CTI defende obras na Portela para aeroporto durar mais 10 anos | in Expresso | com vídeo

Comissão técnica independente propõe novo terminal. ANA contesta.

Vai ser preciso esperar mais uma década pelo novo aeroporto de Lisboa. Foi essa a mensagem deixada esta semana pela Comissão Técnica Independente (CTI) num relatório onde propõe o redesenho do Aeroporto Humberto Delgado (AHD), acrescentando-lhe um terceiro terminal e retirando-lhe voos não comerciais. Num relatório de 50 páginas, onde escrutina a situação do congestionado aeroporto da capital, a CTI elenca um conjunto de medidas cujo objetivo é, salienta, “melhorar as condições operacionais do AHD no curto prazo (cinco a sete anos)” e contribuir para “aumentar a sua eficiência e eficácia operacional”. Uma afirmação que fontes do sector ouvidas pelo Expresso admitem tratar-se de uma crítica à gestão da ANA e o sinalizar de que a avalia­ção da Comissão aponta como melhor opção a construção de um aeroporto internacional, afastando a opção por soluções complementares.

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É vasto o conjunto de propostas feita pela equipa liderada por Rosário Partidário. Vão desde a construção de um terceiro terminal (T3) à remoção do tráfego não comercial: Beja é recomendado para tráfego charter não regular (turismo e carga), Cascais para o tráfego civil e o tráfego militar para uma base aérea que não interfira com a operação do aeroporto de Lisboa. Passam também por melhoria das infraestruturas de apoio à pista (saídas rápidas, taxiway) e, entre outras, a relocalização dos bombeiros e um túnel rodoviário de acesso à torre de controlo, considerada antiquada e com riscos de segurança. O investimento estimado é de €243,5 milhões, sem indemnizações.

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