Do 25 de Novembro aos Nossos Dias, por Raquel Varela e Adriano Zilhão

Os canais oficiais dizem que o 25 de Abril representou a libertação da ditadura, mas que só após o 25 de Novembro o «regime democrático» ficou consagrado. Será verdade? Que ideologia se afirmou e que classes comemoram, no 25 de Novembro, a contrarrevolução?

No livro Do 25 de Novembro aos Nossos Dias, a historiadora Raquel Varela e o investigador Adriano Zilhão propõem-nos uma análise histórica da revolução e da contrarrevolução do ponto de vista dos trabalhadores que fizeram a primeira – e sofreram a segunda. 

Nesta nova perspetiva do 25 de Novembro, a partir de testemunhos de protagonistas, vários deles inéditos, os autores analisam o golpe contrarrevolucionário e integram-no num ciclo político longo de interesses estratégicos e económicos internacionais, que perduram até à atualidade e a definem. 

Acrescentam que, nestes tempos de «barbárie social», é essencial voltar a abordar o chamado «PREC», período que decorreu entre o 25 de Abril de 1974 e o 25 de Novembro de 1975 sobre o qual desce um véu de silêncio. 

Lançam ainda uma questão essencial sobre o enquadramento político-partidário da época:  no meio do nevoeiro que os novos comemoradores aspergem sobre a história da revolução operária e socialista portuguesa e da contrarrevolução, que papel desempenharam em tão decisivos eventos as direções do PCP e do PS, os dois partidos maioritários? 
 

Um documento para reflexão, Do 25 de Novembro aos Nossos Dias – História da Contrarrevolução chega às livrarias a 13 de novembro numa edição Bertrand Editora. 

Pode encontrar mais informações na nota de imprensa e aceder à capa do livro aqui

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