A relação entre Cleópatra e Júlio César | In Facebook, Estudos Históricos

A relação entre Cleópatra e Júlio César foi uma das mais famosas e influentes da história antiga. Eles se conheceram em 48 a.C., quando Júlio César chegou ao Egito após derrotar seu rival Pompeu na guerra civil romana. Cleópatra, que havia sido deposta por seu irmão Ptolomeu XIII, viu em César uma oportunidade de recuperar o trono e fortalecer a posição do Egito. Ela usou sua beleza, inteligência e astúcia para seduzi-lo e conquistá-lo.

Cleópatra se apresentou a César enrolada em um tapete, que foi levado por um de seus servos até o palácio onde ele estava hospedado.

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GALILEU GALILEI ( E o poema que António Gedeão lhe dedicou )

No dia 15 de Fevereiro de 1564, nasceu em Pisa, GALILEU GALILEI ,físico e astrónomo italiano.

Desde muito cedo, revelou grande aptidão para a Matemática. Foi professor de várias Universidades. Chegaram a vir estudantes de vários países da Europa só para assistir às suas aulas.

A todos falava do universo e explicava que nele nada permanece imóvel. Citava Pitágoras e a sua teoria que a Terra não era o centro do universo.

No dia em que GALILEU utilizou pela primeira vez o telescópio, que ele próprio construíra, levou-o para o cimo do campanário de São Marcos, em Veneza, e ficou deslumbrado. A lua já não estava longe, nem as estrelas. E foi nessa noite que nasceu a astronomia como ciência.

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A trajetória de Cecília Meireles revisitada, de Salomão Sousa | por Adelto Gonçalves

Em seu novo livro, Salomão Sousa homenageia a poeta com um texto em
que corrige várias informações sobre a sua vida pessoal

I

Um instigante texto que procura mostrar que a obra da poeta Cecília Meireles
(1901-1964) ultrapassa os padrões originais do Modernismo e corrige várias
informações a respeito de sua vida pessoal é o que o leitor irá encontrar, além de outros
ensaios e artigos igualmente atraentes, no livro Bifurcações – memória, resistência e
leitura (Cidade Ocidental-GO, edição do autor, 2022), do poeta e jornalista Salomão
Sousa (1952). Trata-se de um “pequeno artigo”, na própria definição do autor, que
prenuncia o que pode vir a constituir uma biografia que o poeta tem todas as condições
de escrever.

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A Fascinante História da Civilização de Kush

Explore conosco o rico legado da antiga civilização de Kush (também conhecida como Cuche), que floresceu na região sul do Egito, na Núbia, hoje parte do Sudão.

Explore conosco o rico legado da antiga civilização de Kush (também conhecida como Cuche), que floresceu na região sul do Egito, na Núbia, hoje parte do Sudão.

Iniciando como uma colônia egípcia, Kush logo conquistou sua independência, expandindo seu domínio sobre o Egito e grande parte do vale do rio Nilo

Esta civilização mesclou a cultura egípcia com influências de outros povos africanos.

Os cuchitas, povo de Kush, predominantemente agricultores, também incluíam artesãos e mercadores em sua sociedade.

Embora se destacassem em comércio, às vezes recorriam à prática da escravidão capturando pessoas de outros povos.

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“Portugal e o Futuro” | Autor: João Céu e Silva Apresentação de Francisco Seixas da Costa em 15 de Fevereiro de 2024

(Apresentação do livro “O general que começou o 25 de Abril dois meses antes dos capitães”, de João Céu e Silva, ed. Contraponto, em 15 de fevereiro de 2024)

Começo por agradecer ao João Céu e Silva o convite que me fez para intervir na apresentação deste seu novo livro. Uma palavra de gratidão é também devida a Susana Santos, nossa anfitriã, e a Rui Couceiro, editor do livro.

Decidi colocar por escrito parte do que vou dizer, para ser mais sintético e poupar o vosso tempo.

