos, crianças de rua e prostitutas, exagerando o uso do “chiaroscuro” (claro-escuro), dando origem ao chamado “tenebrismo” uma técnica ou estilo da fase inicial da pintura barroca, cujos principais expoentes são Caravaggio e o espanhol José de Ribera (1591-1652), em que os tons escuros, por vezes negros, contrastam com os fortes pontos de luz, através de uma iluminação forçada.
A sua influência no estilo barroco foi grande, e está patente, por exemplo, no contraste entre a luz e sombra, usado pelos pintores flamengos e holandeses, Rubens (1577-1640) e Rembrandt (1606-1669) e pelos espanhóis Velásquez (1599-1660) e Murillo.(1617-1652).
A entrada oficial da Finlândia na OTAN foi celebrada em toda a esfera da tecnocracia transatlântica como uma vitória da democracia e da liberdade. Jens Stoltenberg disse aos seus homólogos finlandeses na cerimônia inaugural que: “A Finlândia é mais segura e a OTAN é mais forte com a Finlândia como um aliado. Suas forças são substanciais e altamente capazes, sua resiliência é incomparável e por muitos anos as tropas da Finlândia e dos países da OTAN trabalharam lado a lado como parceiros. A partir de hoje, estamos juntos como aliados.”
Mas até que ponto essas afirmações são verdadeiras?
Enquanto a Finlândia gosta de comemorar o facto de que sua guerra de 1941-1944 com a Rússia não teve nada a ver com a Segunda Guerra Mundial, mas foi simplesmente uma aliança defensiva com a Alemanha contra a maldosa União Soviética, e enquanto a Suécia gosta de comemorar o facto de ter permanecido neutra durante a Segunda Guerra Mundial, a HISTÓRIA conta-nos uma realidade muito diferente.
Continuar a lerPara que o preço da habitação esteja ajustado ao rendimento das famílias, é necessário que o custo total de produção também esteja, o que não sucede por diversas razões. É portanto necessário inverter o atual sistema, reduzindo ou eliminando os custos que têm contribuído para aumentar os preços.
A produção de Mais Habitação, a que acrescento, Mais Ajustada ao rendimento das famílias, exige (i) a construção de Mais Habitação Pública, para os que não têm recursos; (ii) Mais Habitação com Rendas Acessíveis, a promover pelo Estado, autarquias e iniciativa privada, para os que precisam de apoio e (iii) Requalificação e reabilitação dos edifícios públicos devolutos que possam ser destinados a habitação. Ora, para o preço estar ajustado ao rendimento das famílias é necessário que o custo total de produção também esteja, o que não sucede por diversas razões. É portanto necessário inverter o atual sistema, reduzindo ou eliminando os custos que têm contribuído para aumentar os preços.
Não pode haver habitação acessível com custos inacessíveis. Esta é uma questão incontornável na abordagem das soluções, conforme procurarei transmitir neste texto, uma vez que a proposta de lei apresentada pelo Governo omite esta questão.
Para além do aumento da produção de habitação com custos mais baixos, importa também incrementar a oferta privada para arrendamento, atendendo à crescente mobilidade das famílias, número de divórcios e situações que justificam não comprar uma casa.
Continuar a lerNo dia 30de março deste este ano, no âmbito do programa “Mais Habitação” que pretende dar resposta às dificuldades enfrentadas pelas famílias portuguesas no acesso às habitações, o Governo português decidiu pôr fim ao Gold Visa em Portugal.
Embora não concordemos com esta decisão, discordamos ainda mais da forma como o processo é conduzido, o que coloca em risco os direitos de 12.000 investidores e cerca de 20.000 familiares. À luz do nosso compromisso com os nossos clientes e parceiros investidores, queremos assegurar-lhes que fizemos tudo o que estava ao nosso alcance para proteger os seus direitos.
Continuar a lerTchevengur, de Andrei Platônov, tradução de Maria Vragova e Graziela Schneider, com ilustrações da artista russa Svetlana Filippova, texto de apresentação de Irineu Franco Perpetuo, prefácio de Maria Vragova e posfácio de Francisco de Araújo. Belo Horizonte
I
O comunismo – talvez os nazifascistas bolsonaristas não saibam disso, já que ainda sonham pegar em armas para combatê-lo (risos) – é uma teoria louvável, que imagina um mundo ideal, semelhante ao celestial. Por isso mesmo, não é aplicável ao mundo dos vivos, idealizado talvez para uma geração extraterrestre, nunca para a espécie humana. Mais ideal ainda é o anarquismo, igualmente inaplicável, mas que, ao longo dos anos, atraiu muitas pessoas de bom coração, que imaginavam que seria aceitável sacrificar-se para garantir um futuro melhor para as gerações vindouras.
