5ª edição do Congresso Internacional da Habitação no Espaço Lusófono – 5CIHEL2024 – de 2 a 4 de outubro de 2024 em Lisboa

A Ordem dos Engenheiros (OE) irá organizar a 5ª edição do Congresso Internacional da Habitação no Espaço Lusófono – 5CIHEL2024 – de 2 a 4 de outubro de 2024 em Lisboa, em parceria com a Ordem dos Arquitectos (OA), e com o apoio do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e da Câmara Municipal de Lisboa (CML).
Tendo como tema principal “Fazer Habitação”, o 5CHIEL2024 irá reunir especialistas dos diferentes países lusófonos para abordar e discutir assuntos de interesse comum, no âmbito desta temática, cuja importância, atualmente, urge em todos os países da comunidade lusófona.

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Ordem dos Engenheiros | Eleições Extraordinárias para o Conselho de Supervisão | Comunicado da Lista B

Prezados membros e colegas da Ordem dos Engenheiros de Portugal 
O novo Estatuto da nossa Ordem instituiu o Conselho de Supervisão, que é um órgão independente no exercício das suas funções e que, entre outras, tem as atribuições de supervisionar a legalidade e conformidade estatutária e regulamentar da atividade exercida pelos órgãos da Ordem. 
As responsabilidades atribuídas a este Conselho exigem que os seus membros possuam experiência em atividades profissionais e sociais que assegurem a transparência e competências das suas ações.

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PREVENÇÃO SÍSMICA: ESPERAR O INESPERADO António Carias de Sousa, Ordem dos Engºs, in “Anteprojectos”

O terramoto de 1755 é mais do que uma simples nota de rodapé nos livros de história portugueses; é um marco inesquecível na consciência coletiva do nosso país. Desde cedo, somos ensinados sobre a devastação do terramoto naquele fatídico dia. É um evento que transcende as páginas dos livros e se entranha no tecido da nossa cultura, manifestando-se até em expressões quotidianas como ‘ficou resvés Campo de Ourique’.

Não é segredo nenhum que Portugal está situado numa região sísmica ativa, exposta a terremotos, especialmente ao longo da falha tectónica entre a placa euro-asiática e a placa africana. O terremoto de Lisboa, no dia de Todos os Santos do ano de 1755, teve um impacto devastador na cidade. Desde então, só tem havido ligeiros abalos, tendo sido o mais significativo aquele que se registou em Fevereiro de 1969.

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Ponte Vasco da Gama, Lisboa, Portugal

Construir “pontes” deverá ser o grande objetivo dos Portugueses. Sem “pontes” vamos ficar divididos. E iremos “cair”.

Ponte Vasco da Gama é uma ponte atirantada sobre o estuário do rio Tejo, na área da Grande Lisboa, ligando o concelho de Alcochete a Lisboa e Sacavém, muito próximo do Parque das Nações, onde se realizou a Expo 98.

Com os seus 12,3 km de comprimento (que se dividem em 0,8 km de ponte principal e 11,5 km de viadutos) é a mais longa ponte da União Europeia, a segunda mais longa da Europa após a Ponte da Crimeia e uma das mais extensas do mundo. A ponte, servida por 4,8 km de acessos dedicados (0,9 km para norte e 3,9 km para sul),[3] foi construída para criar uma alternativa à congestionada Ponte 25 de Abril e para evitar que o trânsito que se desloca entre o norte e o sul de Portugal atravessasse o interior de Lisboa.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_Vasco_da_Gama

Engenharia Civil: Uma Perspetiva Sobre a Formação e a Profissão | Divulgação de livro

O Conselho Diretivo da Ordem dos Engenheiros – Região Sul promove no dia 21 de março, pelas 18h00, a divulgação do livro dos Engenheiros Carlos Matias Ramos e Elói Figueiredo “Engenharia Civil: Uma Perspetiva Sobre a Formação e a Profissão”.

Mecanismos e agentes de corrosão das armaduras no betão armado | Ação dos cloretos

Ação dos cloretos

A corrosão por ação dos cloretos é potenciada pelos cloretos presentes em solução nos poros do betão, sendo por isso necessária a existência de água. A penetração dos cloretos pode acontecer através da

estrutura porosa da pasta do cimento, dos poros na interface entre a pasta de cimento e os agregados, ou através de fendas e microfendas, sendo através desses mesmos poros que a penetração ocorre.

A corrosão por ação dos cloretos é caracterizada pela criação de ânodos pequenos, os quais são originados em zonas em que o teor de cloretos passou o valor crítico. As zonas catódias são, por sua vez, grandes, podendo estar próximas ou afastadas dos ânodos. Estas células de corrosão são designadas de macrocélulas de corrosão. O facto de os ânodos serem muito inferiores aos cátodos leva a que a velocidade de corrosão seja muito elevada. Isto acontece porque as correntes anódicas têm que ser bastante altas para que exista um equilíbrio com as correntes catódicas.

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Acção de Formação: Dimensionamento de Estações de Tratamento e de Reutilização de Águas Residuais (ApR) | Prof. João de Quinhones Levy (IST)

Acção de Formação: Dimensionamento de Estações de Tratamento e de Reutilização de Águas Residuais (ApR)

A FUNDEC vai realizar uma acção de formação com o tema “Dimensionamento de Estações de Tratamento e de Reutilização de Águas Residuais (ApR)”, nos dias 28 e 29 de Fevereiro de 2024, das 9h30 às 18h00, em formato presencial, no Instituto Superior Técnico, em Lisboa.

O Decreto-Lei n.º 119/2019 relativo a águas para reutilização (ApR) estabelece a qualidade que deverá ser conseguida em função dos diversos usos, obrigando a novas tecnologias de tratamento que abrangem todas as fases do processo.

Esta qualidade, bem mais exigente, obriga a novas tecnologias de tratamento que abrangem todas as fases do processo, desde o pré-tratamento até aos sistemas terciários para recuperação e reutilização dos efluentes e das lamas.

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Rui Moreira: “antes de avançar para a privatização da TAP, era muito importante tentar definir a nova localização do aeroporto de Lisboa”

Neste comentário semanal, Rui Moreira destaca o veto de Marcelo Rebelo de Sousa à privatização da TAP. “Estamos a entrar num campo de intervenção do Presidente que não é vulgar”, descreve, para concretizar que Marcelo Rebelo de Sousa quer ter garantias de que o futuro acionista maioritário estará alinhado com os interesses do Estado português. Rui Moreira diz que, enquanto autarca do Porto, já foi contactado por dois dos interessados na privatização da TAP. Moreira diz mesmo que seria importante saber a localização do novo aeroporto de Lisboa antes de fechar a privatização da TAP, até porque isso permitiria uma maior estabilidade no processo de venda.

https://www.msn.com/pt-pt/noticias/other/rui-moreira-antes-de-avan%C3%A7ar-para-a-privatiza%C3%A7%C3%A3o-da-tap-era-muito-importante-tentar-definir-a-nova-localiza%C3%A7%C3%A3o-do-aeroporto-de-lisboa/vi-AA1j3wfQ

Aeroporto em queda livre | In SOL, DANIELA SOARES FERREIRA, SÓNIA PERES PINTO

Temos de ter a consciência que há aqui uma vontade política muito grande de desacreditar este aeroporto (Portela), de fazer o mais possível, inclusive não fazer qualquer investimento e deixá-lo a cair de podre para impingir a tal solução», atirou. Pedro Castro, especialista em aviação.

João Soares, antigo presidente da Câmara da capital recordava: «Tenho vindo a dizer isso desde que fui autarca em Lisboa e já saí da Câmara em 2002». A solução, no seu entender, passa por resolver o problema na aerogare.

18 de Dezembro 2023 | Alcochete é solução mais favorável para a CTI. António Mendonça lamenta que estudo não tenha contemplado outras novas infraestruturas, como rodoviária e ferroviária, que ANA tenha poder de decisão e que a TAP não seja tida em conta para futuro hub.

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A ANA é filha única, precisa de uma irmã | Daniel Deusdado | 17-12-2023 in DN

Os lisboetas querem mesmo demolir o Aeroporto Humberto Delgado? Nenhuma Comissão Técnica Independente, nenhum Governo, nenhuma câmara respondeu a isso.

Muitos defensores das boas contas do Estado resolveram mudar de padrão e embarcaram na palavra do momento: chega. “Chega de 50 anos de discussão sobre a localização do novo aeroporto.” Seja qual for a opção ou o custo. E isto, apesar de não termos ouvido uma única vez, nem Medina, nem Moedas defenderem o fim da Portela. Os lisboetas querem mesmo demolir o Aeroporto Humberto Delgado? Nenhuma Comissão Técnica Independente (CTI), nenhum Governo, nenhuma câmara respondeu a isso. E não seria coisa de somenos ter-se começado por aqui.

Claro que a ANA-Vinci se focou numa solução muito simples para alargar o número de voos: o Montijo. Porque, apesar de ser um péssimo local – pela presença de tantas aves -, fazia o dois-em-um: baixo investimento e muitos milhões em portagens na Ponte Vasco da Gama (que também é Vinci).

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O MIRANTE | Novo aeroporto Internacional de Lisboa vai ser em Santarém | 14-12-2023

A entrevista que Rosário Partidário deu à Rádio Renascença e ao jornal Público dá a entender o contrário daquilo que foi a decisão da CTI ao escolher Alcochete. O que se pode deduzir das suas palavras e conclusões é que o aeroporto está destinado a ser em Santarém, longe das regras da concessão e sem o problema do caminho-de-ferro e de mais uma travessia rodoferroviária sobre o Tejo.

Rosário Partidário, a coordenadora da Comissão Técnica Independente (CTI), que avaliou a melhor localização para o futuro aeroporto internacional de Lisboa, deu uma entrevista à Rádio Renascença e ao jornal Público em que admite que Portugal em termos de projectos aeroportuários está nas mãos da ANA, que é a concessionária dos cerca de 10 aeroportos que existem no país, onde se inclui o de Lisboa, que sozinho vale pelos outros todos.
O que se pode concluir da entrevista de Rosário Partidário é que a única solução para haver aeroporto a curto prazo, sem os entraves que ela levantou nesta entrevista, é fazer as Obras do novo aeroporto fora da área de concessão da ANA, ou seja, a mais de 75 quilómetros do aeroporto Humberto Delgado.