Devo confessar que achei estranho quando recebi o contacto do João Céu e Silva. Não nos conhecíamos, não sou historiador, nem conheci pessoalmente António de Spínola. A verdade é que eu era oficial miliciano ao tempo do 25 de Abril e que andei envolvido em algumas “guerras” desse tempo. Mas fui um ator secundário, às vezes um mero figurante, mas sempre, assumo, um curioso “voyeur” de tudo aquilo.

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Parabéns, Mariana | por Francisco Louçã

A Mariana concluiu esta semana a sua prova de doutoramento em economia na Universidade de Londres. Não há muitas pessoas que, tendo o trabalho intensissimo do parlamento ou noutra profissão ou função, tenham a capacidade de trabalho que permite escrever uma tese e para a levar ao juri numa universidade internacional de referência.

Parabéns, Mariana.

Retirado do Facebook | Mural de Francisco Louçã | 25 Abril 2019

O Futuro Existe, mas é necessário moldá-lo, por Carlos Matos Gomes

Esta seria uma boa altura para separar as águas entre os que propõem um futuro e os que propõem um passado. Para distinguirmos o que, embrulhado em assuntos de mercearia e mexericos, faz parecer que todos são iguais. Os democratas deviam falar do futuro e deixar os neonazis – que é do que se trata quando os enxaguamos como populistas – a falar do regresso ao passado. 

A propósito do que dizem os profetas no advento da época de peditório para recolha das boas vontades do povo. Comecemos por separar os profetas em duas classes, a dos que acreditam que o presente é um futuro que existe, porque vai existir e é racional preparamo-nos para ele, pensando e agindo; e a dos que amaldiçoam e denigrem o presente, propagandeando que o futuro é uma corrupção do passado e propondo que não raciocinemos, que acreditemos.

É vital para o futuro que os distingamos no que é essencial.

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QUEM TEM MEDO DE FRANCISCO LOUÇÃ?, por Francisco Seixas da Costa

Sinto por aí um certo mal-estar com a proeminência pública de Francisco Louçã, seja pela presença regular na comunicação social (imprensa, rádio e televisão), seja pelos lugares que ocupa no Banco de Portugal e no Conselho de Estado. Pena é que não se destaque, com igual nota, a sua atividade académica, em que, por um indiscutível mérito próprio, chegou ao topo da carreira letiva, com amplo reconhecimento dos seus pares. Louçã é, além disso, autor de uma bibliografia muito assinalável, também publicada no estrangeiro.

Esta atitude anti-Louçã – chamemos as coisas pelos nomes – apoia-se num pouco subliminar juízo de “ilegitimidade”. Porque as ideias políticas de Louçã são minoritárias, dar-lhes relevo não tem o menor sentido e representa uma injustificável cedência de espaço ao Bloco de Esquerda – é esta a “lógica” do raciocínio.

Ora Louçã tem todo o direito de pensar o que pensa. Não concordo com muitas coisas que ele defende, sentir-me-ia mesmo pouco confortável se algumas das suas ideias fossem levadas à prática, nomeadamente nos temas europeus. Mas reconheço que o seu pensamento tem uma indiscutível racionalidade e coerência, mesmo quando ataca aquilo que eu próprio penso. E fá-lo com uma inteligência e uma preparação intelectual muito raras.

Num país em que o pensamento económico dominante é um ecoado por um “coro” que papagueia uma linha quase uniforme, difundindo um “template” que surge vendido como verdade indiscutível nas salas das nossas universidades (isto sabe-se?), de que algum “jornalismo” económico é apenas um subproduto para “dummies”, fico muito feliz pelo facto de poder existir, com visibilidade nacional, um contraditório, mediático e não só, feito por alguém com a estatura de Francisco Louçã.

Retirado do Facebook | Mural de Francisco Seixas da Costa

MUDANÇA DE ENDEREÇO DO BLOG DASCULTURAS | NOVO = www.dasculturas.pt

Por motivo de ataque informático, perdemos o endereço anterior. Assim, o novo endereço, pelo menos durante três (3) anos, prazo que foi pago para o seu uso, será: https://www.dasculturas.pt. Ou seja, deixámos o ( .com ) e passámos para o ( .pt ), o que, em boa verdade, é muito mais patriótico.

