Angola aos Despedaços, de António Costa Silva

Sou das pessoas que esteve no Largo Primeiro de Maio em Luanda na noite histórica de 11 de Novembro de 1975, quando o Presidente Agostinho Neto proclamou a independência de Angola. Nessa noite única, sentimos que naquela praça, cheia de entusiasmo e alegria, desaguavam os sonhos e as lutas de gerações e gerações de angolanos que tinham lutado contra o regime colonial pela independência.

Em Angola aos Despedaços: 50 Anos Depois, Que Futuro?, António Costa Silva evoca o sonho de construir um país livre, capaz de criar riqueza e lutar contra a pobreza – e confronta-o com a realidade 50 anos depois.

O balanço é negativo: a guerra ocupou 26 desses 50 anos. Um pesadelo autofágico que deixou um rastro de miséria e ceifou milhares de vidas.

Analisando as causas do fracasso, a armadilha da guerra; a má governação; a terrível corrupção; o abandono da educação, da saúde e do bem-estar social; a canibalização da economia pelo petróleo, António Costa Silva explica o que destruiu o sonho de um país livre e próspero – e encoraja a mudança. Porque «Angola pode fazer muito mais e muito melhor e ser diferente».

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