O PARTIDO DA GUERRA À BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS, por Major-General Carlos Branco

No rescaldo dos recentes ataques ucranianos às bases aéreas russas, várias personalidades próximas de Trump vieram a terreiro manifestar a sua opinião sobre o perigoso momento em que se encontra a humanidade como, por exemplo, o ex-mentor de Trump Stephen Bannon e o ex-conselheiro de segurança nacional Mike Flynn, refletindo ambos pensamentos muito próximos.

Numa recente mensagem colocada no “X”, Flynn alerta para a atuação de quem se encontra por detrás dos acontecimentos em curso e que empurram os EUA para uma confrontação militar de larga escala, com a Rússia. Dos vários aspetos abordados na referida mensagem, um merece particular atenção.

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Os desencontros da paz na Ucrânia, por Major-General Carlos Branco, in DN, 22-03-2025

Teve lugar, no dia 11 de março, em Jeddah, na Arábia Saudita, um encontro entre delegações norte-americanas e ucranianas para discutirem a paz na Ucrânia, marcando, assim, o início de um processo diplomático, que se espera conduza à paz. A conclusão mais relevante que saiu desse encontro foi o anúncio de um cessar-fogo temporário, de trinta dias, que passou a dominar as atenções de quem segue o tema. 

Convém, antes de mais, sublinhar que os objetivos definidos pelas partes envolvidas no conflito se encontram muito distantes. São, por enquanto, irreconciliáveis. É importante perceber onde residem as dificuldades nesse caminho de aproximação dos litigantes, antes de se discutir a utilidade do cessar-fogo e os problemas que lhe estão associados. 

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A solução para o problema ucraniano, 🇺🇦🇺🇲🇪🇺 🌍 🇷🇺, por Major-General Carlos Branco

Apesar do futuro da Ucrânia resultar daquilo que os EUA e a Rússia acordarem, é importante perceber as contradições de Zelensky. A sua ação e a sua vida estão condicionadas.

Apesar da resistência em o admitir, torna-se cada vez mais óbvia nas chancelarias europeias a necessidade de pôr fim à guerra na Ucrânia através de uma solução política. Vários analistas têm elaborado sobre possíveis soluções. Embora seja comum em todas as propostas a cedência de territórios ucranianos, já a adesão à NATO, a causa primária da intervenção russa, não o é.

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