O Estrangeiro, de Albert Camus

O Esrangeiro ACPublicado originalmente em 1942, O Estrangeiro foi o primeiro romance de Albert Camus e, a 23 de julho, chega às livrarias portuguesas numa nova edição da Livros do Brasil, revista de acordo com o texto fixado pelo autor, e com prefácio de António Mega Ferreira.  Sendo indubitavelmente uma das obras-primas da literatura francesa do século xx, foi traduzida em mais de quarenta línguas e adaptada para o cinema por Luchino Visconti em 1967. Nesta história, o protagonista Meursault recebe, um dia, um telegrama informando-o de que a mãe morreu. De regresso a casa após o funeral, enceta amizade com um vizinho de práticas duvidosas, reencontra uma antiga colega de trabalho com quem se envolve, vai à praia – até que ocorre um homicídio. Romance estranho, desconcertante sob uma aparente singeleza estilística, em O Estrangeiro joga-se o destino de um homem perante o absurdo e questiona-se o sentido da existência.

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O Diário de Anne Frank – versão definitiva

Diario de AnneFrankA Livros do Brasil publica uma nova edição de O Diário de Anne Frank – versão definitiva, segundo a fixação de texto de Mirjam Pressler, a única versão autorizada pela Fundação Anne Frank. Esta obra, que já se encontra nas livrarias, está recomendada no Programa Curricular de Português para o 8.º ano de escolaridade. Escrito entre 14 de junho de 1942 e 1 de agosto de 1944, O Diário de Anne Frank foi publicado pela primeira vez em 1947, por iniciativa de seu pai, revelando ao mundo o dia a dia de dois longos anos de uma adolescente forçada a esconder-se, juntamente com a sua família e um grupo de outros judeus, durante a ocupação nazi da cidade de Amesterdão. Todos os que se encontravam naquele pequeno anexo secreto acabaram por ser presos em agosto de 1944, e em março de 1945 Anne Frank morreu no campo de concentração de BergenBelsen, a escassos dois meses do final da guerra na Europa.

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HOJE | Paulo Querido | de 2ª a 6ª feira | magnifíco!

HojeO QUE É

Os microprocessadores e a internetprovocaram uma revolução económica, social epolítica que afeta cada vez mais indústrias e atividades. Hoje é uma publicação multi-canal focada nas mudanças e nos seus efeitos.

Hoje dá especial atenção à tecnologia e ao seu impacto nos media, no trabalho e emprego, naenergia, na educação, na vida das cidades.

Todos os dias lemos uma média de 100 peças, entre papers, artigos e notícias. Desse turbilhão escolhemos os mais interessantes. O que importa ler hoje para preparar o amanhã.

De segunda a sexta, enviamos-lhe a newslettercom o essencial das mudanças em curso nas nossas vidas.

https://hoje.li

O Olhar e a Alma – no PNL

O-Olhar-e-a-Alma-CC“O OLHAR E A ALMA, romance de Modigliani”, o mais recente romance de Cristina Carvalho,  integra o Plano Nacional de Leitura como Livro recomendado – Formação de Adultos.

Baseado na vida de Amedeo Modigliani, o mítico pintor italiano cuja obra é considerada uma das mais importantes do século XX e a vida apesar de inspirar um fenómeno de culto, não é, afinal, tão conhecida quanto se pensa, Cristina Carvalho regressa ao terreno da ficção biográfica com um romance que põe em cena o pintor, contando-nos ele próprio a sua vida sempre difícil, muitas vezes miserável, conduzida pela paixão à arte, amparada por mulheres apaixonadas e alguns raros homens que lhe reconheceram o talento. (da Nota de Imprensa)

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Afonso Cruz venceu o Prémio Nacional de Ilustração 2014

acruz 300O escritor Afonso Cruz venceu por unanimidade o Prémio Nacional de Ilustração 2014, com o livro “Capital”, uma narrativa visual “aberta a públicos de todas as idades”, anunciou hoje o júri.

“Capital”, editado em 2014 pela Pato Lógico, conta a história, sem recurso a palavras, da transformação de um rapaz, que um dia recebe um mealheiro em forma de porco.

O júri destaca a “singeleza formal” da obra e o cruzamento de ideias sobre “a amizade, o engodo, a cobiça, a ascensão social, a ecologia, a ambição, a traição, a escravatura, a ingenuidade”.

COSTA DA MEMÓRIA, de Joaquim Magalhães de Castro

K_Costa da Memoria_alta«SEIS SÉCULOS APÓS A CHEGADA A ÁFRICA, A PRESENÇA PORTUGUESA AINDA PERMANECE VIVA.»