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O MIRANTE | Aeroporto Internacional de Lisboa em Alverca é o projecto mais barato e mais fácil de concretizar | 21-09-2023

Pedro Santana Lopes, presidente da Figueira da Foz, moderou o debate sobre o novo aeroporto que reuniu três promotores: Carlos Brazão (Santarém), José Furtado (Alverca) e Luís Machado (Alcochete)

Projecto para o novo aeroporto juntou na Figueira da Foz responsáveis de Alverca, Santarém e Alcochete. O debate trouxe novidades, foi esclarecedor, teve críticas e elogios, e pela primeira vez discutiu-se o futuro aeroporto olhos nos olhos com os responsáveis dos três projectos de onde sairá, aparentemente, o que tem mais condições para ser escolhido. Projecto do Aeroporto de Lisboa em Santarém foi o mais elogiado na Figueira da Foz.

A Câmara Municipal da Figueira da Foz reuniu três promotores de outros tantos projectos para o novo aeroporto internacional de Lisboa. Pedro Santana Lopes fez o convite e moderou o debate que teve uma boa plateia. Os oradores estiveram à altura e cada um apresentou os seus argumentos; ao contrário do que se espera sempre destes debates houve elogios mútuos entre os participantes, embora também algumas “farpas”, o que prova a diferença entre os três projectos em discussão: Alcochete, Santarém e Alverca.
José Furtado era “a carta fora do baralho”, uma vez que Alverca não está nas contas da CTI, a comissão independente nomeada pelo Governo que já escolheu os projectos candidatos e rejeitou Alverca. Só que os promotores do aeroporto em Alverca não desistem e em O MIRANTE estão as provas dessa luta nos vários artigos que temos vindo a publicar em nome da comissão promotora, mas assinados por José Furtado.

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O Metropolitano de Moscovo

O metrô de MOSCOU, RÚSSIA, foi inaugurado em 15 de maio de 1935. É verdadeiramente uma obra-prima de arte e arquitetura. Estas estações de metro são as mais bonitas do mundo, cada estação de metro é única. Mosaicos coloridos e vitrais adornam as paredes, enquanto lustres brilhantes pendem do teto. O metrô foi inaugurado com uma linha de 11 quilômetros e 13 estações, sendo o primeiro sistema ferroviário subterrâneo da UNIÃO SOVIÉTICA. Em 2021, o metrô de MOSCOVO tinha 241 estações, sendo a extensão do percurso de 412,1 quilômetros (5º lugar no mundo). | fonte: Liliana Cojocaru

Exposição “Habitar Lisboa” torna visível problema da habitação na capital dando voz aos arquitetos | Centro de Arquitetura/Garagem Sul do Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa

Lisboa, 18 out 2023 (Lusa) – A exposição “Habitar Lisboa”, que é inaugurada hoje, pretende tornar visível a situação atual da habitação na capital, mostrando o papel dos arquitetos na estratégia para a construção na cidade. Com entrada é livre, a exposição ficará patente no CCB até 28 de abril de 2024.

Com curadoria da arquiteta Marta Sequeira, a exposição é inaugurada às 18:00, no Centro de Arquitetura/Garagem Sul do Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, tornando-se a primeira exposição parte integrante do Museu de Arte Contemporânea do CCB.

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Conferência: “Segurança Sísmica dos Hospitais” | Sede Nacional da Ordem dos Engenheiros | 23 Outubro 2023, 14 horas.

A Ordem dos Engenheiros e a Associação de Auditores dos Cursos de Defesa Nacional levam a cabo, com o apoio da Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica, a organização de uma conferência-debate dedicada ao tema da “Segurança Sísmica dos Hospitais”, que terá lugar no dia 23 de outubro, na Sede Nacional daquela Ordem Profissional, em Lisboa.

Na ocorrência de um sismo, é fundamental que estruturas críticas, como hospitais e outros equipamentos de saúde, escolas, equipamentos de proteção civil, quartéis de bombeiros, esquadras de polícia, possam funcionar respondendo plenamente em todas as suas funções, pelo que as exigências no projeto e execução destas infraestruturas devem ter em conta estes requisitos.

Os sismos severos que ocorreram este ano, nomeadamente na Turquia e na Síria, e mais recentemente em Marrocos, voltam a despertar a sociedade em geral, e a comunidade técnica em particular, para a importância do cumprimento estrito dos regulamentos em vigor ao nível do dimensionamento sísmico, transversalmente para todos os edifícios e infraestruturas, e com especial enfoque para a garantia da integridade daquelas que têm a seu cargo a responsabilidade de apoio e socorro aos cidadãos após um evento, como é o caso das unidades hospitalares.

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Aeroporto de Alverca + Mouchão da Póvoa | VISTA DE PÁSSARO

VISTA DE PÁSSARO | clicar neste URL | Alverca está a 10 kms da Portela

QUESTÕES:

  1. Já foi estudada a reactivação da 2ª pista da Portela com 2.400 mts/pista oblíqua, que foi transformada em taxiway? …… Tal como a execução do prolongamento do taxiway a poente, junto à pista maior?

2. Com a pista “oblíqua” a funcionar novamente + UM NOVO TERMINAL NA ZONA DE FIGO MADURO, teríamos os problemas resolvidos, certo ?

3. E com a contribuição do Aeroporto de Alverca a 10 kms da Portela ficava perfeito !

FUTURO: no estudo do professor de Coimbra, Pais Antunes, especialista em mobilidade, o crescimento do tráfego aéreo global até 2050 é de apenas 2 a 4%. Nas suas contas, a capital portuguesa só necessitaria de construir mais uma pista, além da atual.

ver o artigo seguinte

CTI defende obras na Portela para aeroporto durar mais 10 anos | in Expresso | com vídeo

Comissão técnica independente propõe novo terminal. ANA contesta.

Vai ser preciso esperar mais uma década pelo novo aeroporto de Lisboa. Foi essa a mensagem deixada esta semana pela Comissão Técnica Independente (CTI) num relatório onde propõe o redesenho do Aeroporto Humberto Delgado (AHD), acrescentando-lhe um terceiro terminal e retirando-lhe voos não comerciais. Num relatório de 50 páginas, onde escrutina a situação do congestionado aeroporto da capital, a CTI elenca um conjunto de medidas cujo objetivo é, salienta, “melhorar as condições operacionais do AHD no curto prazo (cinco a sete anos)” e contribuir para “aumentar a sua eficiência e eficácia operacional”. Uma afirmação que fontes do sector ouvidas pelo Expresso admitem tratar-se de uma crítica à gestão da ANA e o sinalizar de que a avalia­ção da Comissão aponta como melhor opção a construção de um aeroporto internacional, afastando a opção por soluções complementares.

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Conflitualidade pela habitação pode continuar a crescer diz o arquitecto Gonçalo Byrne | LUSA

“As manifestações são um sintoma muito óbvio de que a habitação é uma crise não só grave, que está a atingir a classe média, mas que está a acelerar, ou seja, as necessidades de habitação estão a tornar-se cada vez mais óbvias”, afirmou Gonçalo Byrne, ao comentar o protesto que no sábado levou às ruas milhares de pessoas em várias cidades do país.

“As manifestações que tiveram algumas expressões de maior conflitualidade, não digo violência, esse fenómeno pode continuar a crescer ainda, infelizmente, porque as pessoas, de facto, estão a viver mal e isso gera relações de conflitualidade, claramente”, afirmou o arquiteto, que na próxima semana passará o testemunho como presidente da Ordem dos Arquitetos (OA) à direção eleita em 21 de setembro, liderada por Avelino Oliveira.

Para Gonçalo Byrne, os protestos, marcados por alguns distúrbios, demonstram “a carga emocional” gerada por uma situação que se anunciava “há bastante tempo”.

Um dos últimos atos públicos do mandato desempenhado por Byrne foi precisamente uma tomada de posição, em conjunto com a Ordem dos Engenheiros, para exigir que o problema da habitação seja encarado como “um desígnio nacional”.

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Lisboa | Ponte Vasco da Gama

Ponte Vasco da Gama é uma ponte atirantada sobre o estuário do rio Tejo, na área da Grande Lisboa, ligando o concelho de Alcochete a Lisboa e Sacavém, muito próximo do Parque das Nações, onde se realizou a Expo 98. Com os seus 12,3 km de comprimento (que se dividem em 0,8 km de ponte principal e 11,5 km de viadutos) é a mais longa ponte da União Europeia, a segunda mais longa da Europa após a Ponte da Crimeia e uma das mais extensas do mundo. A construção iniciou-se em fevereiro de 1995 e terminou três anos depois.

Luísa Salgueiro (ANMP) aponta “processo moroso até à construção” para justificar falta de mais casas | in Construir.pt

No entender da líder dos Municípios, as autarquias estão a fazer um “esforço enorme” em matéria de habitação porque têm verbas “absolutamente determinantes” para poderem vencer os atuais constrangimentos nesta área.

A presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) considera que o entrave à colocação de casas no mercado não é necessariamente financeira mas, em grande parte, devido à morosidade dos processos urbanísticos, desde a identificação dos terrenos à escolha do empreiteiro.

“Porque é que o país não vê as casas? Há tantas casas previstas, mas elas não surgem porque nós estamos num processo muito moroso a identificar os terrenos, libertar os terrenos, contratar projeto, adaptar o projeto às regras, lançar empreitadas e escolher empreiteiro”, assegura Luísa Salgueiro, em entrevista à Lusa citada pelo Observador.

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O Problema da Habitação | uma questão bíblica e um revelador da ideologia dominante | por Carlos Matos Gomes

Lusa 29 Jan 2020: O número de pessoas em situação sem-abrigo aumentou nos últimos anos em mais de um terço dos 35 países da Organização Para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), incluindo Portugal. De acordo com o relatório, a taxa de sem-abrigo (medida como uma parcela da população total) aumentou na Austrália, no Chile, em Inglaterra, França, Islândia, Irlanda, Letónia, Luxemburgo, Países Baixos, Nova Zelândia, Portugal, Escócia, Estados Unidos e País de Gales.

O problema da Habitação em Portugal é exatamente igual ao problema da Habitação dos outros países europeus. E tem a mesma raiz que o problema da Saúde, o problema da Educação, o problema da Segurança Social, o problema da precariedade do trabalho e da desigualdade salarial. E vai resolver-se com a mesma solução dos Estados Unidos, a potência líder da nossa civilização e modelo político: milhões de sem abrigo, sem domicílio fixo, a viver na rua ou em autocaravanas!

