12 de Setembro de 1940 | São descobertas as pinturas rupestres das grutas francesas de Lascaux

Graças ao seu cão, que se meteu por uma estreita passagem de uma caverna, quatro jovens da região descobrem em 12 de Setembro de 1940 a gruta de Lascaux, perto de Montignac. Estupefactos ao encontrar pinturas sobre a parede rochosa, avisam o seu professor Léon Laval.

Alguns dias mais tarde, o historiador e arqueólogo, Henri Breuil, especialista em pré-história, após um estudo aprofundado, certificou cientificamente que se tratava de pinturas rupestres.

As pinturas, datadas provavelmente de 15 a 17 mil anos, consistiam principalmente em representações de animais e actualmente são consideradas os mais relevantes exemplares de arte da Era do Alto Paleolítico. No dia 27 de Dezembro do mesmo ano, o sítio, que também ficou conhecido como “A Capela Sistina do Perigord” (Perigord, departamento da Dordonha, França), é declarado monumento histórico.

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Painel do presbitério da Basílica da Santíssima Trindade em Fátima

Mosaico com cerca de 500m2 (10m de altura e 50m de largura), cobrindo a parede curva do fundo do presbitério, é feito em terracota dourada e moldada manualmente.
A cor do ouro simboliza a santidade e a fidelidade de Deus, tendo os três traços vermelhos a finalidade de realçar o dourado e favorecer a percepção do mistério e da santidade. Todo o dinamismo e tensão de luz e ouro no sentido horizontal e vertical pretendem provocar no coração de quem está na igreja um estado de alma que acolhe a beleza, a comunhão e o amor.
À direita e à esquerda do trono e do Cordeiro, a Jerusalém Celeste, na qual se vê a multidão de Anjos e de Santos. O Cordeiro é formado pela cor do ouro e por tonalidades de alvura, porque Ele é a Luz. D’Ele partem ondas de luz.
Os Santos estão pintados em tons coloridos, a indicar que estão na luz, receberam a luz, deixaram-se iluminar e penetrar por ela, acolheram o dom da vida divina.

29 ABRIL | ARTSPACE JOÃO CARVALHO | APRESENTAÇÃO DO JAZZMINDE 2016

O ARTSPACE foi o local eleito para a apresentação oficial do 12º Festival de Jazz de Minde no dia 29 de Abril de 2016. Um moderno espaço onde o artista JOÃO CARVALHO expõe a sua espectacular obra, e onde a arte se irá encontrar com o jazz.

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Ombres portées | Leur représentation dans l’art occidental | E. H. Gombrich

ombres 200Art et Artistes – Gallimard

Ombres portées. Leur représentation dans l’art occidental – E. H. Gombrich. Alors que les ombres portées sont, en général, utilisées pour attirer l’attention du spectateur, l’historien de l’art souligne et analyse ici leur relative rareté dans l’art occidental.

Traduit de l’anglais par Jeanne Bouniort. Préface de Neil Mac Gregor, introduction de Nicholas Penny. Première parution en 1996.

Il s’agit de regarder autour de soi pour remarquer les ombres projetées par les objets sur les surfaces environnantes, aussi bien en plein jour qu’à la lumière artificielle. Les artistes se servent des ombres portées pour attirer l’attention sur l’éclairage du tableau et pour donner plus de solidité aux objets qui interceptent la lumière. Ces ombres peuvent révéler la présence de quelqu’un ou de quelque chose en dehors de l’espace du tableau. Pourtant, comme le souligne E. H. Gombrich, elles n’apparaissent que çà et là dans l’art occidental, qui a plutôt tendance à les oublier ou à les éliminer.