The Fascination of Flaming June | Frederic Leighton | 1895

When the British artist Frederic Leighton exhibited his iconic painting Flaming June in 1895 at the Royal Academy of Arts in London, critics assessed it as one of his finest submissions, and it quickly became a popular hit. Now, almost 130 years later, it continues to draw praise and attention as the subject of recent pieces in the Washington Post, the Wall Street JournalAirmail, and NBC New York. The current installation at The Met, on loan from the Museo de Arte de Ponce in Puerto Rico through January 2024 due to the closure of its galleries from devastating earthquakes in 2020, represents an astonishing comeback for the painting, which was eclipsed for most of the twentieth century as other artistic styles dominated. Why are we so fascinated by Flaming June? Taking a closer look at this picture and its history can help us understand the work’s magnetism.

Se pensava que o horror tem limite, por Francisco Louçã | in Expresso

A imagem mais célebre sobre o massacre de Guernica é a gigantesca tela, aqui reproduzida, que Picasso pintou nos dois meses seguintes ao bombardeamento que provocou 1660 mortos naquela cidade basca, em 1937. As imagens mais conhecidas da devastação de Mariupol ou de Alepo, no nosso tempo, são fotografias panorâmicas tiradas à distância, algumas aéreas, e testemunham o deserto humano nos prédios destroçados. São duas formas de retrato da barbárie e, delas, o grito de Picasso é a expressão mais intensa do desespero. Cada guerra tem a sua história, mas guerra é isto: choque e pavor, para lembrar o termo com que os generais norte-americanos designaram a sua estratégia para o Afeganistão e Iraque, dois conflitos que aliás perderam. É o que se está a viver em Gaza, com a particularidade sinistra de ser um enclave onde a população bombardeada está encurralada pelos muros de uma prisão.

Continuar a ler