António Costa Silva faz um balanço da sua experiência governativa e reflete sobre os desafios de governar no século XXI

Eventos | O lançamento do livro terá lugar no Iscte, no auditório J. J. Laginha, pelas 18h30 do dia 6 de fevereiro. A sessão contará com a presença do autor e com apresentação de José Pacheco Pereira e Elisa Ferreira.

Em 2020, António Costa Silva apresentou a Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020-2030. O primeiro-ministro António Costa designou-o como «engenheiro que é poeta» e explicou que o desafio ao seu conselheiro tinha como objetivo «emprestar às políticas públicas o rigor da engenharia, mas também a imaginação da poesia». Em 2022, passou a governante quando tomou posse como ministro da Economia e do Mar do XXIII Governo Constitucional, cargo que desempenhou durante dois anos. Agora, conta em livro como foram ambas as experiências.

Governar no Século XXI: Desafios, Soluções, Liderança começa por narrar a fase em que o autor foi convidado por António Costa a preparar uma visão estratégica para a recuperação e o desenvolvimento da economia portuguesa para 2030 e dá-nos a explicação das bases dessa mesma estratégia. Depois, relata como foi o período em que esteve em funções governativas. «O que esta obra traz é uma reflexão sobre essa experiência, é uma devolução ao país do que aprendi, do que vi, do que observei e do que fiz. É a prestação de contas como cidadão que, durante algum tempo, teve a oportunidade de exercer funções políticas e de se confrontar com a dificuldade de ser político», escreve o autor na introdução.

Sobre o autor
António Costa Silva é engenheiro, professor universitário aposentado e gestor. Nasceu em Angola,
formou-se no Instituto Superior Técnico, em Lisboa, e estudou no Imperial College, em Londres. Tem uma longa carreira ligada ao setor da energia. Em 2020, foi convidado pelo Governo para preparar a Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020-2030. Entre 2022 e 2024 foi ministro da Economia e do Mar do XXIII Governo Constitucional