Fernando Dacosta | Os Mal-Amados – Confidencias inéditas de figuras que construíram o Portugal como o conhecemos

Mal Amados

Sinopse

Através de casos pessoais, a presente narrativa pretende ser a evocação de uma época, de uma fractura na História de Portugal.
Ter-se nascido na ditadura (nas censuras, nas representações), vivdo a revolução (o sonho, a desmesura), contribuído para a Democracia (a liberdade, a diversidade), imergido no neoliberalismo (o lucro, a excendetarização) foram experiências-limite concedidas às gerações que, agora, começam a sair, mal-amadas, de cena. Mal-amadas por míngua de sentimentos, por excesso, ausência, desencontro, receio deles.
É a sua memória, mágoa, sarro, utopia, ousadia que aqui se encenam, nesta versão recriada so Nascido no Estado Novo.Costa Gomes evita a guerra civil
Implacabilidades de Álvaro Cunhal
A morte silenciada de Marcello Caetano
O fenómeno dos Retornados
Premonições de Natália Correia
Agostinho da Silva revela Confidências de Fernando Pessoa
E antevê: a sobrevivência de Portugal, quando a CE bloquear, está em África
Uma nova etapa germinará através da lusofonia.

Fernando Dacosta


Ficcionista e autor dramático, formado em Filologia Românica pela Faculdade de Letras de Lisboa, exerceu a actividade profissional de jornalista, na sequência da qual publicou os trabalhos de investigação jornalística Os Retornados Estão a Mudar Portugal (Grande Prémio de Reportagem do Clube Português de Imprensa) e Moçambique, Todo o Sofrimento do Mundo (Prémios Gazeta e Fernando Pessoa). Estreou-se como dramaturgo com Um Jipe em Segunda Mão , peça que, tendo por tema as sequelas da guerra colonial portuguesa, foi distinguida com o Grande Prémio de Teatro da RTP, e editada, em 1983, com o monólogo dramático A Súplica e o diálogo Um Suicídio Sem Importância, volumes a que se seguiriam os trabalhos teatrais Sequestraram o Senhor Presidente (1983) e A Nave Adormecida (1988). Tentado pela maior liberdade de tratamento do espaço e do tempo no registo novelístico, com O Viúvo (Grande Prémio da Literatura do Círculo de Leitores) e Os Infiéis , afirmou-se no domínio da ficção com uma escrita instituída como indagação obsessiva sobre uma portugalidade entrevista num passado recente (O Viúvo ) ou no período dos Descobrimentos (Os Infiéis), e estabelecendo nexos de intertextualidade com outros autores de língua portuguesa que integram ou reflectiram sobre a mitologia do ser português, como Agostinho da Silva, Jaime Cortesão, Antero, Pascoaes, Oliveira Martins, Camões ou Pessoa.

 

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