TERTÚLIAS DE LISBOA | 2ª sessão 9 NOV. 2013 | Livraria Ler Devagar

A arte de sonhar, a utopia  e o Quinto Império | André Barata e Miguel Real

Andre-Miguel

André Barata (Faro, 1972) é professor da Faculdade de Artes e Letras da Universidade da Beira Interior desde 2002. Fez toda a sua formação, em filosofia, pela Faculdade de Letras de Lisboa, onde se doutorou em 2004, depois de uma licenciatura e de um mestrado, acompanhados sempre por muito empenho no movimento associativo. Desde 1995, fez crítica de ensaio nos suplementos literários do Público – Leituras, Mil Folhas, Ípsilon.

Trabalhou com os filósofos Fernando Gil e João Paisana, tendo dirigido a revista Análise (2005/6) e integrado a direcção fundadora da revista de fenomenologia Phainomenon. Também fez parte da direcção da Sociedade Portuguesa de Filosofia.

Participou da fundação do curso de Ciência Política e Relações Internacionais da UBI, de que foi director desde finais de 2009. Em 2011, foi professor visitante na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

O seu gosto filosófico é dominantemente existencialista, com muitos trabalhos publicados sobre o pensamento de Sartre e as temáticas da consciência, da liberdade e das relações interpessoais. Nesse quadro, tem colaborado com as sociedades de formação de psicoterapeutas existenciais, tanto em Portugal como no Brasil.

Além de uma trintena de artigos e capítulos de livros, é autor de quatro livros:

Metáforas da Consciência. Porto, Campo das letras, 2000.
Sentidos de Liberdade. Covilhã, Ta Pragmata, 2007.
Círculos – Experiências Descritivas, Caminho, 2007 (Em co-autoria com Rita Taborda Duarte).
Mente e Consciência. Lisboa, Centro de Filosofia da Univ. Lisboa, 2009.

Miguel Real

Sintrense, Miguel Real, professor do ensino secundário e investigador no CLEPUL – Centro de Literatura de Expressão Portuguesa da Faculdade de Letras de Lisboa, publicou os romances A Voz da Terra (2005), O Último Negreiro (2006), O Último Minuto na Vida de S.(2007), O Sal da Terra (2008), A Ministra (2009) eMemórias Secretas da Rainha D. Amélia (D. Quixote), e os ensaios O Marquês de Pombal e a Cultura Portuguesa (2005), O Último Eça (2006), Agostinho da Silva e a Cultura Portuguesa (2007), Eduardo Lourenço e a Cultura Portuguesa (2008) e Padre António Vieira e a Cultura Portuguesa (2008) na editora Quidinovi, bem como os ensaios A Morte de Portugal (2007, Campo das Letras), Matias Aires. As Máscaras da Vaidade(2008, Setecaminhos) e José Enes, Filosofia, Açores e Poesia (2009). Publicou também, em 2003, o romanceMemórias de Branca Dias, sobre a primeira mulher a praticar cultos judaicos no Brasil, a primeira “mestra de meninas” (professora) e a primeira senhora de engenho do Pernambuco (Temas e Debates), levada à cena pelo Cendrev, de Évora, em 2008, com representação de Rosário Gonzaga e encenação de Filomena Oliveira.
No teatro, sempre em co-autoria com Filomena Oliveira, para além da dramaturgia de Memorial do Convento, de Saramago, encenado por Joaquim Benite, e de nova dramaturgia para cinco actores, em cena no Convento de Mafra, escreveu as peças Os Patriotas, sobre a Geração de 70 (Europress), O Umbigo de Régio e Liberdade, Liberdade, esta última sobre os presos políticos durante o regime do Estado Novo, e 1755 O Grande Terramoto (Europress), levado à cena no Teatro da Trindade, Lisboa, entre Abril e Julho de 2006. A peça, Vieira – O Céu na Terra, representada nas ruínas do Convento do Carmo, em Lisboa, no Verão de 2008, teve encenação de Filomena Oliveira e produção do Teatro Nacional D. Maria II.
Recebeu os Prémios Revelação Ensaio da Associação Portuguesa de Escritores, o Prémio de romance Ler/Círculo de Leitores, o Prémio de Romance Fernando Namora, o Prémio Jacinto do Prado Coelho e, com Filomena Oliveira, o Grande Prémio de Teatro da Sociedade Portuguesa de Autores 2008 com a peça Uma Família Portuguesa, representada no teatro Aberto, em Lisboa, em 2010, com encenação de Cristina Carvalhal.