“Esperem de mim uma postura diferente”: José Luís Carneiro eleito secretário-geral do PS, in SIC Notícias, 28-06-2025

José Luís Carneiro, eleito secretário-geral do Partido Socialista com 95,4%, quer trilhar um caminho sem “precipitações” e “táticas”, vincando os “valores e princípios” do PS. “Muitos partidos que têm a tentação de ceder à ‘política-espetáculo. Esperem de mim uma postura diferente”, afirma o líder socialista.

José Luís Carneiro foi este sábado eleito secretário-geral do Partido Socialista (PS). Como candidato único, sucede a Pedro Nuno Santos, que se demitiu após os resultados das últimas eleições legislativas.

Sem “táticas”, PS quer afastar-se da “política-espetáculo”

No primeiro discurso na qualidade de líder do Partido Socialista, José Luís Carneiro vincou, várias vezes, os “valores e princípios” de um partido “construível”, que assume com “honra e responsabilidade”.

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Cartas trocadas entre autores | Livro do professor e crítico literário Miguel Sanches Neto reúne correspondência do seu arquivo particular, por Adelto Gonçalves

                                                           I

            Algumas cartas (ou bilhetes) de natureza familiar e outras trocadas com literatos conhecidos, como os poetas Helena Kolody (1912-2004), José Paulo Paes (1926-1998) e Manoel de Barros (1916-2014), o contista Dalton Trevisan (1925-2024) e o historiador e crítico literário Wilson Martins (1931-2010), constituem o acervo pessoal que compõe o livro Cartinhas reenviadas (Ponta Grossa-PR, Container Edições, 2024), do professor universitário Miguel Sanches Neto, escritor profícuo, dono de vasta obra que abrange mais de 50 títulos. Trata-se de uma “espécie de ossos desemparceirados em um túmulo coletivo”, na definição do autor.

            É um material que revela ao leitor lances da vida literária do escritor, desde a época em que deixou a pequena Peabiru, no interior do Paraná, para se tornar um grande escritor, além de cumprir brilhante carreira acadêmica que o levou a reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), cargo que ocupa desde 2018. A obra reúne cartas de uma época em que o papel fazia parte da vida cotidiana, ao contrário destes tempos digitais em que a correspondência dura apenas até o momento em que aparece uma inovação tecnológica que a manda para os ares.

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