Quem visita a Rússia de hoje lamenta que o regime que se autointitulava comunista tenha deixado como herança apenas prédios velhos, com os encanamentos de fora, escadas rolantes do metrô que não funcionam, como se vê largamente em Moscou, ou trens de segunda classe que mais se assemelham aos que se veem em filmes sobre a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), enquanto a beleza arquitetônica que se admira é aquela deixada pelos czares em São Petersburgo. Em Moscou, não são muitos os locais que merecem ser vistos: a Praça Vermelha, o Teatro Bolshoi e mais um ou outro edifício.
Bertrand Russell and Albert Einstein had met from time to time, but they did not see much of each other except in the Autumn 1943, when they were both at Princeton University. Quickly becoming good friends, they would meet for weekend evenings for tea and tobacco at Einstein’s home to discuss “various matters in the philosophy of science.”
Contrary to popular belief, Albert Einstein was never on the faculty at Princeton, he occupied an office in the University’s mathematics building in the early 1940s while waiting for construction of the Institute for Advanced Study. By the early 1940s Bertrand Russell was nearly financially destitute form a combination giving away much of his inherited wealth and being dismissed by numerous universities for being “morally unfit”. However, in 1931 he inherited and kept his families earldom (Russell once joked that his title was primarily used for the purpose of securing New York City hotel rooms). In late 1943 Russell was invited to lecture on “Postulates of Scientific Inference” at Bryn Mawr College, and Princeton University. At Bryn Mawr College’s library Russell did much of the writing for A History of Western Philosophy (1945) which provided him with the needed financial security for the latter part of his life. Russell wrote in is his Autobiography:
Continuar a lerNunca como hoje se tornou tão profundo o abismo entre a gravidade do mundo e a superficial banalidade de quem o deveria governar.
Nunca como hoje se tornou tão profundo o abismo entre a gravidade do mundo e a superficial banalidade de quem o deveria governar. Há 45 anos, no nosso campo ocidental, até os políticos profissionais perceberiam que numa guerra entre potências nucleares não poderá haver vencedores, apenas vencidos. Hoje, até os “peritos” contratados como consultores dos governos disfarçam a sua ignorância do que está em causa sob o manto postiço de uma convicta determinação.
A encruzilhada entre a guerra e a paz sempre foi a magna questão da vida dos povos. Os indivíduos aceitaram o jugo dos Estados pela promessa da segurança das suas vidas e bens. O mestre incontestável na compreensão da essência da guerra foi um general prussiano, Carl von Clausewitz (1780-1831), que passou pelos campos de batalha contra a França revolucionária e depois napoleónica. Vencida a Prússia pelo Corso, em 1806, Clausewitz continuaria a sua luta nas fileiras do império russo. Mas a sua herança foi o seu livro fundamental, Da Guerra (Vom Kriege), que a sua mulher publicou em 1832.
Continuar a ler“I asked an elderly woman once what it was like to be old and to know that the majority of her life was now behind her.
She told me that she has been the same age her entire life. She said the voice inside of her head had never aged. She has always just been the same girl. Her mother’s daughter. She had always wondered when she would grow up and be an old woman.
She said she watched her body age and her faculties dull but the person she is inside never got tired. She never aged. She never changed.
Remember, our spirits are eternal. Our souls are forever. The next time you encounter an elderly person, look at them and know they are still a child, just as you are still a child and children will always need love, attention and purpose.”
Retirado do Facebook | Mural de Cristina Branco
Abril, Abril, Abril,
Mês de flores, aromas a sentir,
Nas causas que se reconhecem vir,
De valores de quem é gentil…
Abril, Abril, Abril,
Mãe dos que esperavam o nascer,
De um tempo novo, primaveril…
Abril, Abril, Abril,
Mês de cinco letras bem abertas,
Para ser gritado pelas gargantas,
Que não querem viver em redil…
Abril, Abril, Abril,
Foste tu que deste sangue novo,
Que deste alento a este povo,
Que vivia escravo e servil.
João Gomes