O ALERTA DE MELONI E O SUICÍDIO FINANCEIRO DA UNIÃO EUROPEIA, 24-10-2025

Giorgia Meloni advertiu a União Europeia contra o uso dos activos congelados da Rússia, classificando a medida como uma violação do direito internacional e uma ameaça à estabilidade financeira europeia. O alerta é justificado: confiscar reservas soberanas mina a confiança que sustenta o sistema financeiro global desde Bretton Woods.

O plano da Comissão Europeia de empregar 210 mil milhões de euros para financiar Kiev é visto como ilegal e autodestrutivo, pois transforma instituições neutras, como a Euroclear, em instrumentos políticos. O resultado: erosão da credibilidade ocidental e aceleração da desdolarização e da desintermediação financeira por parte de países dos BRICS e outros credores soberanos.

Ao tentar punir a Rússia, a UE acaba por enfraquecer o próprio sistema monetário que a sustenta, revelando-o como politizado e vulnerável. Moscovo, por sua vez, responde com mecanismos financeiros alternativos — comércio em ouro, moedas nacionais e redes do BRICS+.

Em suma:

A decisão europeia de confiscar activos russos não pune Moscovo — pune a própria Europa, abala a confiança global e acelera a transição para uma ordem financeira multipolar. Meloni foi apenas a voz que lembrou o óbvio: sem confiança, não há sistema financeiro que sobreviva.

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