Solos saudáveis até 2030 | Centro Ciência Viva do Alviela, Alcanena, dia 27/09/2024

Solos saudáveis até 2030A NEI2024 no Centro Ciência Viva do Alviela traz para discussão a importância dos solos. Os solos saudáveis são um fator essencial para alcançar os objetivos do Pacto Ecológico Europeu, como a neutralidade climática, a restauração da biodiversidade, a poluição zero, sistemas alimentares saudáveis e sustentáveis.  Mas em que estado estão os nossos solos? Como estão (ou não) a ser protegidos? Estes assuntos vão estar em cima da mesa no Café de Ciência “Solos Saudáveis até 2030”. No exterior temos mercado com bancas científicas (Esc. Sup Agrária de Santarém e INIAV) e minimercado com produtores locais. Terminamos a noite com música ao vivo e degustação de produtos locais. O evento é gratuito mas de inscrição obrigatória (info@alviela.cienciaviva.pt ou 249881805).

Conferência de Lisboa junta especialistas a refletir sobre “mundo dividido”, in “Notícias ao Minuto”

“mundo dividido” é o título da 6º Conferência de Lisboa, organizada pelo Clube de Lisboa, que se realizará na Fundação Calouste Gulbenkian, em 10 e 11 de outubro, com especialistas em geopolítica de vários países.

Para o organizador, Fernando Jorge Cardoso, esta conferência é um momento privilegiado para ouvir alguns dos mais reputados especialistas mundiais sobre as grandes questões do momento, desde os desafios da Inteligência Artificial (IA) à rivalidade entre a China e os EUA ou os conflitos no Médio Oriente.

Ao longo dos dois dias, a conferência acolherá painéis sobre “geopolítica dos minerais críticos e da transição energética”, inovação tecnológica, jornalismo em tempo de guerra e os nacionalismos e a globalização.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, estará na sessão de abertura, ao lado de António Feijó, presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, e de Francisco Seixas da Costa, presidente do Clube de Lisboa, e o encerramento ficará a cargo do presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas.

Continuar a ler

O grande equívoco, por António Rebelo de Sousa, in DN 22-09-2024

Durante muitos anos considerou-se que a grande linha de fratura existente era entre a direita e a esquerda: a direita neoliberal, seguidora de uma visão mais individualista do comportamento dos cidadãos, e a esquerda, mais socializante e com uma visão mais solidária da sociedade do futuro.

Sucede, todavia, que a situação existente hoje em dia se apresenta diferente: a grande linha de fratura passou a estar entre os adeptos da democracia e da liberdade (independentemente dos vícios e das fragilidades que a democracia apresenta em diversos casos) e os defensores ou meros conciliadores com a autocracia e a ditadura (em muitos casos justificada como solução temporária ou mal menor entre a autocracia de direita e a de esquerda).

Continuar a ler

Economia Humana, por Guilherme d’Oliveira Martins, in DN 23-09-2024

Foi Eduard Bernstein (1850-1932) quem melhor leu criticamente a obra de Karl Marx, uma vez que acompanhou diretamente o percurso intelectual do autor alemão, sendo também muito próximo de Friedrich Engels, de quem, aliás, foi testamenteiro. Estudioso dos economistas marginalistas, demonstrou com clareza as limitações da conceção de David Ricardo sobre o valor dos bens, corrigindo a dialética de Hegel, com recusa do determinismo e da ideia do capitalismo como fase transitória, antes de um final comunista. Por outro lado, libertou-se do utopismo de Saint Simon, com a distinção de ociosos e laboriosos, pondo a tónica na afirmação essencial do movimento e não do objetivo. Ou seja, o fundamental seria a ideia de reforma gradual associada ao respeito pela liberdade expressa na legitimidade do voto dos cidadãos e na mediação das instituições.

Continuar a ler