¿Qué es socialismo? ¿Y socialdemocracia? ¿Y comunismo? ¿Y marxismo? | Mauricio Schwarz, El rey va desnudo

No, los socialistas democráticos de hoy no tienen nada que ver con los del siglo XIX o de la primera mitad del siglo XX. Sus ideas han evolucionado, han analizado la realidad a su alrededor y se han adaptado a la comprensión de los peligros que entraña el autoritarismo y la incapacidad de la economía centralmente planificada para satisfacer las necesidades de una sociedad.

Han reevaluado los objetivos importantes para una sociedad y han cambiado la realidad de muchos países actuando desde las leyes, desde la democracia plural y desde los principios éticos más sólidos. Pero a muchos les conviene seguir confundiendo las distintas vertientes del socialismo entre sí, como si fueran lo mismo, como si las ideas no evolucionaran, ni lo hicieran quienes se guían por los ideales nobles de una vida más digna para todos en todas las sociedades.

Más datos sobre la socialdemocracia actual en el sitio web de la Internacional Socialista en español:

Declaración de principios: https://www.internacionalsocialista.o…

Carta ética: https://www.internacionalsocialista.o…

‘Por baixo dos pés da chuva’, obra multilinguística de Rami Saari | por Adelto Gonçalves

Poemas do israelense Rami Saari chegam ao Brasil pela primeira vez e encantam por seu viés multicultural.

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            Um hebreu que nasceu em Israel, filho de um romeno e de uma argentina, que vive entre Helsinque e Atenas, fala um perfeito castelhano e conhece mais de uma dezena de idiomas, e ainda é poeta, só podia produzir uma obra multilinguística e multicultural, como bem a definiu o jornalista, ensaísta e poeta Moacir Amâncio, doutor em Língua Hebraica, Literatura e Cultura Judaica pela Universidade de São Paulo (USP).
Esse poeta chama-se Rami Saari (1963), tradutor para o hebraico de uma centena de livros das literaturas albanesa, catalã, espanhola, estoniana, finlandesa, grega, húngara, turca, portuguesa e brasileira, que agora, pela primeira vez, tem uma antologia de seus versos publicada no Brasil, com texto de apresentação de Moacir Amâncio, professor titular da USP, que fez também algumas adaptações para o Português do Brasil na tradução do hebraico, de autoria do tradutor português  Francisco da Costa Reis.

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TÓPICOS DA IMPRENSA | 12-01-2024 | VCS

1 – António Costa Silva, ministro da Economia e do Mar, diz que os portugueses “estão muito viciados na subsídiodependência” e dependentes dos fundos europeus, cultura que limita as opções e que tem de ser mudada.

António Costa Silva deixará o Governo com a economia em desaceleração, mas satisfeito com a diversificação que tem vindo a ser trilhada. Confessa que ser ministro “não foi uma das melhores experiências” que teve na vida, pelos obstáculos à decisão que teve de enfrentar. Defende que há muito a mudar na forma como a Administração Pública funciona e que é urgente deixar de demonizar as empresas. Eis o balanço que o ministro da Economia e do Mar faz de quase dois anos no Governo.

O que foi mais difícil nestes dois anos?

O mais difícil foi uma pessoa que trabalhou sempre no sector privado adaptar-se à Administração Pública portuguesa. São os obstáculos, a burocracia. Quem trabalha numa empresa reúne-se com os colaboradores e decide: amanhã vamos fazer isto, na próxima semana está feito. Na Administração Pública é muito difícil, tem de se andar sempre a negociar. O que mais me deixa fora de mim são as coisas que penso que já estão decididas, depois dão uma cambalhota e voltam de outra maneira. Temos uma Administração que tem muita burocracia. Há muito a mudar na forma como funciona. Precisamos de atuar rapidamente, precisamos de simplificar mais.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

Para ler este artigo na íntegra clique aqui

2 – Maló de Abreu sai do PSD porque as propostas do partido “abandonam o Estado Social, o SNS”

Não me revejo neste PSD, em absoluto”, reiterou, dizendo que o partido “virou à direita” na saúde.