As nossas desculpas pelos distúrbios causados e ânsias provocadas aos nossos mais de 50.000 membros registados e talvez outros tantos ainda não registados.
Um abraço cultural do Vítor Coelho da Silva

ALERTA | O nosso blog Das Culturas está inacessível.

Caros leitores

Fomos sujeitos a intervenção “estranha” que não permite o acesso ao nosso endereço https://dasculturas.com.

No entanto, a gestão do blog está operacional, pelo que resolvemos enviar esta mensagem aos mais de 50.000 membros registados, que irão receber esta notificação via email. Estamos a tentar resolver o problema com a ajuda do WordPress, sistema que utilizamos.

Por precaução, registámos o URL https://pnetcultura.pt, pois em caso de impossibilidade definitiva de utilização do nome atual, teremos de mudar de nome e endereço.

Um abraço a todos os amigos que nos visitam.

Vítor Coelho da Silva, 22-01-2024

Carta divulgada em Davos. Mais ricos do mundo pedem mais impostos sobre fortunas | in RTP

Estão entre os mais ricos do mundo, também por isso participam no Fórum Económico Mundial, e querem que os líderes mundiais tomem “medidas para fazer face ao dramático aumento da desigualdade económica” para evitar consequências “catastróficas para a sociedade”. Em carta aberta apresentada na cimeira, afirmam que a luta por “impostos mais justos não é radical”.

“É uma exigência de um regresso à normalidade com base numa avaliação sóbria das atuais condições económicas”, escreveram os signatários de 17 países.

“Somos as pessoas que investem em startups, moldam os mercados de ações, fazem crescer os negócios e promovem o crescimento económico sustentável. Somos também as pessoas que mais beneficiam do status quo”, reconhecem ainda.

Contudo, consideram que: as desigualdades a nível global atingiram “um ponto de viragem e o custo para a nossa estabilidade económica, social e ecológica é grave e aumenta todos os dias”.

“Precisamos de ação já”, exigem os signatários, nos quais se incluem a herdeira da Disney, Abigail Disney, o ator Brian Cox e a norte-americana Valerie Rockefeller. “O nosso pedido é simples: pedimos que nos imponham mais impostos, a nós os mais ricos da sociedade”.

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Novo Aeroporto de Lisboa | Aeroporto Mário Soares? | Fica a sugestão | Wikipédia

Mário Alberto Nobre Lopes Soares GColTE • GCC • GColL (LisboaCamões7 de dezembro de 1924 – LisboaSão Domingos de Benfica7 de janeiro de 2017) foi um advogado e político português que ocupou os cargos de Primeiro-Ministro de Portugal de 1976 a 1978 e de 1983 a 1985 e de Presidente da República Portuguesa de 1986 até 1996.

Político de profissão e vocação, co-fundador do Partido Socialista, a 19 de abril de 1973, Mário Soares iniciou na juventude o seu percurso político, integrando grupos de oposição ao Estado Novo, primeiro como militante de base do Partido Comunista Português e membro de outras estruturas ligadas ao PCP, o MUNAF e o MUD, tendo sido cofundador do MUD Juvenil — e depois na oposição não comunista — Resistência Republicana e Socialista, que funda com dissidentes do PCP e através do qual entrará para o Diretório Democrato-Social. Pela sua atividade oposicionista foi detido 12 vezes pela PIDE — cumprindo cerca de três anos de cadeia (AljubeCaxias e Penitenciária) — e, posteriormente, deportado para São Tomé.[1] Permaneceu nessa ilha até o governo de Marcello Caetano lhe permitir o regresso a Portugal, sendo, posteriormente às eleições de 1969 — nas quais Soares foi cabeça-de-lista pela CEUD em Lisboa — forçado a abandonar o país, optando pelo exílio em França.[2]

No processo de transição democrática subsequente ao 25 de Abril de 1974 Mário Soares afirmou-se como líder partidário no campo democrático, contra o Partido Comunista, batendo-se de forma intransigente pela realização de eleições. Foi ainda Ministro de alguns dos governos provisórios — destaca-se sobretudo o facto de ter sido Ministro dos Negócios Estrangeiros, logo no I Governo Provisório, associando-se ao processo de descolonização, qualidade em que dirigiu o processo de rápida independência e autodeterminação das províncias ultramarinas, processo esse que ficou para sempre como o ponto menos consensual do seu percurso político.[3]

