Como os poderosos nos manipulam | por Carlos Matos Gomes

Como os poderosos nos manipulam. Um exemplo prático:

O que importa

A velha referência ao Titanic: O navio afunda-se, mas a orquestra continua a tocar. A Europa vive um tempo de catástrofe anunciada. Tal como nas cidades, perante evidências meteorológicas de chuvas e ventos devia estar a preparar-se, a limpar valetas, a reforçar defesas, a acumular reservas, a elaborar planos de emergência para sobreviver. Nada disso. Ler jornais ajuda a perceber o que, na verdade preocupa as pessoas.

O Reino Unido, ou Inglaterra, é considerado um espaço habitado por povos que  desenvolveram obras materiais e do pensamento das mais importantes na história da humanidade, desde a Magna Carta ao escrito de Adam Smith sobra as causas da riqueza das nações, do teatro de Shakespeare à Utopia de Thomas More, da caldeira a vapor ao conceitos de imperialismos e colonialismo, o Reino Unido foi a cabeça de um dos maiores impérios do planeta, foi o centro da Europa e do Mundo, deteve a primeira moeda de troca universal, a libra, impôs o sistema de horas com o centro em Inglaterra, meridiano de Greenwich, a língua de entendimento planetário, produziu físicos como Newton, filósofos como Hobbes.  São apenas exemplos do que os ingleses produziram. Os ingleses viveram momentos dramáticos, a revolução de Cromwell, a guerra das rosas, a independência dos Estados Unidos, a guerra anglo-boer, a independência da Índia, a intervenção nas duas grandes guerras do século XX, o conflito na Irlanda do Norte…

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