LUA | 20 de julho de 1969 | Retirado do Facebook, autoria José Valente.

Ao que parece, a Lua em que os americanos alunaram nos anos 60 do século passado, não é a mesma Lua onde alunou o veículo indiano. Vamos ouvir falar muito sobre este estranho caso.

“Dados estranhos do Chandrayaan-3. As perguntas aos EUA sobre a aterragem lunar tornaram-se mais numerosas,

Uma fotografia da superfície lunar tirada pela nave indiana Chandrayaan-3, que pousou com sucesso no final de agosto, durou alguns minutos na conta da ISRO antes de ser rapidamente apagada.

Mas há muito mais questões sobre os EUA e a sua missão Apollo à Lua em 1969-1972, e nem sequer por essa razão.

Sim, toda a gente esperava ver que a bandeira americana não estava lá. Até agora, não ficámos convencidos. Mas há dois outros factos indiscutíveis que vieram do veículo lunar indiano.

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O PARAFUSO DE ARQUIMEDES | Gabriel Cury Perrone 

Apesar de ser atribuida a Arquimedes, os primeiros registros de máquinas com este tipo de sistema de transporte são do Egito Antigo e datam de três séculos antes de Cristo. Foi Diodoro da Sicília, historiador grego que viveu entre 90 a.C. e 30 a.C., que atribuiu a invenção desta máquina a Arquimedes, pois foi este que introduziu esta técnologia na Grécia após uma visita ao Egito.

Há pesquisadores que sugerem que bombas de parafuso similares seriam utilizadas para irrigar os Jardins Suspensos da Babilônia, representados nesta obra criada por Martin Heemskerck no século XVI, uma das sete maravilhas do mundo antigo que teria existido no século VI a.C.. Esta afirmação se apoia em uma interpretação de uma inscrição cuneiforme assíria, corroborada pelo historiador grego Estrabão, que descreveu os Jardins sendo irrigados por grandes parafusos.

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Palestrina: Tu es Petrus, Frederico Lourenço

No mesmo ano em que, em Lisboa, era publicada a primeira edição de «Os Lusíadas» (1572), era publicada em Roma a colectânea musical de outro Luís, o maior génio musical que alguma vez pisou o chão do Vaticano: Giovanni Pier Luigi da Palestrina (que por sinal nasceu, ao que parece, no mesmo ano em que nasceu Luís de Camões: 1525).

Nesta coletânea, veio a lume uma obra coral intitulada «Tu es Petrus». Descobri-a quando eu era ainda adolescente; e lembro-me de ir à antiga Valentim de Carvalho (antes do incêndio do Chiado) encomendar a partitura desta obra, de tal forma eu a amava e queria ver as notas musicais no papel.

A música desta peça – na sua absoluta simplicidade e na sua simples absoluteza – parece ter a marca de Deus, tal como o «Benedictus» da Missa Solemnis de Beethoven ou outras grandes obras da música sacra. Parece ser uma mensagem de Deus à humanidade.

Em Junho de 2010, quando eu tinha chegado ao fundo do abismo de um luto avassalador e já não aguentava mais viver, houve um fim-de-semana crítico em que eu estava sozinho em Coimbra, sem nada a que recorrer. E lembrei-me de «Tu es Petrus» de Palestrina; e fui vasculhar na confusão de CDs desorganizados em minha casa para ver se eu tinha essa obra. Tinha. Ouvi-a dezenas de vezes seguidas. E salvou-me.

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