Vencedor das primeiras eleições legislativas realizadas em democracia, Soares foi Primeiro-Ministro dos dois primeiros governos constitucionais, o I e II governos constitucionais, este último de coligação com o CDS. A sua governação foi marcada pela instabilidade democrática — nomeadamente, pela tensão entre o Governo e o Presidente da República — Conselho da Revolução — pela crise financeira e pela necessidade de fazer face à paralisação da economia ocorrida após o 25 de Abril, que levou o Governo a negociar um grande empréstimo com os EUA. Ao mesmo tempo, foi um período em que o Governo, e Soares em particular, se empenhou em desenvolver contactos com outros líderes europeus, tendentes à adesão de Portugal às Comunidades Europeias.

Líder da oposição entre 1979 e 1983, no ano de 1982, Mário Soares conduziu o PS ao acordo com o PSD e o CDS (que então formavam um governo chefiado por Francisco Pinto Balsemão) para levar a cabo a revisão constitucional de 1982, que permitiu a extinção do Conselho da Revolução, a criação do Tribunal Constitucional e o reforço dos poderes da Assembleia da República.

Foi, de novo, Primeiro-Ministro do IX governo, do chamado Bloco Central, num período marcado por uma nova crise financeira e pela intervenção do FMI em Portugal, e pela formalização da adesão de Portugal à CEE.

Depois destas experiências governativas, Mário Soares viria a ser Presidente da República durante dois mandatos, entre 1986 e 1996 — venceu de forma tangente, e à segunda volta, as eleições presidenciais de 1986, contra Diogo Freitas do Amaral, e com larga maioria as de 1991, em que contou não só com o apoio do PS como do PSD, de Cavaco Silva. Sendo o primeiro civil a exercer o cargo de Presidente da República, deixou patente um novo estilo presidencial, promovendo a proximidade com as populações e a projeção de Portugal no estrangeiro; sendo marcado ao mesmo tempo pela tensão política com os governos de Cavaco Silva e pelo polémico caso TDM (Teledifusão de Macau).[2]

https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_Soares

Um aeroporto na Nova Lisboa | por Daniel Deus Dado | 10 Dezembro 2023, DN

Então é assim: a ANA tem de gastar 300 milhões na Portela para a modernizar, já, mas temos de gastar também 1300 milhões no Montijo, porque senão esperamos muito tempo, e a seguir demolimos Portela e Montijo porque o aeroporto certo é o aeroporto único de Alcochete, que demorará 8 anos, 8 mil milhões, o hub certo para salvar e vender a TAP, o dobro dos turistas, e a Confederação do Turismo de Portugal tirará o contador dos biliões perdidos por não ter o dobro das visitas a Lisboa, apesar de também querermos que as rendas desçam, com casas acessíveis para os lisboetas, apesar de precisarmos de ainda mais hotéis, mas não Alojamentos Locais, muitos deles proibidos a partir de 2030, porque Lisboa é finita e infinita ao mesmo tempo, venham todos todos todos, tudo é possível, basta acreditar.

Nova Lisboa. A cidade do futuro instala-se em cima de um dos mais importantes ecossistemas do país onde está a maior bacia de água limpa da Península Ibérica, verá o abate de 250 mil sobreiros para construir o aeroporto + logística e imobiliário, a que acresce a necessidade de encontrar 400 hectares para um novo campo de tiro algures… e espaço para as novas bases aéreas do Montijo e Alcochete.

