Carlos Esperança | União Europeia (UE) – O dia da Europa | Pintura “O Rapto da Europa” de Rubens

Quem tem memória da ditadura e do atraso do Portugal salazarista não esquece o que deve à UE que hoje celebrou a data.

A UE é um projeto singular, nascido no rescaldo da última Guerra Mundial, após quase 70 milhões de mortes, o maior desastre de origem humana de toda a História. O Dia da Europa, instituído em 1985, celebra a proposta do antigo ministro dos Negócios Estrangeiros francês Robert Schuman, que, a 9 de maio de 1950, cinco anos depois do fim da II Guerra Mundial propôs a criação de uma Comunidade do Carvão e do Aço Europeia, precursora da União Europeia.

A convicção de que a UE é um espaço civilizacional de que nos devemos orgulhar, fator de paz e de progresso, oásis democrático onde a justiça social e a laicidade dos Estados devem ser aprofundadas, tornou-me um europeísta militante, grato pela notável postura deste espaço civilizacional onde o aprofundamento da integração económica, social e política é vital para a sobrevivência coletiva.

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9 de Maio de 2025 na Praça Vermelha em Moscovo. Comemorações do 80° ano da Vitória sobre o nazismo. Com a presença de cerca de 30 Chefes de Estado e a “Ausência da União Europeia … VERGONHA”!

“Todo o país, a sociedade e o povo apoiam aqueles que participam na operação militar especial. Estamos orgulhosos da sua coragem e tenacidade, essa força de espírito que sempre e só nos trouxe a vitória”, disse Putin no seu discurso na tribuna em frente ao Mausoléu de Lenine.

“A Rússia tem sido e será uma barreira indestrutível contra o nazismo, a russofobia e o antissemitismo”, acrescentou o chefe de Estado. Por outro lado, Putin prestou homenagem ao papel desempenhado pelos países aliados na derrota das tropas de Hitler.

Há 80 anos – A vitória sobre o nazi/fascismo, por Carlos Esperança

Em 8 de maio de 1945, a Alemanha rendeu-se aos aliados ocidentais e, no dia seguinte, à URSS e seus aliados do Leste, terminando a maior e a mais trágica guerra de sempre, ainda que esta guerra só terminasse de jure com a posterior rendição do Japão.

Acabou nesse dia a 2.ª Guerra Mundial na Europa. Dez dias antes, em Itália, Mussolini fora julgado sumariamente e fuzilado com a amante, Claretta Petacci. Dois dias depois, Hitler suicidou-se com um tiro na cabeça, e a sua mulher, Eva Braun, com a ingestão de uma cápsula de cianeto. Hitler teve ainda direito a três dias de luto de Salazar.

O Alto Comando alemão, gorada a tentativa de assinar a paz com os aliados ocidentais, rendeu-se, sem condições, em 8 de maio de 1945. Nesse dia começou o fim do pesadelo que o nacionalismo, a xenofobia e o racismo provocaram, desde o dia 1 de setembro de 1939, com a invasão da Polónia, perante a conivência de muitos polacos. A Alemanha, ignorando o tratado de Versalhes, começou a guerra de expansão com fortes apoios em países invadidos. A Espanha, vítima da barbárie de Franco, vivia o medo, silêncio e luto de 1 milhão de mortos, desaparecidos e refugiados, e as ditaduras ibéricas sobreviveram à sua matriz nazi/fascista até à morte dos respetivos ditadores.

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Quem é Robert Francis Prevost, o cardeal eleito Papa Leão XIV?, in Euronews

O novo Papa foi escolhido.

Na primeira votação da tarde do segundo dia do conclave, pelas 17:00, hora de Lisboa, fumo branco saiu da chaminé do Vaticano sob aplausos estrondosos, assinalando que a maioria dos cardeais eleitores tinha chegado a uma decisão.

Pouco mais de uma hora depois, o novo Papa foi apresentado ao mundo: o Cardeal Robert Prevost, que tinha escolhido o nome papal Leão XIV.

“A paz esteja com todos vós”, foram as suas primeiras palavras aos mais de 100.000 fiéis que se tinham reunido na Praça de São Pedro.

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