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“Há localizações nas grandes cidades que permitem resolver rapidamente” a falta de habitação | Bastonário da Ordem dos Engenheiros | in ECO.pt | 18-09-2023

História de Mónica Silvares | Entrevista ao Engº Fernando de Almeida Santos, Bastonário da Ordem dos Engenheiros

O bastonário da Ordem dos Engenheiros considera que existem “localizações nas grandes cidades que permitem resolver rapidamente” o problema da falta de habitação em Portugal. E até dá exemplos no caso de Lisboa: parte do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, que está por utilizar e é do erário público, ou a calçada do Alto da Ajuda, que está ao abandono e também é do Estado.

Fernando de Almeida Santos, em entrevista ao ECO, defende a necessidade de o Estado ter um papel mais interventivo na resolução do problema da habitação, que se trata de “uma questão que é uma necessidade urgente, nacional, à qual não podemos escapar”. “Não sei se é política, voluntariosa ou técnica, mas é essencial para o país: uma única premissa, faça-se“, diz Almeida Santos.

Para o responsável o Pacote Mais Habitação “é eminentemente político”. “Tem a ver com impostos, com taxas, com emolumentos, até com algumas questões de índole absolutamente ideológica e política.

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Entrevista ao Bastonário da Ordem dos Engenheiros, Fernando de Almeida Santos | Novo Aeroporto

Em entrevista ao ECO, o Bastonário da Ordem dos Engenheiros, Fernando de Almeida Santos, aborda o tema do novo aeroporto e as várias soluções que estão em cima da mesa.

A Ordem dos Engenheiros, juntamente com a Ordem dos Economistas, defende para Portugal soluções não duais. Na altura só havia uma em cima da mesa, que era Alcochete. Agora há três. Alcochete, Santarém e Vendas Novas. 

“Precisamos, em termos médios de fornadas de 800 engenheiros civis ano” | Bastonário da Ordem dos Engenheiro | in ECO-Online

Em entrevista ao ECO, o Bastonário da Ordem dos Engenheiros, Fernando de Almeida Santos, recorda que estão a ser formados cerca de 250 engenheiros civis por ano, quando todos os anos são necessários 800.

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As contas estão feitas. Mesmo que Portugal fizesse apenas a manutenção das infraestruturas que tem e uma outra ou outra obra nova já tem um défice de 500 engenheiros por ano. A profissão passou de moda e a solução, agora, é mostrar à sociedade as vantagens de ser engenheiro e, claro, recorrer à imigração.

LER ENTREVISTA COMPLETA EM BAIXO | CLICAR em : Continuar a ler 

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Historiador defende Fátima para Património da Humanidade | in DN.pt

A revelação surgiu através da tese que deu origem à obra lançada na quarta-feira, na base do doutoramento de Marco Daniel Duarte, atual diretor do Departamento de Estudos do Santuário de Fátima e responsável também pelo Museu do Santuário.

O historiador de arte Vítor Serrão defendeu na quarta-feira à noite em Fátima, no distrito de Santarém, a candidatura do Santuário a Património da Humanidade da UNESCO, pela qualidade do conjunto monumental e artístico ali existente.

Na apresentação do livro “Fátima e a criação artística: o Santuário e a Iconografia”, da autoria de Marco Daniel Duarte, Vítor Serrão considerou o Santuário de Fátima “uma obra de arte digna de ganhar lugar de destaque no património da humanidade”, sugerindo a proposta à UNESCO.

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ONU | crise na habitação mina confiança dos jovens no sistema político | Volker Türk, Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos | in Lusa

“Acabar com o problema dos sem-abrigo e garantir Habitação a Preços Acessíveis estão firmemente integrados nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. São também um imperativo dos direitos humanos” | Crise na habitação faz com que jovens não confiem nos políticos | © Foto de Ev na Unsplash |

11 de setembro de 2023

Sessão de abertura da 54.ª sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, que decorre até 13 de outubro em Genebra, Suíça.


O alto comissário das Nações Unidas para os direitos humanos advertiu esta segunda-feira (11 de setembro de 2023) que a “aparente indiferença” dos dirigentes políticos relativamente à crise no acesso à habitação, “especialmente evidente em grande parte do mundo industrializado”, mina a confiança dos jovens nos políticos.

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Ordem dos Engenheiros e Ordem dos Arquitectos sobre a crise habitacional em Portugal

Comunicado conjunto da Ordem dos Engenheiros e Ordem dos Arquitectos sobre a crise habitacional em Portugal | Lisboa, 7 de setembro de 2023

A Ordem dos Engenheiros e a Ordem dos Arquitectos, face à premente crise da habitação em Portugal, tornam  pública a seguinte posição conjunta:

• Os profissionais que representam possuem formação e competências técnicas adequadas para, com segurança, conceberem, desenharem, projetarem e implementarem o que venham a ser decisões necessárias para Portugal  suprir as graves carências habitacionais existentes. É com os Engenheiros e Arquitectos inscritos nas respetivas  Ordens profissionais que conseguiremos ultrapassar este que é, verdadeiramente, um desígnio nacional;

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HPA | Iniciativa Europeia de Habitação Acessível | Governo pede apoio internacional para resolver crise na habitação | in Idealista.pt

Portugal e Alemanha juntos à procura de soluções para os problemas da habitação

O Governo de António Costa, a braços com uma crise habitacional que se tem vindo a agudizar e não está a conseguir resolver sozinho – tendo visto o Mais Habitação a ser vetado pelo Presidente da República e a gerar uma onda de contestação generalizada -, decidiu procurar apoio internacional, desdobrando-se em esforços em várias frentes. Por um lado, o tema da habitação é apontado como uma das grandes prioridades na carta enviada pelo primeiro-ministro à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a propósito da rentrée política, com o Executivo socialista a frisar que Bruxelas “deve estar atenta ao problema da escassez e dos altos custos da habitação”. Por outro lado, a ministra da Habitação de Portugal, Marina Gonçalves, reuniu-se virtualmente, na passada quinta-feira (31 de agosto), com a ministra Federal da Habitação, Desenvolvimento Urbano e Construção da Alemanha, Klara Geiwitz.

“A falta de oferta imobiliária é um problema em muitas cidades, e os encargos com habitação têm vindo a subir, ocupando já um espaço muito significativo no rendimento mensal das famílias europeias”, destaca o Executivo de Costa na carta recentemente enviada à Comissão Europeia, segundo conta o Expresso.

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Ponte Arkadiko | Peloponeso, Grécia!

A “Ponte Arkadiko” é a ponte mais antiga da Europa que ainda está em uso hoje! Está localizado na aldeia Arkadiko do Peloponeso, Grécia! Datada da Idade do Bronze grega, construída pelos micênicos por volta de 1300 a.C., é uma das mais antigas pontes em arco ainda existentes e em uso hoje. Originalmente, foi construído para ligar a antiga cidade de Epidauros a Micenas e, portanto, fazia parte de uma rede rodoviária militar.

In Mistério Arqueológico

HPA | Habitação de Preços Acessíveis, conclusão.

https://dasculturas.com/category/hpa-habitacao-de-precos-acessiveis/

Presidente da República, Governo, Assembleia da República, Associação Nacional de Municípios, Ordem dos Arquitetos e Ordem dos Engenheiros.

Sugere-se uma colaboração estreita entre todas as Entidades referidas. Certamente que serão encontradas boas soluções, de execução rápida e grande eficácia. O País necessita de boas leis e regulamentos para tão magno e vital problema do País. Todas as classes sociais têm direito a habitação. É um desígnio nacional, sendo profundamente injusto e imoral não tornar acessível a habitação a todos os portugueses.

Citamos Augusto Santos Silva, Presidente da Assembleia da República; “atenção aos jovens e às políticas públicas”!

Lisboa, 27 de Agosto de 2023

Vítor Coelho da Silva, Engº Civil

Membro Sénior nº 13934 da Ordem dos Engenheiros.

FIM DA NOSSA INTERVENÇÃO | 2023/06/22 »»» 2023/08/27

https://dasculturas.com/category/hpa-habitacao-de-precos-acessiveis/

Presidente da República veta pacote “Mais Habitação” do Governo | Jornal O Interior

Diário das Beiras e Serra da Estrela, 21 Agosto, 2023

Marcelo Rebelo de Sousa vetou o diploma do Governo “Mais Habitação”, que foi aprovado pela Assembleia da República, por considerar que «confirma» os «riscos» de «irrealismo nos resultados projetados».

«O Presidente da República devolveu à Assembleia da República, sem promulgação, o Decreto que aprova medidas no âmbito da habitação», lê-se num comunicado publicado esta segunda-feira no site da Presidência. No entanto, o Chefe de Estado promulgou o decreto que autoriza o Governo a simplificar os procedimentos urbanísticos e de ordenamento do território.

CASA PIPA | Uma casa pré-fabricada de sonho no Brasil

A Casa Pipa foi desenvolvida como um protótipo pela Bernardes Arquitetura, em parceria com a construtora Laer Engenharia e um casal de empresários, que queriam um produto que poderia ser replicado e vendido em módulos para outros clientes, gerando uma experiência de obra rápida, com garantia de prazos, eficiência energética e controle tecnológico.

A residência foi projetada visando eficiência construtiva, através de um sistema industrializado que permitiu sua rápida execução e baixíssima produção de resíduos.

VER AQUI: https://www.bernardesarq.com.br/projeto/casa-pipa/

2) Habitação acessível | por Luiz Sá Pessoa, Engº Civil | Com aditamento às sugestões enviadas em 21-07-2023

Habitação acessível | por Luiz Sá Pessoa, Engº Civil

(Ver Aditamento nas páginas 2 e 3)

Sobre esta matéria tenho a fazer os seguintes comentários:

1. Todos os portugueses querem habitações mais baratas. 

2. O Estado, pela mão do governo , controla os custos finais em mais de 80% e sem a ação deste, com competência e medidas adequadas, tudo o resto será perda de tempo. 