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Atrofia muscular espinhal tipo 1 e o medicamento mais caro do mundo. Um explicador sobre a doença das gémeas luso-brasileiras

Afeta um em cada 11 mil bebés e é uma doença devastadora, sendo a causa genética mais comum nas crianças até aos dois anos de vida. Como a bebé Matilde, também as duas gémeas luso-brasileiras que foram tratadas no Hospital de Santa Maria para a atrofia muscular espinhal tipo 1. Preparámos um explicador para entender melhor que doença é esta.

https://www.msn.com/pt-pt/noticias/other/atrofia-muscular-espinhal-tipo-1-e-o-medicamento-mais-caro-do-mundo-um-explicador-sobre-a-doen%C3%A7a-das-g%C3%A9meas-luso-brasileiras/vi-AA1kwxD8?ocid=socialshare

NAVIO REAL NO MUSEU MARÍTIMO DE LISBOA

O bergantim real foi construído em 1780 por ordem da rainha D. Maria I, distingue-se pelos ricos trabalhos em talha dourada que adornam todo o seu casco, mas com requinte mais visível na popa. O precioso Galeão foi definitivamente transferido para o Museu Naval em 1963, onde foi restaurado.O Museu Marítimo de Lisboa na sua área é um dos mais importantes de toda a Europa e reúne o esplendor da longa e notável tradição marítima de Portugal.

ANÁLISE | José Luís Carneiro, Pedro Nuno Santos ou Daniel Adrião: terceira vez neste século que sucessão no PS é incerta | Paulo Querido | in VamoLáVer! | 20-11-2023

O PS tem um “combate de chefes” em perspetiva. Não será tão épico quanto o de 2004, em que João Soares, Manuel Alegre e José Sócrates eram cabeças de correntes internas muito diferentes, é mais próximo da disputa de 2011 entre António José Seguro e Francisco Assis. Em nenhumas das outras onze eleições internas isto sucedeu.

Nos próximos dias 15 e 16 de dezembro José Luís CarneiroPedro Nuno Santos e Daniel Adrião (por ordem da apresentação de candidaturas) disputam umas eleições de fim de ciclo: um líder sai numa situação de descontinuidade de projeto, deixando em aberto a hipótese de um novo rumo, de uma variação ideológica dentro de um dos dois partidos portugueses com maior democracia interna. Este género de disputa de novos rumos pelas fações internas ainda não tinha ocorrido este século num partido no Governo.

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Vem aí a primeira FLESF | Festa Literária Escolar do Subúrbio Ferroviário de Salvador

FLESF – Festa Literária Escolar do Subúrbio Ferroviário de Salvador promete agitar bairros periféricos com literatura, arte e cultura.

Entre os dias 29 de novembro e 02 de dezembro, as escolas públicas de Alto de Coutos, na região suburbana de Salvador, serão palco da primeira FLESF – Festa Literária Escolar do Subúrbio Ferroviário. O evento, organizado pelo Sarau do Agdá e pela Biblioteca Social Afro-indígena Meninas do Subúrbio, conta com o apoio do Coletivo Água da Fonte, da UBESC – União Baiana de Escritores e da Revista Òmnira.

A FLESF tem como objetivo trazer alegria e promover o acesso à literatura, à arte e à cultura nas comunidades periféricas, dando destaque à diversidade e à riqueza cultural existentes nesses locais.

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Fernando Medina apoia José Luís Carneiro à liderança do PS

O ministro das Finanças, que falava aos jornalistas à margem da conferência anual da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), disse ainda que apoia Carneiro por considerar que é o candidato que representa a moderna social-democracia e os valores europeístas.

O ministro das Finanças e militante socialista Fernando Medina disse esta sexta-feira que apoia José Luís Carneiro a secretário-geral do PS, considerando que “dá boas garantias da continuidade da política” do Governo de “contas certas” e estabilidade.

“José Luís Carneiro é o candidato que se apresenta com uma visão mais próxima da continuidade do atual executivo, com uma política de contas certas, de redução da dívida, que consistentemente tem partilhado desse objetivo e desígnio que considero da maior importância para país, sobretudo na fase de forte instabilidade internacional e política, ainda com taxas de juro muito elevadas e em que Portugal não pode vacilar na consistência relativamente à sua política financeira”, disse Medina.

O ministro das Finanças, que falava aos jornalistas à margem da conferência anual da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), disse ainda que apoia Carneiro por considerar que é o candidato que representa a moderna social-democracia e os valores europeístas.

