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Caros leitores

Fomos sujeitos a intervenção “estranha” que não permite o acesso ao nosso endereço https://dasculturas.com.

No entanto, a gestão do blog está operacional, pelo que resolvemos enviar esta mensagem aos mais de 50.000 membros registados, que irão receber esta notificação via email. Estamos a tentar resolver o problema com a ajuda do WordPress, sistema que utilizamos.

Por precaução, registámos o URL https://pnetcultura.pt, pois em caso de impossibilidade definitiva de utilização do nome atual, teremos de mudar de nome e endereço.

Um abraço a todos os amigos que nos visitam.

Vítor Coelho da Silva, 22-01-2024

Geração Ronaldo | por Carlos Matos Gomes

Uma das possíveis formas de emprateleirar gerações — de “fazer” História — é recorrendo à taxionomia, a ciência que se ocupa da organização de grupos de seres vivos com base nas suas semelhanças e diferenças.

A taxionomia histórica tem recorrido a uma classificação dos seres humanos por gerações: geração dos babyboomers, os do pós Segunda Guerra, e depois há para todos os gostos: geração X, Y, Z, alfa, millennialwoke, de 70, aqui em Portugal até a ‘geração rasca’. Eu tenho a minha tabela privativa, que inclui a geração da ‘cena’ — termo que integra a novilíngua, revelador da diminuição drástica do vocabulário destas novas espécies geracionais, que acabarão a falar com os polegares nos ecrãs tácteis, prevejo, sem qualquer drama — dos alunos, ou de um aluno ou de frequentador ou frequentadores da Universidade Católica que agarrou ou agarraram num jornalista do jornal Expresso e o retiraram preso por braços e pernas da sala onde o doutor André Ventura, chefe do partido Chega, ia proferir uma conferência sobre a sua visão do mundo.

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