Embora o diagnóstico esteja feito há muito tempo, vale a pena revisitar a receita da necessária ação do governo para reduzir os custos das habitações. Terá que incidir em:

a)  redução do IVA para 6% nos materiais e nos fornecimentos de serviços;

b)  redução dos prazos para resposta dos serviços públicos para análise e aprovação de estudos e projectos;

c)  alteração da nova lei dos solos urbanos que transformou todos os solos urbanizáveis em solos rústicos, o que diminui a oferta de terrenos para construção e faz aumentar o seu custo;

d)  retomar a ação municipal de urbanização de terrenos ( empresas tipo EPUL em todos os concelhos do país , dotadas de capitais adequados e com acesso facilitado a crédito do Banco de Fomento e financiamento a longo prazo pelo BEI ) com a oferta de lotes aos promotores imobiliários, a custos baixos ( como foi feito nos Olivais, nas Avenidas Novas e em Alvalade, e com projetos de volumes já previamente aprovados pela autarquia … o que permite encurtar os prazos de conclusão dos projetos e das

construções, redução dos riscos e o empate de capitais sem conhecer os prazos totais de desenvolvimento dos empreendimentos.

e)  parte desses lotes seriam vendidos a cooperativas de habitação com preços mais baixos e prazos de pagamento mais dilatados;

f)  baixar o IRC das empresas envolvidas no ato de construir habitações;

E por hoje é tudo. 

Não vejo é qual a ação que se espera do Senhor Presidente da República para se obter habitação mais barata … os executivos (governo e autarquias) é que têm que avançar com a ação desde que tenham vontade, sejam competentes, saibam e gostem de trabalhar … em vez de acumularem acessores , gabinetes, mordomias e poucos resultados.

Saudações a todos os colegas meus amigos,

Luiz Sá Pessoa, 21/07/2023


25/07/2023

Em aditamento às sugestões anteriormente enviadas para reduzir o custo das habitações, haverá outras, como por exemplo:

I. As taxas e licenças municipais incidindo sobre projectos e construção de habitações também deveriam baixar e muito. Refiro-me às licenças e alvarás para aprovação de projectos, para construção, para licenciar urbanizações, para obter licença de utilização, etc. Todas as que os municípios cobram para além dos IMT e IMI sobre as habitações e terrenos para construir habitações.

Claro que os municípios até podem alegar que necessitam de todas essas verbas para pagar a tantos assessores e gabinetes que foram criando e contratando… mas têm que fazer uma gestão mais criteriosa dos dinheiros públicos, prescindir de certas taxas e taxinhas, se querem ser um agente eficaz na redução dos custos das habitações nos seus municípios. Os cidadãos já não podem pagar mais e têm de prescindir de muito para adquirirem uma habitação .… os eleitos não podem ter tantas mordomias e contratar pessoas não absolutamente necessárias sem limites, e quando contratam têm que escolher os mais eficazes e melhor habilitados para desempenhar as funções.

    II.     A normalização ou estandardização de dimenões de certos componentes das construções tb é necessária para permitir custos de produção mais baixos.  Portas interiores, portas exteriores, portas de garagem, janelas deverão ter 3 dimensões standard. 

Tal como as cozinhas do IKEA… não há módulos de 43 cm ou de 73 cm… são todos de 40 ou de 60 cm e sempre da mesma profundidade. Claro que pode haver uma fileira de artigos por medida (tal como os fatos) só que serão muito mais caros.

 Os arquitectos e os promotores imobiliários ou os clientes devem ter essa noção de que se optarem por medidas não estandardizadas pagarão muito mais.

   III.    Os autarcas, os municípios e os seus técnicos, as CCDR e outras entidades que licenciam projectos de urbanização ou de construção devem compreender que um dos componentes dos custos das habitações reside no custo das infraestruturas (arruamentos, rede de esgotos domésticos e pluviais, distribuição de água, de electricidade e telecomunicações.  

Uma maior densidade  de construção permitirá uma menor incidência desses custos de infraestruturas por m2 de construção.

Por isso devem decidir em conformidade. Baixos índices de construção só são admissíveis em urbanizações de luxo (Quinta do Lago, Quinta da Marinha, etc.) . Não é de bom senso impor índices de construção baixos, a torto e a direito, sobretudo nas localizações do interior do país, onde há menos população e poluição. Ao imporem índices baixos esses autarcas e técnicos, estão a penalizar os seus habitantes com habitações mais caras. 

Isto é tanto mais válido quanto a área das habitações tendeu a subir nos últimos anos para o conforto dos moradores. Hoje as pessoas não se contentam com uma sala de 15 ou de 18 m2,  quartos de 12 m2, ou uma cozinha de 5 m2 … 

Luiz Sá Pessoa, 25/07/2023

1) Habitação acessível | por Luiz Sá Pessoa, Engº Civil

Sobre esta matéria tenho a fazer os seguintes comentários:

1. Todos os portugueses querem habitações mais baratas. 

2. O Estado, pela mão do governo , controla os custos finais em mais de 80% e sem a ação deste, com competência e medidas adequadas, tudo o resto será perda de tempo. 

Embora o diagnóstico esteja feito há muito tempo, vale a pena revisitar a receita da necessária ação do governo para reduzir os custos das habitações. Terá que incidir em:

a) redução do IVA para 6% nos materiais e nos fornecimentos de serviços;

b) redução dos prazos para resposta dos serviços públicos para análise e aprovação de estudos e projectos;

c) alteração da nova lei dos solos urbanos que transformou todos os solos urbanizáveis em solos rústicos, o que diminui a oferta de terrenos para construção e faz aumentar o seu custo;

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Um dos 9 desígnios nacionais do Governo até ao final da legislatura | in TVI Notícias

  • GARANTIR O DIREITO À HABITAÇÃO | É já um começo mas muito poucochinho | As Câmaras Municipais deverão ter um papel fundamental neste desígnio nacional. É profundamente injusto e imoral não tornar acessível a habitação a todos os portugueses.

Depois de anos de abandono das políticas públicas estamos em parceria com os municípios a atuar em todas a frentes para aumentar a oferta, disponibilizando 26 mil novos fogos até 2026 para responder às situações de maior carência identificadas nas diversas estratégias locais de habitação e 6.800 fogos a custos acessíveis.”

EPUL | LISBOA

3) HUB Alverca longo-curso / Portela médio-curso

23 Março, 2021 by José Proença Furtado

Aeroporto. Alverca terá menos ruído | Expresso – Custo de aeroporto em Alverca seria “duas vezes menor” que o do Montijo

Para os defensores desta localização, acabar com os voos à noite na Portela não chega. É preciso serem mais altos para reduzir ruído, melhorar qualidade de ar, diminuir risco de acidentes e ‘Alverca permite isso’.

A solução hub Alverca (longo-curso)/ Portela (médio-curso) correspondente a uma melhoria da saúde e bem-estar tanto no interior das casas como ao ar livre. A conclusão é da análise dos promotores da solução do aeroporto em Alverca, a que o Nascer do SOL teve acesso. «Com a nova configuração, os ganhos em saúde e bem-estar versus ano 2012 serão significativos para os habitantes de Lisboa-Loures sob as trajetórias de chegada-saída do aeroporto», alerta o documento. E dá exemplos: nenhum habitante seria afetado por ruído à noite, o que representaria uma melhoria do bem-estar de 138.700 pessoas; o número de habitantes na abrangente curva de 55Db – valor considerado aceitável segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) para o ruído próximo do limite da área do aeroporto durante o dia – reduz de 124.300 para menos de 40 mil, ou seja, 1/3; e não abrange nenhum habitante dentro da curva de 70Db –altura em que é esperada a ocorrência de sintomas e sérios danos à saúde – quando anteriormente eram 1.200 pessoas abrangidas.

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Quanto à habitação … | Luís Campos

Caro Victor e Colegas:

Acompanho  regularmente o blogue  “Das Culturas”, e quero parabenizar-te pelo trabalho que vens desenvolvendo sobre o tema da habitação,  bem como o do novo aeroporto de Lisboa. Sobre este tecerei algumas considerações em breve.  Quanto à habitação, o seu  elevado  custo deve-se principalmente  ao custo dos terrenos, impostos, taxas e taxinhas, uma vez que o custo da construção está mais ou menos estável, apesar de ter aumentado nos últimos tempos devido à inflação. Na minha perspectiva, o Estado ( Governos, autarquias e outras entidades) deveria disponibilizar os terrenos  a custo zero, fazer os respectivos loteamentos, e infraestruturas. Seguidamente abrir concurso público para projetos e construção. Os fogos seriam apenas para alugar com rendas limitadas (quem não se lembra das rendas limitadas a 720 e 1110 escudos no tempo da outra senhora).

Seria dada a opção ao construtor de ficar com o rendimento das rendas pagando o respectivo imposto , ou estas reverteriam para o Estado.  Só com a intervenção do Estado será possível acabar, se não no seu todo, mas pelo menos numa grande parte, com a especulação imobiliária. Não é possível que no bairro de Alvalade, onde moro, um apartamento com 70 anos ou mais  (daqueles de renda de 720 escudos) esteja a ser comercializado a 5.000 € /m2, ou a 25€/m2 e mais, de aluguer !!!! É um absurdo !!

 Haja vontade política para o fazer. Mas …

Um abraço a todos

Luís Campos | 13/07/2023

Nem que todo o PRR fosse usado em habitação resolveria o problema | Ricardo Paes Mamede | in Idealista.pt

Para o economista Ricardo Paes Mamede, não podemos esperar que PRR resolva todos os problemas da habitação em Portugal.

Lusa, 21 Fevereiro 2023

O economista Ricardo Paes Mamede considera que, “nem que todo o dinheiro” do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) fosse alocado à habitação, isso “resolveria os problemas” existentes em Portugal, reconhecendo porém respostas no plano aos “desafios estruturais”. Em entrevista à agência Lusa, em Lisboa, o professor universitário não está preocupado com os atrasos na execução, embora frise a necessidade de acompanhamento e diz que o PRR é uma forma de a União Europeia compensar o baixo investimento público de mais de uma década.

“Nunca o PRR nesta área conseguiria — nem que todo o dinheiro do PRR fosse dedicado à habitação — resolver os problemas de habitação em Portugal, porque o dinheiro que o PRR tem [previsto] não serviria para Portugal atingir sequer um terço daquilo que é a proporção de habitação social que existe em alguns países do norte da Europa”, afirma Ricardo Paes Mamede.