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CARLOS MATOS GOMES – EM GAZA, COMO EM HIROSHIMA E COMO NO COLONIALISMO

Se se recordam, a justificação dos Estados Unidos para o lançamento das bombas atómicas sobre Hiroshima e Nagasaki foi a da destruição final da ameaça do que restava da capacidade militar do exército do Japão. Na realidade o que restava do Japão em Agosto de 1945 era a milenar identidade do povo do Japão, que se mantém, apesar da sujeição a que politicamente o Japão e os japoneses estão sujeitos (como os alemães, aliás). Os ataques dos EUA mataram entre 90 mil e 166 mil pessoas em Hiroshima e entre 60 mil e 80 mil em Nagasaki. Em ambas as cidades, a maioria dos mortos eram civis. Existem duas interpretações sobre as razões do ataque: os americanos defendem que os bombardeamentos colocaram um ponto final no conflito que sem ele duraria mais tempo e custaria mais vidas. Outras interpretações mais distantes das que representam o interesse americano referem o objetivo dos Estados Unidos se tornarem os senhores absolutos do Pacífico no pós-guerra, de se apresentarem como a super potência tecnológica que iria determinar o futuro do planeta.

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MUSEU DA HISTÓRIA DE PORTUGAL | com figuras de cera e efeitos especiais | Sugestão de Vítor Coelho da Silva, 5 de Outubro 2023

29 Abril 2018 | MUSEU DA HISTÓRIA DE PORTUGAL 

Nem Descobrimentos nem Expansão: aquilo que é preciso é um museu da História de Portugal. E um museu em que primeiro se pensem os conteúdos e só depois o edifício..

Muitos países tiveram passados grandiosos. Apenas alguns exemplos próximos de nós servem. A Dinamarca já foi um império, a Turquia, o centro do Império Otomano e, claro, a Grã-Bretanha, que já foi o maior império que o mundo alguma vez conheceu. Portugal teve três impérios, cuja história é muito importante e o público sabe isso, porque sente o seu reflexo. Mas é preciso ir mais longe.

PEDRO LAINS | in Diário de Notícias | 29 de Abril de 2018

https://dasculturas.com/2023/09/30/nem-descobrimentos-nem-expansao-pedro-lains-in-diario-de-noticias/

UM MILHÃO DE ANOS, UMA MIGALHA NO TEMPO DA TERRA | António Galopim de Carvalho

No dia-a-dia, o tempo mede-se em horas, minutos e segundos nos mostradores dos nossos relógios de pulso. Na História, mede-se em anos, séculos e milénios, usando, para tal, pergaminhos e outros documentos com significado cronológico. Na Pré-história faz-se outro tanto com base em objectos vários e fala-se de milhares e, nalguns casos, de milhões de anos.

 A escala do tempo dilata-se ao historiarmos o passado geológico e ainda mais se recuarmos aos começos do Sistema Solar e do Universo, onde os milhares de milhões de anos marcam as etapas percorridas com uma imprecisão que se esfuma nessa “eternidade”. Mil milhões de anos a mais ou a menos nos primórdios da matéria de que somos feitos representam o mesmo grau de imprecisão do milhão de anos a mais ou a menos no tempo dos dinossáurios, do mais ou menos um ano na história do velho Egipto, ou do mais dia – menos dia, mais minuto – menos minuto, no tempo que estamos a viver. No decurso da nossa existência revemos, sem dificuldade, o nosso tempo, o dos avós e até o da História, mas é com esforço que abarcamos ou evocamos a vastidão do tempo geológico, que só encontra paralelo na imensidão das distâncias astronómicas.

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PORQUE | Sophia de Mello Breyner Andresen

Porque os outros se mascaram mas tu não

Porque os outros usam a virtude

Para comprar o que não tem perdão.

Porque os outros têm medo mas tu não.

Porque os outros são os túmulos caiados

Onde germina calada a podridão.

Porque os outros se calam mas tu não.

Porque os outros se compram e se vendem

E os seus gestos dão sempre dividendo.

Porque os outros são hábeis mas tu não.

Porque os outros vão à sombra dos abrigos

E tu vais de mãos dadas com os perigos.

Porque os outros calculam mas tu não.

Sophia de Mello Breyner Andresen, Mar Novo, 1958