Usina nuclear de Zaporizhia: ONU confirma tentativa de sabotagem ucraniana e agradece à Rússia | (Por Francesca Villasmundo, in Reseau International, 03/09/2022) | in Estátua de Sal

O perigo nuclear que afecta a central de Energodar (Zaporijia), sob constante bombardeamento, continua a ser uma questão fundamental, ainda que a urgência de um possível perigo de explosão tenda a ser posta de lado.

A Energodar e a usina nuclear de Zaporizhia estão sob controle russo desde o início de março. Em agosto, a instalação nuclear foi alvo de ataques regulares de artilharia e drones, que Moscou e Kyiv atribuíram um ao outro. Autoridades ucranianas também alegaram que os militares russos usaram a fábrica como base militar, estacionando armas pesadas lá. Moscou negou as acusações, dizendo que havia apenas guardas levemente armados defendendo a instalação.

Moscou pediu uma visita da AIEA a Zaporizhia, a maior usina nuclear da Europa, desde junho, mas a insistência da Ucrânia de que a missão passe por Kyiv para defender a soberania ucraniana ajudou a adiar a missão até esta semana.

Continuar a ler

ONU assume o papel de juiz | por Miguel Castelo Branco

26/04/2022 | Na conferência conjunta com Lavrov realizada em Moscovo e há pouco terminada, retive a seguinte afirmação de António Guterres, talvez as mais importantes e surpreendentes produzidas nos últimos dois meses: «compreendo as preocupações russas» [a respeito do incumprimento pela Ucrânia dos acordos assumidos e não cumpridos por Kiev em Minsk].

Guterres toca no equilíbrio do sistema internacional, frisando que a paz no mundo multipolar depende do aprofundamento do multilateralismo, ou seja, reconhece que a instabilidade presente resulta do não reconhecimento [pelos EUA, outrora potência unipolar] da realidade de hoje.

Quanto às declarações de Lavrov a respeito da inquietante presença de grupos e elementos extremistas nas fileiras das forças ucranianas, Guterres nada disse, como que reconhecendo um fundo de razoabilidade em tais acusações russas.

Retirado do Facebook | Mural de Miguel Castelo Branco

L’ONU perd Guernica, la tapisserie anti-guerre de Picasso, récupérée par la famille Rockefeller | 03.03.2021

La tapisserie représentant le chef-d’œuvre de Picasso a été réclamée par Nelson Rockefeller Junior. Elle ornait l’entrée du Conseil de Sécurité de l’Organisation des Nations Unies à New York depuis 37 ans.

Installée à l’entrée de la salle où se réunit le Conseil de Sécurité de l’ONU, la tapisserie, représentant Guernica (1937) de Picasso (1881-1973), avait pour but de rappeler les horreurs de la guerre aux dirigeants du monde. Réalisée en 1955 par l’atelier français Jacqueline de La Baume-Dürrbach, pour le compte de l’industriel Nelson Rockefeller, elle a été réclamée par son fils, qui n’a pas communiqué ses raisons. Prêtée à l’ONU à partir de 1984, l’œuvre avait été commandée par Rockefeller après que Picasso, qui refusait de lui vendre l’original, lui a suggéré cette alternative. Il s’agit du premier des trois exemplaires tissés du tableau autorisés par l’artiste. Le départ de la tapisserie a suscité un grand émoi chez les responsables internationaux, qui n’envisagent pas de réclamer la tapisserie à Nelson Rockefeller Junior.

Continuar a ler