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HPA | Habitação de Preços Acessíveis | reflexão/sugestão | Vítor Coelho da Silva, Engº Civil

Exmo Senhor Presidente da República

Exmo Senhor Primeiro-Ministro

Colegas, Arquitetos, Autarcas (308 Presidentes de Câmara), Presidente da OE, Presidente da OA, Presidente da FUNDEC, Presidente do CNOP, Presidente do LNEC, Presidente do Conselho Superior de Obras Públicas, CCRs e Partidos Políticos

Exmos Senhores

Tomo a liberdade de vos enviar um documento pessoal com reflexão/sugestão sobre  HABITAÇÃO DE PREÇOS ACESSÍVEIS/HPA

Solicito aos Senhores Presidentes das Câmaras Municipais o reenvio para as Assembleias Municipais e Juntas de Freguesia 

Com os melhores cumprimentos 

Vítor Coelho da Silva, Engº Civil

Ficheiros enviados: 5 fotos da EPUL de Lisboa (Restelo) + HPA-HABITAÇÃO DE PREÇOS ACESSÍVEIS / reflexão/sugestão




  1. Vítor Coelho da Silva,  Português, 72 anos, Eng. Civil, pai de três filhas e avô de duas netas, convida:

P. Ministro, P. da República, Colegas, Arquitetos, Autarcas, Presidente da OE, Presidente da OA, Presidente da FUNDEC, Presidente do CNOP, Presidente do LNEC, Presidente do Conselho Superior de Obras Públicas, CCRs e Partidos Políticos.

  • Para reflexão sobre construção habitacional de preço acessível (HPA) 

2.  Sugestões de Empresas de Construção serão bem vindas.

Vítor Coelho da Silva, Engº Civil

Membro Sénior nº 13934 da Ordem dos Engenheiros.


Algumas ideias e tópicos para reflexão

  1. Apostar na recuperação dos centros urbanos, selecionando prédios e definir quais deles deveriam ser reabilitados, com verificação sísmica, para serem destinados aos compradores das classes média, média-baixa e baixa. Modo rápido e eficaz.
  2. Construção de novos bairros em terrenos expectantes em áreas urbanas não consolidadas e uma vez esgotadas estas áreas em novas áreas urbanas a criar nos IGTs aplicáveis.
  3. Estudar eventuais reduções de IVAS e demais impostos para as empresas que se dediquem a construir Prédios de Habitação de Preço Acessíveis
  4. Eventual introdução de mecanismos reguladores de Custos de Projetos e Taxas de Construção.
  5. Respeito pelos prazos legais de análise e aprovação de projetos, reforçando o pessoal técnico das Câmaras Municipais,
  6. Criação de Empresas de Urbanização Municipais (tipo SRU de Lisboa)
  7. Eliminar/reduzir burocracias e promover entendimentos entre os Partidos Políticos como via facilitadora de consensos.
  8. As Empresas de Urbanização Camarárias poderão/deverão aglutinar vários Concelhos, dependendo das suas dimensões, número de habitantes e condicionantes geográficas.
  9. A consideração de sistemas de construção alternativos aos métodos tradicionais deve ser uma via a explorar. Sugere-se o envolvimento das universidades e politécnicos do país e do LNEC que tem desenvolvido ao longo dos anos inúmeros estudos nesse sentido.

NOTA | O signatário deste “apelo/sugestão” não pretende ser líder do Movimento que gostaria de ver desenvolver-se por todo o País. Conversar, trocar impressões e ideias, fazer sugestões, é o objetivo.

Certamente que deste Movimento surgirá uma Entidade que aglutinará todas as contribuições. Talvez a Presidência da República.

Cumprimentos a todos os que tiveram paciência de ler este texto.

Lisboa, 7/7/2023

Vítor Coelho da Silva, Engº Civil


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2) HUB Alverca longo-curso / Portela médio-curso

EQUIPA: José Proença Furtado, Engº Civil | António Carmona Rodrigues, Engº Civil | António Gonçalves Henriques, Engº Civil | Ricardo Ferreira Reis, Economista | Rui Vallejo de Carvalho, Professor da UCL | António Segadães Tavares, Engº Civil | Fernando Nunes da Silva, Engº Civil | Luís Póvoa Janeiro, Professor da UCL

Esta é uma proposta autónoma-independente promovendo o desenvolvimento de Lisboa como HUB intercontinental de tráfego aéreo, e capaz de rapidamente resolver o presente obstáculo aeroportuário ao crescimento turístico de Portugal, sem comprometer a segurança / competitividade / sustentabilidade no horizonte da concessão aeroportuária (ano 2062).

CLICAR NESTE URL : https://hubalvercaportela.com

Par de pistas paralelas 03-21 (a azul) versus pistas analisadas por Eurocontrol / NAV (a vermelho e verde)

Mapa real da zona do Aeroporto da Portela/Humberto Delgado

Quanto mais leio, mais convicto me revejo na opinião de que a solução não deveria passar pelo encerramento definitivo do Aeroporto da Portela. Convinha que o processo fosse claro, rápido, económico quanto baste e muito bem explicado ao Povo Português. [vcs]

19 NOVEMBRO 2017

Em declarações ao Expresso, Carlos Lacerda, presidente executivo da concessionária, dá conta do plano de contingência da empresa, contabilizando que o Aeroporto Humberto Delgado tenha capacidade para chegar aos 49 milhões de passageiros por ano (este ano deverá totalizar 26 milhões).

Os cálculos pressupõem o aumento do número de movimentos por hora, para 44, e que o horário de funcionamento passe de 18 horas diárias para 20 (o que necessita de autorização camarária).

As contas da ANA multiplicam o número de passageiros médio por voo (180) pela taxa de ocupação média (85%), vezes os 44 movimentos por hora, as 20 horas diárias e os 365 dias do ano, o que totaliza 49 milhões de passageiros ao ano.

Mas há constrangimentos a este cenário de crescimento da capacidade aeroportuária. A possibilidade de elevar o número de movimentos por hora dos atuais 38 para 44 depende do espaço aéreo disponível, “que é hoje maioritariamente preenchido pelo tráfego militar (servido por quatro bases: Sintra, Alverca, Montijo e Alcochete)”, mas também do estacionamento das aeronaves. Carlos Lacerda compara as limitações do espaço aéreo com a situação de “ter uma autoestrada de seis vias e apenas utilizar uma”, sublinhando que, “mesmo que o espaço aéreo fosse totalmente libertado, é necessário que haja capacidade no controlo aéreo”, referindo-se ao novo software de controlo aéreo da NAV, previsto na proposta de Orçamento do Estado para 2018.

“Se nos derem o espaço aéreo, do terminal tratamos nós”, afirma. Ciente de que este plano de contingência, até que o Montijo esteja a operar, depende destes atuais constrangimentos, o responsável apela a um diálogo construtivo, de modo a flexibilizar o espaço aéreo civil com o militar, sendo que continua a decorrer o diálogo com a NAV e com a Força Aérea. Mas “não basta termos o terminal, o estacionamento também é crítico”. Daí que o encerramento da pista 17/35 seja “necessário como solução para estacionamento”.

https://expresso.pt/economia/2017-11-19-Aeroporto-Humberto-Delgado-aguenta-ate-49-milhoes-de-passageiros

Acção de Formação: Avaliação e Reforço de Edifícios Existentes de Betão Armado | FUNDEC/IST

A FUNDEC vai realizar uma acção de formação com o tema “Avaliação e Reforço de Edifícios Existentes de Betão Armado” nos dias 14, 15, 16 e 17 de Setembro, das 9h00 às 18h00, em formato híbrido (presencial no IST e online via Zoom).

Esta acção tem como objectivo transmitir a formação necessária para a avaliação e reforço de edifícios existentes de betão armado tendo em conta o novo enquadramento regulamentar nacional e europeu. Para além dos fundamentos teóricos, a formação terá uma componente prática que envolverá a modelação e análise em regime não-linear de um edifício de betão armado, a avaliação da segurança sísmica da estrutura assim como a definição de intervenções de reforço.

A acção de formação encontra-se estruturada em 2 Módulos:

Módulo 1 – Avaliação Sísmica
Data/hora: 14 e 15 de Setembro, das 9h00 às 18h00
Custo: 400€ + IVA 23% (492€) – Online
Programa e inscrições: aqui

Módulo 2 – Reforço Sísmico
Data/hora: 16 e 17 de Setembro, das 9h00 às 18h00
Custo: 400€ + IVA 23% (492€) – Online
Programa e inscrições: aqui

Para mais informações contacte-nos através do e-mail: fundec@tecnico.ulisboa.pt

Uma estratégia para vencer a crise | Henrique Neto

É de prever, sem margem para grandes dúvidas, uma grave crise económica, financeira e social no nosso próximo futuro. Razão porque as decisões a assumir pelo Governo e pelas oposições e a correcção dos investimentos a realizar, assumem uma importância determinante, sem margem para mais erros. O texto encomendado pelo Governo ao Dr. António Costa Silva resultou num catálogo de ideias, que não apresentam uma estratégia coerente, nem faz as escolhas necessárias.
Uma estratégia nacional
Foi no ano de 2003 que trabalhei com o Professor Veiga Simão e o Dr. Jaime Lacerda numa síntese estratégica que foi publicada pela AIP como parte do documento que ficou conhecido como a Carta Magna da Competitividade. Síntese que se baseou na experiência japonesa de 1946 de concisão e que resultou no seguinte:

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ORDEM DOS ENGENHEIROS DE PORTUGAL | MENSAGEM DO BASTONÁRIO | PANDEMIA COVID-19

Caras e caros colegas, 

Como todos saberão, acaba de ser declarado o estado de emergência com fundamento na verificação de uma situação de calamidade pública devido a uma emergência de saúde decorrente do crescimento do número casos originados pela pandemia COVID-19 em território nacional.

Neste momento de invulgar gravidade na história do nosso país, é meu dever dirigir-vos uma palavra de solidariedade, de preocupação, desejando que tudo nos corra da melhor forma.

É já sabido que, independentemente do prazo de tempo em que este regime constitucional de exceção se mantiver, após este período, a pandemia não estará solucionada, pois o que se pretende é fazer decrescer a taxa exponencial do seu crescimento ao evitar a possibilidade de contágio.

Esta é uma obrigação de cada um de nós enquanto atores fulcrais na atividade do país.

Assim, todos temos de estar conscientes da gravidade e da incerteza da situação que, com maior ou menor proximidade, abalará cada um de nós e que terá efeitos devastadores na economia nacional e internacional.

Esta, para além da saúde, também é a minha grande preocupação, pois todos ainda temos na nossa memória as dificuldades e tudo o que passámos durante quase uma década na sequência da crise financeira, situação da qual, em boa verdade, ainda estávamos a sair.

Daí, a minha apreensão com o presente, mas sobretudo com o futuro próximo, quando muitas empresas encerram, quando famílias inteiras estão em risco de perder o seu trabalho, num quadro em que os vínculos precários serão os mais afetados, o que particularmente atingirá os profissionais mais jovens.

A Ordem dos Engenheiros dentro das competências estatutárias que lhe estão atribuídas, estará pronta e disponível para ajudar e apoiar os seus membros.

