Cartão de Cidadão | Inês Salvador

Ines Salvador -200Uma moça ser portadora de um cartão é sempre discriminatório, porque todo o cartão é gaijo no género. Para mim, a coisa bem feita era os gaijos passarem a ter cartona de cidadão. É que alterando-se o cidadão para cidadania, o mal continua lá, no cartão, que em gaija, assim de repente, não passa de cartolina.

Nestes inquietantes pensamentos tentei escrever um parágrafo sobre o que fosse e que pudesse não ser discriminatório no genérico e desisti. Já sabíamos que a língua portuguesa, sendo do género feminino, é machista, tal como uma lamentável e grande parte das mulheres portuguesas. Daria isto uma grande conversa a que agora não me disponho. Apenas digo que, se a “nossa pátria é a língua portuguesa”, ela é também causa, sinal e sintoma dos nossos inconscientes condicionamentos mais básicos. A luz ao fundo do túnel não é um comboio, é a paridade sexual.

Foi isto durante o meu jantar, olhei para a mesa e lá estava a postos a ferramenta, uma colher, uma faca e um garfo, e pensei, duas para um, isto é um threesome, que ganda maluca me saiu a cutelaria!

Retirado do Facebook | Mural de Inês Salvador

Novos manuais escolares vão estar ligados ao telemóvel

Porto Editora aplica tecnologia inovadora nos livros escolares e cria o manual híbrido.
É um passo inovador ao nível dos recursos educativos: pela primeira vez, os alunos terão ao dispor uma solução que aplica aos manuais escolares a tecnologia de realidade aumentada, associando os livros ao telemóvel.

A este novo conceito chama-se Manual Híbrido e é da responsabilidade da Porto Editora, que o desenvolveu ao longo do último ano e meio, envolvendo dezenas de profissionais da divisão editorial escolar e dos departamentos multimédia e programação.

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