No 49.º aniversário da morte de Picasso | por Carlos Esperança

Hoje é dia de recordar Picasso.

Faleceu em 8 de abril de 1973 o maior pintor do século XX e o que mais revolucionou as artes plásticas onde competiu com outros criadores geniais, como Matisse, Duchamp ou Braque.

Picasso foi um gigante da pintura e da escultura, notável na gravura e como ceramista, e o génio criador do artista malaguenho estendeu-se à cenografia, poesia e dramaturgia. Se tivesse de o apreciar por padrões morais teria de o proscrever, e não poderia disfrutar do génio que me fascina, da atração que todas e de cada uma das fases do artista.

Há hoje uma inquietante tentativa de constrangimento social destinada a associar a arte aos defeitos dos artistas, da música à pintura, da literatura ao cinema, da ciência à filosofia, da política ao desporto, para proscrever os autores e silenciar a sua obra. É o regresso manso da censura sob a capa da moral.

Permita-se-me ler Ezra Pound, admirar Einstein e deliciar-me com os filmes de Woody Allen sem ser obrigado a escrutinar a ideologia ou/e os seus comportamentos.

Retirado do Facebook | Mural de Carlos Esperança

L’ONU perd Guernica, la tapisserie anti-guerre de Picasso, récupérée par la famille Rockefeller | 03.03.2021

La tapisserie représentant le chef-d’œuvre de Picasso a été réclamée par Nelson Rockefeller Junior. Elle ornait l’entrée du Conseil de Sécurité de l’Organisation des Nations Unies à New York depuis 37 ans.

Installée à l’entrée de la salle où se réunit le Conseil de Sécurité de l’ONU, la tapisserie, représentant Guernica (1937) de Picasso (1881-1973), avait pour but de rappeler les horreurs de la guerre aux dirigeants du monde. Réalisée en 1955 par l’atelier français Jacqueline de La Baume-Dürrbach, pour le compte de l’industriel Nelson Rockefeller, elle a été réclamée par son fils, qui n’a pas communiqué ses raisons. Prêtée à l’ONU à partir de 1984, l’œuvre avait été commandée par Rockefeller après que Picasso, qui refusait de lui vendre l’original, lui a suggéré cette alternative. Il s’agit du premier des trois exemplaires tissés du tableau autorisés par l’artiste. Le départ de la tapisserie a suscité un grand émoi chez les responsables internationaux, qui n’envisagent pas de réclamer la tapisserie à Nelson Rockefeller Junior.

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