TÓPICOS DA IMPRENSA | 12-12-2023 | VCS

1 – “Qualquer que seja a solução – Carneiro, Pedro Nuno ou Montenegro – em termos políticos, Costa está a anos de luz do que vem a seguir

“Ainda é cedo para ele meter os papéis para a reforma”, diz Rui Calafate, em análise à entrevista a António Costa na CNN Portugal, usando como referência uma frase proferida no Congresso da Batalha em 2018. O comentador observa que o primeiro-ministro demissionário está em “excelente forma e deu uma grande entrevista”, o que para os seus sucessores no PS, bem como para Luís Montenegro, “é o prior sinal”. “É que qualquer que seja a solução, seja ganhar eleições de Luís Montenegro, seja um dos dois do PS, goste ou não, em termos políticos, António Costa está a anos de luz do que vem a seguir“, conclui. | In CNN Portugal

2 – “O Presidente da República fez uma avaliação errada ao marcar eleições”: António Costa

Em entrevista à TVI / CNN Portugal, António Costa fica à espera de ver que avaliação é que os portugueses vão fazer da atuação do Presidente. “Todos nós somos julgados pelos resultados das nossas decisões” | In CNN Portugal

3 – Costa tenta provocar um ferido muito grave

António Costa jurou que não foi com um tom irónico que disse isto: “Só espero que das eleições do próximo dia 10 de março resulte uma situação mais estável do que aquela que tínhamos atualmente”. Até porque antes, enumerando as dificuldades que o país atravessa e os danos causados na reputação de Portugal por causa da Operação Influencer, sublinhou que Marcelo “fez uma avaliação errada” e que podia ter evitado a crise política.

A solução alternativa defendida por Costa incluía o nome de Mário Centeno para se tornar primeiro-ministro de emergência no atual quadro parlamentar de maioria absoluta. Marcelo rejeitou-a, fê-lo a título pessoal – o Conselho de Estado não apoiou a dissolução, ficou empatado. Posto isto, o primeiro-ministro demissionário disse na entrevista à TVI / CNN Portugal que o Presidente “errou” – e quis provar isso usando um argumento académico sensível para Marcelo: “Não conheço nenhum manual de Direito Constitucional que legitime a ideia de que quando o primeiro-ministro sai, por muito que tenha contribuído ele próprio para o resultado eleitoral, isso determina a dissolução da Assembleia”. Essa “foi uma teorização que o próprio Presidente da República fez logo na tomada de posse do Governo – eu na altura disse-lhe que não concordava com essa interpretação”. | In CNN Portugal