Como já referi no Comunicado que foi difundido no passado dia 16, a Ordem dos Engenheiros pela responsabilidade que detém na sociedade e enquanto representante de 56.000 profissionais com elevadas competências técnicas, embora condicionadas nesta situação, disponibiliza-se para apoiar o Governo e as demais autoridades no que for considerado de interesse nacional e que contribua para a salvaguarda da saúde pública e para a redução de riscos para a economia.

Também endossamos uma mensagem de agradecimento a todos os profissionais de saúde que tudo têm feito para atenuar as consequências deste nefasto acontecimento global.

Resta-me desejar-vos, o que estendo às vossas famílias, que este período seja curto e sem consequências para aqueles que nos são próximos, e que rapidamente possam voltar a existir condições que permitam a estabilização da economia e dos empregos.

Com estima, envio um fraterno abraço 

Carlos Mineiro Aires | 18-03-2020

DEFENDER, RECONHECER E VALORIZAR + ENGENHARIA | Pedro Neves e Alexandra Escarameia | Candidatos pela Região Sul

Uma ORDEM DE ENGENHEIROS forte deve DEFENDER, RECONHECER E VALORIZAR A ENGENHARIA e os Engenheira(o)s !

 

Acabo de chegar da Bulgaria e quando me perguntaram pelos modelos que utilizamos em Portugal, respondi:

 

É bom melhorar o nosso país; projetem, construam, operem e mantenham pontes e estradas, redes de agua e estações de tratamento, escolas e hospitais e habitação digna,

Mas façam-no a pensar nas pessoas, e TAMBÉM naqueles que fazem acontecer a transformação.

PROTEJAM E RECONHEÇAM, A CLASSE DE ENGENHARIA HOJE E NO FUTURO PARA QUE APÓS A GRANDE TRANSFORMAÇÃO OS ENGENHEIRA/OS CONTINUEM A TER O SEU PAPEL VALORIZADO.

Uma classe de engenharia forte, é um motor de crescimento econômico, é criadora de emprego e deve proteger o ambiente.

O MOVIMENTO MAIS ENGENHARIA está a dar voz, a esta visão e modelo de transformação e neste momento precisa da tua ajuda!

Pedimos pois que passem a mensagem e que deem mais um passo e recolham o apoio de mais colegas.

O nosso programa tem 3 pilares :

1 – à reconhecer e valorizar o papel da classe de engenharia;

2 – à desenvolver o envolvimento da engenharia na gestão de projetos; nos programas de investimento e nas políticas de desenvolvimento;

3 – à melhorar a “ponte” entre a academia e a indústria nomeadamente entre os centros de conhecimento e investigação, os promotores, os investidores e os financiadores.

A vossa ajuda é HOJE preciosa pelo que vos pedimos nos enviem HOJE o formulário (ver contacto em baixo) em anexo com mais assinaturas.

Pedro Neves e Alexandra Escarameia

Candidatos pela Região Sul

(com pedido de divulgação) | contacto : pedrorsneves@gmail.com 

Os 4 (+1) inimigos das pontes | Engº Fernando Branco com Virgílio Azevedo in Jornal Expresso

Fernando Branco, professor catedrático do Instituto Superior Técnico, explica ao Expresso quais são os fenómenos que ameaçam as pontes. E diz que o mais recente ainda não tem solução.

odas as pontes são vulneráveis e podem cair se não tiverem inspeções e obras de manutenção regulares e adequadas. A falta de manutenção é, assim, o primeiro grande inimigo global das pontes, mesmo das que foram concebidas com base nas tecnologias mais avançadas, e não apenas as construídas nos anos 60 do século passado, como a Ponte Morandi (1969), que caiu em Génova provocando a morte a 43 pessoas.

Mas há mais quatro inimigos muito concretos (e um outro mais genérico), quatro fenómenos físicos e químicos que podem levar à sua degradação progressiva e, nos casos mais extremos de incúria e de falta de manutenção, ao seu colapso fulminante: a carbonatação, os cloretos, a fadiga e a reação alcali-sílica. Fernando Branco, especialista em engenharia de estruturas e professor catedrático do Departamento de Engenharia Civil do Instituto Superior Técnico (IST), onde dirige a secção de construção, explica ao Expresso como atuam estes inimigos que ameaçam a segurança de passageiros, automóveis, motos, autocarros, camiões e comboios.

O professor é também presidente da IABSE (Zurique), a mais antiga associação científica mundial desta área (100 países membros), e ainda autor com Jorge de Brito, outro catedrático do IST, do livro “Handbook of Concrete Bridge Management”, editado em 2004 pela associação de engenheiros civis dos EUA (ASCE). O livro foi durante anos um dos manuais de referência na construção de pontes neste país e ainda hoje continua a ser vendido, apesar da evolução tecnológica dos últimos 14 anos.

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A ARQUITETURA E A ENGENHARIA SÍSMICA | 7 de junho | Auditório do Laboratório Nacional de Engenharia Civil | Lisboa

A necessidade de integrar medidas de melhoria da resistência sísmica dos edifícios, nomeadamente nas operações de reabilitação, contextualizadas na prática corrente da Arquitetura e da Engenharia, é uma realidade e uma necessidade reconhecida pelas mais variadas entidades competentes e pelo público em geral, no contexto atual da construção em Portugal.

O presente Seminário que se realizará no dia 7 de junho no LNEC, com a organização conjunta da Ordem dos Arquitetos, Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica e Ordem dos Engenheiros, terá um enfoque especial nas questões técnicas em causa, desde a avaliação sísmica do edificado, aos casos práticos de aplicação de medidas de melhoria da resistência sísmica em edifícios novos ou para reabilitar. Procura-se desta forma promover o debate em torno das eventuais dificuldades de implementação no terreno de medidas de melhoria da resistência sísmica.

Reconhece-se ainda como fator fundamental para se atingir com sucesso soluções de referência neste campo, o desenvolvimento de um trabalho colaborativo desde a fase inicial do projeto entre o arquiteto e o engenheiro de estruturas, considerando ainda a articulação com as demais especialidades integrantes da intervenção.

Espera-se desta forma envolver todos os profissionais com interesse nesta temática, bem como os decisores, os gestores e os proprietários, na crescente sensibilização pela integração da sísmica como tema prioritário da atualidade da construção em Portugal.

Engenheiros sem lei? | Fernando Santo

Boa noite. Embora antigo, recomenda-se a leitura deste artigo do ex- Bastonário da Ordem dos Engenheiros de Portugal, Engº Fernando Santo

Direito de resposta – Sol, 23-02-2008

Na edição de IG de Fevereiro do Jor­nal SOL, foi publicado um artigo sob o título Engenheiros sem lei, da au­toria de Margarida Davim, que jus­tifica um esclarecimento, pois os en­genheiros sempre tiveram lei

Percebemos que a onda de elei­ções na Ordem dos Arquitectos e a divergência quanto às posições que alguns têm defendido a propósito da revisão do Decreto 73/73, que re­gula a qualificação profissional dos técnicos que podem subscrever pro­jectos, sirva de bandeira eleitoral, mas os engenheiros não servem para alimentar a visão corporativa de alguns arquitectos que preten­dem ignorar a lei e as directivas co­munitárias em vigor.

Devo confessar que tenho uma elevada estima pela classe profissional dos arquitectos, mas a visão corpo­rativa de uma parte não pode afir­mar-se contra direitos e competências reconhecidas, desde há séculos, a outros profissionais. Contrariamente ao título da referida notícia a engenharia está reco­nhecida em Portugal desde 1647, através de um decreto de D. João IV sendo uma das mais antigas enge­nharias da Europa. Foram os enge­nheiros que projectaram a Baixa de Lisboa, após o terramoto de 1755, desde o Plano Geral, passando pelos projectos de arquitectura, até às ino­vadoras estruturas de madeira para resistirem aos sismos. Há séculos que os engenheiros elaboram projectos que incluem ar­quitectura e engenharia. Mais re­centemente, em 1973, o célebre De­creto 73/73 veio reafirmar que os engenheiros civis tinham compe­tência para elaborar projectos de ar­quitectura.

Também a Directiva Arquitectura, de Agosto de 1985, esta­belece que os engenheiros civis de Portugal, Itália e Grécia podem ela­borar projectos de arquitectura no espaço europeu.Por cá, uma linha de orientação da Ordem dos Arquitectos entendeu usar como bandeira a reclamação do direito à arquitectura, tendo apre­sentado, na Assembleia da Repúbli­ca, uma petição assinada por 35.000 cidadãos, reclamando o direito ex­clusivo à arquitectura para arqui­tectos, excluindo todos os outros pro­fissionais, independentemente da di­mensão ou complexidade dos projectos. Não está sequer definido o que se entende por projecto de ar­quitectura, para deixar todo o espa­ço de interpretação alargado.

Como se tratava da primeira ini­ciativa legislativa de cidadãos, a As­sembleia de República colocou em primeiro lugar a vertente política, acabando por aprovar a petição, que passou a ser o Projecto de Lei mais corporativo produzido em Portugal após a Revolução de AbrilNão passa pela cabeça dos enge­nheiros reclamar na Assembleia da República o direito à engenha­ria, mas também não necessita­ríamos de andar pelas ruas a pe­dir assinaturas de favor, pois so­mos mais de 43.000.Antes da petição, já a Ordem dos Engenheiros havia entregue uma proposta ao Governo, em Dezembro de 2004, em que aceitava o princípio da arquitectura para arquitectos, sal­vaguardando determinadas situa­ções reconhecidas ao longo das últi­mas décadas e o disposto na própria Directiva Arquitectura. Aversão que foi apresentada pelo Governo à As­sembleia da República, após a peti­ção, não só ignorou o reconheci­mento desses direitos a nível euro­peu, como divide as obras em duas partes: os edifícios, com projectos de arquitectura, e o resto. O resto são simplesmente as obras de engenha­ria civil designadas como tal em todas as classificações europeias e na­cionais e que, em Portugal, repre­sentam tão-somente o sector das obras públicas, que valem mais de 50% de todo o sector da construção! Até parece que a simples designação de engenharia civil é incómoda. Quanto à diferenciação dos projec­tos de engenharia, nas suas diferen­tes especialidades, nem uma palavra! Para tornar ainda mais corpora­tivo o Projecto de Lei, os arquitectos também podem assumir responsabilidades nas áreas de engenharia. Estamos perante um Projecto de Revisão do Decreto 73/73, feito para agradar a uma classe profissional, remetendo as restantes para plano secundário. A obsessão de alguns vai tão longe que ainda não perceberam que a arquitectura não é uma “deu­sa” exclusivamente atingida por quem tem uma formação superior de 5 anos, pois fora dessa exigência não querem permitir que alguém possa produzir um risco, nem que seja para um depósito enterrado.

