O Rei do Monte Brasil

“Hoje foi um dia excepcionalmente positivo porque soube que estás morto”. (Gungunhana quando soube da morte de Mouzinho de Albuquerque).

Este é um livro sobre dois homens caídos em desgraça. Dois homens que sofreram uma derrota pela posse de uma mesma terra, embora um deles tenha saído vencedor sobre o outro.

A escrita da Ana Cristina Silva precisa dessa imensidão do olhar, dos grandes espaços e do desassombro de mentes poderosas. Nunca nos sentimos tão próximos de Mouzinho como de Gungunhana. Se do primeiro nos despedimos numa frase “Depois, como se arma fizesse parte do meu braço, entramos juntos na morte.” Do segundo, debruçamo-nos sobre o seu leito de morte e recebemos com reverencial silêncio o seu último suspiro, deixando espaço aos velhos de África para que comecem a “trocar por palavras a minha (sua) vida, contando longas histórias em redor das fogueiras.”

Neste livro, Gungunhana encontrou o seu lugar entre os grandes reis da nossa história.

(ler mais no Acrítico)

Nuno Rogeiro | A Corda do Enforcado – Análise política das crises (2007-2013)

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«O livro procura, primeiro, indagar os pilares americanos e europeus da crise financeira de 2007 e das crises subsequentes, ditas de dívida soberana, incluindo o elemento sempre presente das teorias da conspiração sobre a turbação contínua. Depois, debruça-se o escrito sobre o caso português. Salienta alguns traços relevantes, desde o fim do segundo governo de Sócrates às correntes experiências, em torno da adequação aos memorandos de entendimento com a missão internacional de assistência, vulgo troika, e passa em revista domínios que parecem relevantes.»

José Milhazes | Cunhal, Brejnev e o 25 de Abril

Cunhal

“Estimados leitores e amigos, encontra-se no prelo e, no início de Setembro, será posta à venda nas livrarias a minha investigação histórica e jornalística com o título: “Cunhal, Brejnev e o 25 de Abril. Como a União Soviética não quis a revolução socialista em Portugal”.
A Editora D. Quixote lançou-me o desafio de escrever um livro sobre as relações entre o Partido Comunista da União Soviética e o Partido Comunista Português, principalmente em períodos fulcrais como o 25 de Abril e o PREC, e eu aceitei esse desafio. O resultado está nesta obra que vos apresento.
Tentei responder a perguntas como: Que influência teve a União Soviética no 25 de Abril? Conspirou para instaurar uma revolução comunista em Portugal? Qual o papel de Álvaro Cunhal e do PCP na complicada teia política do PREC? Que tipo de relação mantiveram com o Komintern e a URSS de Brejnev? Os comunistas portugueses ajudaram a combater o arqui-rival norte-americano no contexto da Guerra Fria? Teriam os soviéticos e norte-americanos assinado um novo “Tratado de Tordesilhas” em 1975?
Baseando em entrevistas, testemunhos e documentos inéditos, dou resposta a perguntas como: Quem desviou e com que objetivo parte importante dos Arquivos da PIDE, polícia política do regime ditatorial português? Quem colaborou com o PCUS e o KGB da URSS em campanhas de difamação de dissidentes soviéticos?, Quanto custava à União Soviética a fidelidade do PCP, etc.
Esta obra é dirigida a todos aqueles que se interessam tanto pela História de Portugal, como da “Guerra Fria”.
N.B. Os que esperam que este livro seja um ajuste de contas do autor com o seu passado político irão ficar fortemente desiludidos. Factos e apenas factos.”
Publicada por José Milhazes in Facebook