AGOSTO DE 2015 – 600 ANOS DA TOMADA DE CEUTA

Seis séculos depois da chegada dos portugueses a Marrocos, o escritor-viajante e investigador Joaquim Magalhães de Castro percorre toda a costa oeste do Magrebe e da Mauritânia, de Ceuta a Dacar, com diversas incursões pelo interior montanhoso do Atlas e pelos espaços desérticos do Sara, em busca do património partilhado entre portugueses e marroquinos, resultante dos encontros e desencontros destes povos ao longo da sua história.

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A trajetória do jornalista mais premiado do Brasil | Adelto Gonçalves

CapaZeHamilton

I

Poucos jornalistas são tão populares como José Hamilton Ribeiro (1935), já que há três décadas é visto pelo menos todas as manhãs de domingo às voltas com reportagens no programa Globo Rural, da TV Globo. Mas é ao mesmo tempo não só o jornalista brasileiro que mais Prêmios Esso acumulou, sete ao todo, como uma unanimidade entre os seus colegas, que o consideram uma referência profissional e um exemplo de ética na carreira e na vida particular.

Conhecer melhor essa trajetória é a oportunidade que oferece o livro O jornalista mais premiado do Brasil: a vida e as histórias do repórter José Hamilton Ribeiro (Secretaria Municipal de Cultura de Araçatuba-SP/Eko Gráfica, 2015), de Arnon Gomes, com prefácio de Sérgio Dávila, editor-executivo da Folha de S. Paulo. Inicialmente trabalho de conclusão de curso (TCC) em Jornalismo apresentado à Universidade Santa Cecília (Unisanta), de Santos-SP, em 2004, este livro foi reescrito pelo menos duas vezes por seu autor, o que demonstra a sua preocupação com o estilo e a apuração da informação.

II

Mestre consumado da reportagem, que influenciou gerações de profissionais com textos que marcaram época, como aqueles produzidos para a revista Realidade como correspondente na Guerra do Vietnã (1965-1975), da qual saiu mutilado, ao pisar numa mina, José Hamilton Ribeiro está em atividade desde a década de 1950, quando deixou Santa Rosa do Viterbo, cidade do Interior paulista, na região de Ribeirão Preto, perto da divisa com Minas Gerais, para estudar Jornalismo em
São Paulo na Faculdade Cásper Líbero, inaugurada em 1947 e até então a única do gênero no País. Ainda estudante, começou a trabalhar na Rádio Bandeirantes escrevendo notícias para leitura por um locutor durante a madrugada.

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Viagem Medieval 2015 – Santa Maria da Feira

Enquanto filho segundo, o jovem Afonso, sem pretensões ao trono, decide viver na corte de sua tia D. Branca, em França, colocando-se ao serviço do primo Luis IX. Adquire o título de conde, pelo casamento com Matilde de Bolonha, e transforma-se num grande cavaleiro e num verdadeiro senhor feudal.

Em 1246, o reino português encontra-se em completa anarquia, obrigando a Santa Sé a intervir. O papa retira a governação a D. Sancho II e nomeia governador e defensor do reino o seu irmão, conde de Bolonha que recebe a coroa em 1248, após a morte do rei.

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MIL: MOVIMENTO INTERNACIONAL LUSÓFONO

logo MIL 300Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de 30 milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por uma centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)

Caso pretenda aderir ao MIL, envie-nos um e-mail: adesao@movimentolusofono.org (indicar nome e área de residência). Para outros assuntos: info@movimentolusofono.org.

Portal: http://www.movimentolusofono.org
Blogue: http://www.mil-hafre.blogspot.com
Páginas “facebook”:
http://www.facebook.com/groups/2391543356/
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Nossos vídeos:
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5 juillet 1845. Un commissaire dresse un constat d’adultère à Léonie Biard surpris avec Victor Hugo

La jeune femme, épouse d’un sculpteur célèbre, est jetée en prison, tandis que l’écrivain, pair de France rentre chez lui
FRÉDÉRIC LEWINO ET GWENDOLINE DOS SANTOS