Chamamos a isto a criação de mer­cados protegidos.Contrariamente, na engenharia, temos engenheiros com formação superior de 5 anos, engenheiros técnicos com formação de 3 anos e técnicos de nível médio, como são, entre outros, os Agentes Téc­nicos de Arquitectura e de Enge­nharia. Felizmente que todos exis­tem, são necessários, e trabalham de forma complementar, importando apenas diferenciar as competências, de acordo com a com­plexidade das intervenções. A exclusão não faz parte do nosso vocabulário e julgo que também não será aceite pelos Deputados que, cer­tamente, perceberam o erro que co­meteram ao aprovarem a referida petição de cidadãos. Nesta fase esta­rão, com toda a certeza, a tentar pro­duzir uma Lei que introduza os ne­cessários equilíbrios, que respeite a legislação comunitária e o exercício profissional de muitos técnicos. Era só o que faltava que um Pro­jecto de Alterações no interior de um edifício Pombalino, ou com paredes resistentes, tivesse que ser obriga­toriamente assinado por um arqui­tecto, quando a questão essencial, neste exemplo, é a própria seguran­ça estrutural do edifício! Se nada se alterar no Projecto de Lei, serão aprovados muitos disparates de vi­são corporativa Ao contrário de alguns, que que­rem ver aprovado o disparate rapi­damente, nós não temos pressa. Se já esperámos 34 anos após a publi­cação do 73/73, então que se espere mais algum tempo, para que o re­sultado final seja o justo equilíbrio entre todas as profissões e o interes­se público. Penso que será esse o in­teresse do país, que, naturalmente, se sobrepõe ao interesse de alguns.

Fernando Santo – Ex-Bastonário da Ordem dos Engenheiros (Sol, 23-02-2008)

Engenheiros sem lei?

Quem nos acode? | Engº João Azevedo | Professor do Instituto Superior Técnico | in Jornal “i”

Como cidadão, mas também como engenheiro civil e como projetista de estruturas, muito agradeceria que alguém pudesse, ainda que numa base aleatória, analisar os meus atos de engenharia.

Caro leitor:

– Compraria para seu uso um automóvel integralmente fabricado por um engenheiro mecânico numa oficina do seu bairro?

– Viajaria numa companhia aérea não certificada?

– Concordaria que se vendesse carne sem um controlo das condições higiénicas do local de abate dos animais e do local de venda?

– Tomaria os medicamentos produzidos por um farmacêutico numa farmácia não certificada?

– Beberia água da rede pública de uma cidade onde aquela não fosse objeto permanente de análises que confirmassem a sua qualidade?

Não se incomode se ficou na dúvida da resposta que daria a alguma das questões porque coletivamente já todos decidimos que tais atos não são possíveis, a não ser em situações muito excecionais.

Todas essas atividades são regulamentadas e os processos de certificação e controlo da qualidade do que adquirimos ou utilizamos são há muito percebidos como necessários e assumidos como eficazes.

Agora pense se compraria ou alugaria uma casa para viver se a única garantia de segurança estrutural (em palavras simples, de que o teto não lhe cai em cima da cabeça) lhe fosse dada pelo engenheiro civil que assinou o projeto.

A resposta é simples na esmagadora maioria dos casos: Sim.

Efetivamente quase todos compramos ou alugamos casa apenas com base nessa garantia. Não só não existe, em geral, nenhum processo adicional de controlo de qualidade de que nos possamos valer, como ainda, a maioria das pessoas dá como adquirido que esse processo existe e que portanto todas as construções são, por natureza, seguras.

Tal sensação de segurança leva a que nos preocupemos com a qualidade e o padrão dos azulejos, com o tipo de madeira, com as loiças sanitárias, mas não com a segurança estrutural. Como sociedade, também instituímos, entre outras, a obrigatoriedade de certificação energética e de qualidade do ar, mas não manifestamos preocupação com a segurança estrutural.

Felizmente, no nosso país a engenharia civil sempre se regeu por padrões de qualidade que, se devidamente cumpridos, nos dão uma garantia implícita de segurança, pelo menos quando não existem fatores imprevisíveis.

Entre esses fatores, os sismos são dos que mais nos deveriam preocupar.

Infelizmente, são eles que, noutros locais, tornam evidente a diferença entre um bom e um mau projeto e construção e fazem também a diferença entre continuar a ter uma casa ou ser (ou já não ser) dono de um monte de destroços.

Como cidadão, mas também como engenheiro civil e como projetista de estruturas, muito agradeceria que alguém pudesse, ainda que numa base aleatória, analisar os meus atos de engenharia. A bem de uma cultura de qualidade do que utilizamos, em que as construções não podem ser um ativo despiciente.

Quem nos acode?

João Azevedo

Professor do Instituto Superior Técnico

https://ionline.sapo.pt/593019

Argélia | Formação Profissional

Empresas de Formação Credenciadas ou Formadores Diplomados para:

Pedreiros
Canalizadores
Eletricistas
Ladrilhadores
Azulejadores
Carpinteiros de limpos e toscos
Carpinteiros de acabamentos
Pintores de Construção Civil
Técnicos / Condutores de Obra
Técnicos de Topografia
Técnicos de Medições e Orçamentos
Técnicos de Energias Renováveis
Técnicos de Instalações AVAC
Técnicos de Instalações Elétricas

Exige-se domínio da língua francesa – Formação a prestar em Argel, Argélia.

Respostas com CV para: Vítor Coelho da Silva, viplano@hotmail.com

FUNDEC | INTRODUÇÃO À REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS DE BETÃO ARMADO

A FUNDEC – Associação para a Formação e o Desenvolvimento em Engenharia Civil e Arquitectura, tem o prazer de anunciar a V. Exa(s). o curso “INTRODUÇÃO À REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS DE BETÃO ARMADO”, agendado para os dias 20 e 21 de Março, no Instituto Superior Técnico, em Lisboa, com coordenação do Prof. Fernando Branco, do Prof. João Gomes Ferreira e do Prof. João Ramôa Correia.

Em anexo envia-se o Programa, que detalha os destinatários, objectivos e conteúdos, e a Ficha de inscrição.

Coordenação: Prof. Fernando Branco (IST), Prof. João Gomes Ferreira (IST) e Prof. João Ramôa Correia (IST)

Data: 20 e 21 de Março de 2017

Horário: 9h00 às 18h00

Local de realização: IST – DECivil, Av. Rovisco Pais, 1049-001 Lisboa

Custo: 500€ + IVA 23% (615€)

Informações adicionais poderão ser solicitadas.

Argel – Argélia | Clic Academy | Université Houari Boumediene | Fundec – Instituto Superior Técnico

Le centre de formation « Clic Academy » à l’honneur de vous inviter à la journée descriptive du programme de l’association Portugaise FUNDEC (Association entre le Département de Génie Civil, du Technico (IST) – Université de Lisbonne et les plus prestigieuses compagnies de Génie Civil, au Portugal) ; qui vise à l’institutionnalisation et la valorisation ainsi que la requalification des personnes et des entreprises qui se livrent au domaine du génie civil et de l’architecture.
La présentation sera faite par le professeur Fernando Branco « Président de l’Association des Ponts et Ingénierie Structurelle de l’Europe et ancien président du Conseil Européen des Ingénieurs Civils »; le dimanche 26 février 2017 à l’Université des Sciences et de la Technologie Houari Boumediene (USTHB) Bab ezzouar ; au niveau de la Faculté des Sciences de la Terre de Géographie et de l’Aménagement du Territoire « salle 37 » à partir de 10H.
Pour plus d’information et réservation de place veuillez nous contacter au :
E-mail : clicacademy@gmail.com / Mob : 0561 33 51 56 / Tél : 021 20 75 67 / Fax : 021 20 75 77

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Tejo vai ter a 3ª Ponte | Lisboa

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Esta obra ligará as localidades de Chelas, na margem Norte, e do Barreiro, na margem Sul do Tejo, e terá um comprimento aproximado de 10 quilómetros. As suas torres terão uma altura de 200 metros, passando a ser uma das estruturas mais altas em Portugal. A ponte será rodoviária e ferroviária. Na parte rodoviária terá três a quatro vias de trânsito em cada sentido, e na ferroviária terá quatro linhas para comboios, duas para norte e duas para sul, onde uma será utilizada por serviços de alta velocidade e a outra, a integrar na Linha do Alentejo, da rede da Refer.O preço da terceira travessia sobre o rio Tejo ronda os 820,3 milhões de euros, e sera financiada pela ONCHIN consorcio de capital Chines na totalidade
O Presidente da Câmara Municipal do Barreiro, previu, em Janeiro de 2020, que este projecto irá contribuir para o desenvolvimento de Lisboa para Sul, formando uma Cidade-Região, o que irá consolidar a sua capacidade de internacionalização e atractividade perante outras capitais europeias , o autarca acrescentou que o projecto da Terceira Travessia do Tejo irá trazer várias alterações à cidade, especialmente na freguesia do Alto do Seixalinho.

Professsor Engenheiro Fernando Branco | Senador Honorário do Senado do Fórum Económico Europeu

Engenheiro português é Senador Honorário do Fórum Económico Europeu.
Em cerimónia presidida pelo Presidente da Comissão Europeia, Jean Claude Juncker, o engenheiro português Fernando Branco, membro da Assembleia de Representantes da Ordem dos Engenheiros de Portugal, foi distinguido, este mês, com o título de Senador Honorário do Senado do Fórum Económico Europeu.

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Carlos Mineiro Aires crítico face ao anteprojecto do CCP (Código dos Contratos Públicos)

Mineiro Aires - 200“Confuso”, “complexo”, “salomónico”, foram alguns dos adjectivos com que o bastonário da Ordem dos Engenheiros caracterizou o anteprojecto de revisão do Código dos Contratos Públicos (CCP), no debate promovido na sede nacional da Ordem dos Engenheiros, em Lisboa. Com o objectivo de obter contributos a enquadrar num documento de posicionamento que remeterá ao Governo relativamente a esta proposta, que está em discussão pública até 23 de Setembro, a OE realizou esta sessão de debate, cuja abertura coube a Carlos Mineiro Aires.

