Marcelo | Decisão do BCE é “dor de cabeça para governos” e “favorece radicalismos” | in DN.pt

O Presidente da República considerou que a decisão do BCE de subir novamente as taxas de juro “é uma dor de cabeça para todos os governos” e que no plano político favorece os radicalismos e populismos.

Em declarações aos jornalistas à entrada do Centro Canadiano de Arquitetura, em Montreal, durante a sua visita oficial ao Canadá, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que falta na mensagem do Banco Central Europeu (BCE) “um sinal de esperança” e qualificou a sua posição como “muito rígida”.

Segundo o chefe de Estado, “isto é penalizador para todos os governos, todos os governos”, e “o Governo português tem feito o que pode em termos de ajudas sociais neste colete de forças, mas sempre com o BCE a dizer em geral aos governos para fazerem menos de ajudas sociais”.

O Presidente da República apontou a linha seguida pelo BCE como “um colete de forças europeu” que “é uma dor de cabeça para todos os governos e para todos os cidadãos europeus”.

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Quanto vale a União Europeia? Vale mais ou menos que Israel? Ou que o Japão? Ou que a Coreia do Sul? Ou que Taiwan? | por Carlos Matos Gomes

Estas são as minhas interrogações depois de ler o que saiu na comunicação social a propósito do discurso do estado da União Europeia apresentado pela presidente da respetiva comissão!

A resposta da presidente da Comissão Europeia fintou-me. Respondeu com promessas de salvação baseada em desejos, em crenças, em fé à minha boa vontade de entender o que ia nas cabeças das altas instâncias da União. o Discurso, o que li e ouvi dele, recordou-me o texto do capataz da propriedade de aristocratas franceses, à patroa: a propriedade está a arder, mas tudo vai bem, europeus. Tout va bien, madame la marquise.

Mas, ao contrário da carta do administrador da propriedade à marquesa a comunicar o desastre, é, neste caso, a Madame da União Europeia que afirma aos súbditos que tudo vai bem, embora a propriedade esteja a arder.

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Historiador defende Fátima para Património da Humanidade | in DN.pt

A revelação surgiu através da tese que deu origem à obra lançada na quarta-feira, na base do doutoramento de Marco Daniel Duarte, atual diretor do Departamento de Estudos do Santuário de Fátima e responsável também pelo Museu do Santuário.

O historiador de arte Vítor Serrão defendeu na quarta-feira à noite em Fátima, no distrito de Santarém, a candidatura do Santuário a Património da Humanidade da UNESCO, pela qualidade do conjunto monumental e artístico ali existente.

Na apresentação do livro “Fátima e a criação artística: o Santuário e a Iconografia”, da autoria de Marco Daniel Duarte, Vítor Serrão considerou o Santuário de Fátima “uma obra de arte digna de ganhar lugar de destaque no património da humanidade”, sugerindo a proposta à UNESCO.

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