Hugo

L’aube du 5 juillet 1845 ouvre un oeil sur un Paris alangui. Léonie Biard, 25 ans, et Victor Hugo, 43 ans, dorment tendrement enlacés dans la garçonnière que le tout nouveau pair de France vient de louer passage Saint-Roch. Pauvre poète, il lui faut bien se consoler : son épouse, Adèle, se refuse à lui depuis longtemps, et sa maîtresse, Juliette, lui est devenue aussi banale que Valérie Trierweiler à un certain président…. La nuit a été épuisante même pour un Victor à la quarantaine ardente.
Cette nuit encore, il a enchaîné de multiples orgasmes. Bref, Victor et Léonie dorment paisiblement quand ils sont réveillés en sursaut par une avalanche de coups contre la porte. Ils sont affolés. Est-ce juge Claire Thépaut qui débarque pour les mettre en examen ? “Au nom du roi, ouvrez la porte !” entendent-ils hurler. Ils se regardent de nouveau, cette fois consternés, car ils comprennent que celui qui frappe comme un sourd n’est autre que le commissaire du quartier. Ils ne peuvent qu’ouvrir la porte pour le faire entrer, accompagné du mari cocu, le peintre Auguste Biard. Ce dernier veut punir sa jeune épouse d’avoir entamé une procédure de séparation.
Victor Hugo a beau se faire connaître, répéter qu’il vient d’être nommé pair de France, le commissaire poursuit la procédure. “Vous seriez un ex-président de la République, ce serait le même tarif,” précise ce dernier… En fait, à l’époque, tromper son époux constitue un crime ! Heureuse époque… Léonie Biard est aussitôt arrêtée et emmenée à la prison Saint-Lazare, réservée “aux prostituées et aux femmes coupables d’adultère”. Victor Hugo ne peut lui éviter cette infamie. Quant à lui, son statut de pair de France le met à l’abri de toute poursuite. C’est déjà ça. “Ses lèvres se collent sur ma bouche”

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Olhando o Sofrimento dos Outros, de Susan Sontag

Print«Sábio e sombrio. No seu testemunho final, Sontag reconhece que existem realidade que nenhuma imagem pode transmitir»
Los Angeles Times Book Review

Este foi o último livro de Susan Sontag a ser publicado antes da sua morte, em 2004. É considerado por muitos uma continuação ou uma adenda aos Ensaios Sobre Fotografia (também publicado pela Quetzal), apesar de os dois livros terem opiniões sobre fotografia radicalmente diferentes. Este longo ensaio dedica-se sobretudo à fotografia de guerra. Enquanto desmonta uma série de lugares-comuns no que concerne as imagens de dor, horror e atrocidade, Olhando o Sofrimento dos Outros se, por um lado, reafirma a importância das mesmas, por outro, mina a esperança de que estas consigam comunicar alguma coisa de substancial. Por um lado, a narrativa e o enquadramento conferem às imagens o grosso do seu significado; por outro, os que não passaram por essas experiências tremendas «não são capazes de compreender, não são capazes de imaginar» o que essas imagens representam.

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Na Corda Bamba, de Saul Bellow

k_corda_bamba1_5O primeiro romance de Saul Bellow, com uma nova edição para assinalar o centenário do seu nascimento.

Escrita em forma de diário, a história centra-se na vida de um jovem desempregado de nome Joseph, na sua relação com a mulher e os amigos, e na frustração que sente em viver em Chicago e na espera da chamada para a guerra. Documento confessional e filosófico, este diário é a súmula de todos os seus pensamentos, todas as suas reflexões. Termina com a convocatória para a tropa, em plena Segunda Guerra Mundial, e com a expectativa de que a vida militar lhe venha a trazer algum alívio ao seu sofrimento.

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Poesia marginal e filosofia do Brasil no XIII Parlamento de Escritores da Colômbia | Valdeck Almeida de Jesus

valdeckBaianos estão entre convidados do mundo inteiro para o encontro que vai debater literatura, cultura e políticas culturais

O evento acontece de 12 a 15 de agosto, em Cartagena das Indias, com participação de autores de várias partes do mundo. Os brasileiros apresentarão um panorama da poesia contemporânea, da poesia marginal e da filosofia. Valdeck Almeida de Jesus, jornalista e poeta, fará leitura de textos do livro “Poesias ao vento: vinte poemas de amor e uma crônica desesperada”, de sua autoria, ilustrado por Zezé Olukemi. A obra tem edição bilíngue, português e espanhol e registra impressões de um amor que dura uma eternidade. Na condição de Cônsul do parlamento, Valdeck Almeida representa neste palco de debates a União Baiana de Escritores – Ubesc, o Projeto Fala Escritor, Sarau da Onça e Grupo Ágape, bem como demais entidades a que pertence. Maria Prado de Oliveira, escritora, atriz, filósofa, produtora e gestora cultural, apresentará o conto “Umas acadêmicas”, de seu livro “Urbanos, Humanos, Estranhos…”. O terceiro convidado, Luiz Menezes de Miranda vai apresentar um resumo da história do Sarau da Onça, coletivo de escritores, poetas, rappers e outras artes de Sussuarana, periferia de Salvador-BA.

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