“Eu acho que a Ordem, de alguma forma, tem de assumir (…) uma posição forte e veemente nesta ocasião que é dada para a discussão pública” deste documento, destacou Carlos Mineiro Aires no início da sua intervenção, frisando que são -“e continuarão a ser” – os engenheiros “os principais utilizadores deste código”, sendo, simultaneamente, “as suas principais vítimas”, uma vez que o documento actual “não é um documento simples”, mas sim “complexo”.

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Ordem dos Engenheiros promove Engenharia portuguesa nos Países Árabes

mineiro aires arabeProtocolo assinado hoje entre a Ordem dos Engenheiros de Portugal e o Instituto Luso-Árabe para a Cooperação é o primeiro passo para o reconhecimento dos engenheiros nacionais em território árabe.

A Ordem dos Engenheiros de Portugal     (OE) e o Instituto Luso-Árabe para a   Cooperação (ILAC) celebraram hoje, dia  1 de setembro, a assinatura de um protocolo de cooperação com vista ao  desenvolvimento de actividades que concorram para o fortalecimento de  relações e cooperação entre a OE e as associações representativas dos engenheiros nos Países Árabes.

O ILAC promoverá todas as iniciativas consideradas adequadas de modo a facilitar o estabelecimento de relações entre a OE e as associações congéneres representativas de engenheiros nos territórios de origem árabe, nomeadamente com a Região do Médio Oriente e do Norte de África (MENA/Magreb), com vista ao reconhecimento das qualificações profissionais dos engenheiros portugueses nesses países, tendo em consideração a reciprocidade do exercício profissional.

A OE reunirá com a sua congénere em cada país, com o objetivo de estabelecer acordos que fixem as condições para a admissão de profissionais engenheiros registados, garantindo assim o livre exercício da atividade de engenheiro em ambos os países, sob as jurisdições de supervisão de cada instituição, respeitando a legislação em vigor. A reciprocidade e as condições em que as mesmas serão definidas implicam a discussão entre as partes, atendendo às legítimas expectativas que ambas mantenham sobre os direitos e deveres do uso do título de engenheiro.

A relevância deste protocolo de cooperação decorre sobretudo das oportunidades que estas geografias já hoje representam e poderão representar para as empresas e profissionais portugueses.

A Ordem dos Engenheiros prossegue, com a assunção de mais este compromisso internacional, a sua estratégia de apoio à internacionalização da Engenharia portuguesa e a afirmação da sua qualidade além-fronteiras.

1 de Setembro de 2016

http://www.ordemengenheiros.pt/pt/atualidade/noticias/ordem-dos-engenheiros-promove-engenharia-portuguesa-nos-paises-arabes/

SISMOS | Competências e conhecimentos dos Engenheiros Civis | Engº Carlos Mineiro Aires, Bastonário da Ordem dos Engenheiros

Mineiro Aires - 200Face às declarações que ontem foram prestadas pela Coordenadora do Grupo Sísmica da Ordem dos Arquitetos, a Ordem dos Engenheiros (OE) entende, por razões de confiança pública, clarificar o seguinte:

1.    O cálculo e o conhecimento do comportamento estrutural e resistente dos edifícios é exclusivo dos engenheiros civis que detêm conhecimentos adequados para o efeito;

2.    Outros profissionais, salvo exceções que desconheçamos, não possuem por norma conhecimentos suficientes e habilitantes para esse efeito;

3.    Isso mesmo foi reconhecido pela Sra. Arquiteta Alice Tavares, quando, em duas ocasiões, se refere certamente aos engenheiros (sublinhado nosso):

“Temos uma boa legislação em relação à construção nova, mas em termos do processo de reabilitação as situações estão omissas e, portanto, fica muito dependente da competência do técnico”,
“uma falta de técnicos também sensibilizados que devem procurar especialistas nesta área para determinadas situações, principalmente no edificado mais antigo”

4.    A posição da OE que ontem também foi ouvida, divulgada sobretudo pela Antena 1, TSF e RTP on-line ficou clara no título de uma das notícias: A Ordem dos Engenheiros lança o alerta: em todo o país, os edifícios antigos que estão a ser reabilitados não precisam de ter regras de construção anti-sísmica. A Ordem reclama urgência na alteração da situação, que é permitida pela própria lei.

Nestes termos, a Ordem dos Engenheiros que representa uma profissão indissociável da profissão de arquiteto, entende prestar este esclarecimento e, simultaneamente, manifestar a sua permanente disponibilidade para contribuir para as soluções dos problemas.

Nesta oportunidade também manifestamos o nosso voto de pesar e a nossa solidariedade para com as famílias das vítimas e todos os cidadãos que foram afetados pelo violento sismo de Amatrice e manifestamos o nosso apoio a todos os engenheiros italianos, cujo conhecimento e experiência neste domínio enaltecemos.

Lisboa, 25 de agosto de 2016

O Bastonário
Carlos Mineiro Aires

Engenharia Civil | António Silva Cardoso, Rui Faria, Abel Henriques e Bárbara Rangel | Professores da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto | In “Público”

mestrado-engenharia-civilA renovação geracional dos Engenheiros Civis tem que ser garantida, pelo que pode ser preocupante a quebra a que se assistiu no número de candidatos a cursar Engenharia Civil.

O campo de atuação da Engenharia Civil é muito amplo e diversificado. Quando, caminhando pela rua de uma qualquer cidade, olhamos à nossa volta muito do que observamos tem a ver diretamente com a Engenharia Civil (os edifícios, os arruamentos, as infraestruturas de abastecimento de água e de recolha das águas residuais e pluviais, etc.) ou facilmente intuímos que tem a ver (o planeamento das cidades, a organização da circulação de veículos e o seu controlo, etc.). São também resultado da atividade dos engenheiros civis as redes de transportes terrestres (estradas e vias férreas, onde se inclui uma parte importante das pontes e dos túneis), os portos e aeroportos, as obras hidráulicas (barragens, obras de irrigação, navegabilidade de rios, regularização de cursos fluviais, proteção costeira), etc. Por outro lado, a atividade da Engenharia Civil está intimamente ligada ao ambiente e à sustentabilidade (eficiência energética, novos materiais mais duráveis e com menor pegada de carbono, gestão e valorização de resíduos, economia circular, etc.). Enfim, a complexidade dos processos de conceção e de concretização de estruturas físicas em regra exige uma visão tendencialmente global e integrada, que os engenheiros civis vão desenvolvendo no desempenho das suas atividades, o que os torna, muitas vezes, capazes de assumir cargos de gestão e de direção de elevada responsabilidade.

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Debate “Impacto do Código dos Contratos Públicos na Contratação e Valorização dos Serviços de Engenharia” | 11 de julho, Ordem dos Engenheiros, Lisboa

wwwNo momento em que se prevê para breve a conformação do Código dos Contratos Públicos com a transposição da Diretiva Comunitária de 2014, a Ordem dos Engenheiros (OE) e a Associação Portuguesa de Projetistas e Consultores (APPC) reconhecem a importância da realização deste Debate, não só de interesse para os profissionais e empresas de Engenharia, como para as entidades contratantes e para a economia nacional. Trata-se de um Debate de evidente oportunidade, nomeadamente na discussão que será fomentada sobre os preços anormalmente baixos para os serviços de Engenharia, tanto mais que envolve um grupo bastante representativo dos profissionais qualificados de que o País dispõe e de um setor empresarial que pode continuar a contribuir de modo muito significativo para o PIB nacional.

La Tour Eiffel | Gustave Eiffel | Paris | Algérie

torre

Si la mine algérienne m’était «comptée» !

Tout Algérien visitant Paris est ébloui par la tour Eiffel, majestueuse et imposante du haut de ses 312 mètres.

Un symbole de l’identité française et une attraction touristique mondiale
Pour l’histoire, cette magnifique structure en fer a été dessinée par Maurice Kœchlin et construite par Gustave Eiffel, ingénieur de son état et célèbre entrepreneur qui a conçu ce monumentt à l’occasion de l’Exposition universelle de Paris qui s’est tenue en 1889. La France allait montrer au monde, avec fierté, que le génie de la liberté avait accouché du génie de l’industrie.

Construite en deux ans, deux mois et cinq jours, de 1887 à 1889, par 250 ouvriers, elle est inaugurée, à l’occasion d’une fête de fin de chantier organisée par Gustave Eiffel, le 31 mars 1889. Les Algériens visitant ce monument, ne se doutent certainement pas que cette «dame de fer» symbole et fierté des Français, est en fait du minerai extrait de la terre algérienne. Et pour cause, tout le fer utilisé pour sa construction, 8000 tonnes pour la charpente métallique, a été extrait des mines algériennes, de Rouina (Aïn Defla) et de Zaccar (Miliana).

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FUNDEC/I.S.T. | Curso de dimensionamento de estruturas de betão pré-esforçado

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Nos próximos dias 30 e 31 de Março, a Associação para a Formação e o Desenvolvimento emEngenharia Civil e Arquitetura (FUNDEC) organiza, no Departamento de Engenharia Civil, Arquitetura e Georrecursos do Instituto Superior Técnico (IST), em Lisboa, a segunda edição do “Curso Avançado Sobre Betão Pré-esforçado“.

Coordenada pelos Professores Eduardo Júlio e João Almeida, do IST, esta ação de formação, dirigida a Engenheiros Civis da área de estruturas, centrar-se-á no projeto de edifícios e pontes com elementos de betão pré-esforçado.

O conjunto de temas do curso incluirá a conceção, critérios de dimensionamento e verificação da segurança de estruturas pré-esforçadas, aços e sistemas de pré-esforço, sistemas de pré-esforço e FRP pré-esforçados.

Serão igualmente abordados a conceção e aplicações pré-esforço em edifícios, conceção e aplicações de pré-esforço em pontes, conceção e aplicações de pré-fabricação em pontes, conceção e aplicações de reforço com pré-esforço exterior e reparação e reforço com pré-esforço exterior

O curso incluirá a apresentação de casos de estudo relativos a um edifício da Avenida Elísio de Moura em Coimbra e à investigação de uma viga pré-esforçada em BED reforçada com laminados de CFRP pré-esforçados. Será também analisado em detalhe um projeto de aplicação de pré-esforço.

Informações
Fernanda Correia / Vanessa Silva
Tel.: 21 841 80 42
Fax: 21 841 81 93
e-mail: fundec@tecnico.ulisboa.pt

Fonte: FUNDEC | Imagem (adaptada/ilustrativa): via SDOT