Citando Paulo Portas

“(?) Com a apresentação do pedido de demissão, que é irrevogável, obedeço à minha consciência e mais não posso fazer. (?) O primeiro-ministro entendeu seguir o caminho da mera continuidade no Ministério das Finanças. Respeito mas discordo. (?) ficar no governo seria um acto de dissimulação. Não é politicamente sustentável, nem é pessoalmente exigível (?) a forma como, reiteradamente, as decisões são tomadas no governo torna, efectivamente, dispensável o meu contributo. (?)”

Paulo Portas, carta de demissão

Citando Nicolau Santos in “Expresso”

Não foi o dr. Passos que tomou decisões sem consultar o dr. Portas. Não foi o dr. Passos que desprezou o PS e os parceiros sociais ao longo destes dois anos. Não foi o dr. Passos que viu o seu ministro das Finanças demitir-se dizendo que os objetivos do ajustamento tinham falhado. Não foi o dr. Passos que sempre apoiou o caminho traçado pelo dr. Gaspar. Não foi o dr. Passos que nomeou a dra. Maria Luís contra a opinião do dr. Portas. Não foi o dr. Passos que criou os megaministérios.

(…) o dr. Passos é um estadista. Um estadista mariola, mas um estadista. Agradeçamos esta dádiva dos deuses.

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