Questionado sobre as áreas em que menos se revê no partido, Maló de Abreu lembra que é presidente da Comissão Parlamentar de Saúde, dizendo que as propostas do PSD para a saúde, nomeadamente a não garantia de um Serviço Nacional de Saúde (SNS) bem gerido, não lhe agradam.

“O PSD tem propostas que são, do meu ponto de vista, propostas que abandonam o Estado Social, abandonam o SNS e põem no mesmo patamar a saúde privada, social e o SNS”, vincou, brincando com a possibilidade de ser convidado por Pedro Nuno Santos.

Já sobre a formação da Aliança Democrática, que volta a juntar PSD, CDS e PPM, Maló de Abreu entende que esta coligação não passa de uma “máscara” criada pelos partidos. O agora deputado não inscrito vai mesmo mais longe, dizendo que há “falta de direção política, liderança e clarividência”.

“O partido neste momento não tem credibilidade junto da sociedade portuguesa”, concluiu.

3 – É preciso “rever com muita urgência as condições de exercício de funções políticas”, alerta Mendonça Mendes

Secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro e dirigente do PS, António Mendonça Mendes acredita que a democracia tem muito a perder se não forem alteradas as condições para o exercício de cargos públicos. Acredita que António Costa pode ser o que quiser, mesmo sem o fim da investigação de que é alvo, porque não tem direitos políticos limitados e aponta baterias à direita, a área política do Presidente, como faz questão de lembrar. | in Jornal Expresso (ver entrevista).

4 – Quais são os Países com Governos de Extrema-Direita, em que os povos vivem financeiramente bem e felizes? | VCS

Comunicação Não-Violenta – O Segredo Para Comunicar Com Sucesso | Marshall Rosenberg

Num mundo violento, cheio de preconceitos, conflitos e mal-entendidos, procuramos ansiosamente por soluções que melhorem a relação que temos com os outros. Infelizmente, durante séculos, a nossa cultura nos ensinou a pensar e a falar de maneira a perpetuar o conflito, a violência e até a dor.

Mas saber ouvir o que está de facto a ser dito pelo outro e ser capaz de expressar o que de facto queremos dizer pode parecer simples, mas não o é. Nesta obra, Marshall Rosenberg apresenta o método da comunicação não-violenta que conjuga aptidões práticas com uma consciência e vocabulário poderosos, para ajudar qualquer pessoa a conseguir aquilo que deseja de forma pacífica.

«Marshall B. Rosenberg pôs em primeiro plano a simplicidade da comunicação bem-sucedida. Sejam quais forem as suas questões, as suas estratégias para a comunicação com outras pessoas preparam o leitor para ganhar sempre.» TONY ROBBINS

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HIPÁCIA DE ALEXANDRIA | Helena Vasconcelos, Humilhação e Glória

«Hipácia (o nome significa “a maior”) de Alexandria foi uma matemática distinta, especialista em álgebra e mecânica. Nasceu em 370 d.C. e era filha de Teon, um professor da Universidade de Alexandria que era filósofo, astrónomo, matemático e diretor do museu. Hipácia viveu sob o jugo do Império Romano, cuja jurisdição compreendia o Egito e, evidentemente, Alexandria, centro do conhecimento. Mas a sua formação pode dizer-se que era grega, o que a torna ainda mais fascinante. Foi a tradição do racionalismo grego que levou os seus estudos suficientemente longe para que se tornasse aquilo que o seu pai desejava para ela e que ela própria se propunha alcançar: um ser perfeito que combinava em si um corpo e uma mente perfeitamente sãos. Ao que parece, Hipácia era extremamente bela e igualmente talentosa, tendo partido para Atenas, ainda muito jovem, para estudar com Plutarco. Quando regressou a Alexandria, a sua fama ultrapassava as fronteiras do mundo antigo. Era conhecida por conseguir decifrar os mais complicados problemas matemáticos, sendo consultada amiúde pelas mais brilhantes cabeças do mundo. 

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