David Mourão Ferreira, in “O silêncio”

Dos corpos esgotados que silêncio

tão apaziguador se levantava!

(Tinha uma rosa triste nos cabelos,

uma sombra na túnica de luz…)

Para o fundo das almas caminhava,

devagar, o sonâmbulo silêncio.

(Que apertados anéis nos braços nus!)

Mas o silêncio vinha desprendê-los.

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