Pensamentos de uma mulher à janela, de Raquel Naveira.

Em livro que foge às definições de gênero, Raquel Naveira apresenta, em prosa poética, reflexões sobre a condição humana|Adelto Gonçalves (*)

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            Reflexões de uma mulher madura, sensível, amante das Letras e das Artes, à janela, diante de uma noite salpicada de estrelas, compõem Ursa Maior (São Paulo, Scoprtecci Editora, 2025), o mais recente livro da professora universitária, poeta, romancista, contista, cronista, crítica literária e ensaísta sul-mato-grossense Raquel Naveira. Obra de gênero de difícil classificação, para a qual a autora arrisca como definição que seria um “romance em desordem, fragmentário, um amontoado de estudos”, trata-se de uma criação ficcional plasmada em prosa poética, dividida em três capítulos – “Pontos luzentes”, “Astros cintilantes” e “Luminescências” –, que há de encantar até o leitor mais exigente.

O título vem exatamente do olhar feminino para a imensidão do cosmos, durante certa madrugada, em que a autora localizou a constelação da Ursa Maior, que, diante de sua solidão, passa a ser sua interlocutora. Dessa maneira, aos poucos, passa a transmitir ao leitor suas angústias, suas leituras, seus poetas e escritores preferidos, seus gostos e delírios, levando adiante um processo de autoconhecimento.

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Pourquoi croyons-nous au destin?, Radio France

https://www.radiofrance.fr//franceculture/podcasts/le-pourquoi-du-comment-philo/pourquoi-croyons-nous-au-destin-5762970

Après 1945, des écrivains comme Vassili Grossman et Imre Kertész ont réinvesti la notion de destin pour redonner sens à l’expérience individuelle face au totalitarisme, suggérant que cette idée nous aide à survivre et à donner un sens à notre vie, tant individuellement que collectivement.

Cette chronique explore la notion de destin et son utilisation paradoxale dans la littérature du XXe siècle, notamment après la Seconde Guerre mondiale. Bien que le destin soit traditionnellement perçu comme une force transcendante qui écrase l’individu, les grands auteurs comme Grossman et Kertész l’ont réinvesti pour redonner un sens à l’expérience subjective et individuelle, même dans un monde déshumanisé par la violence et le totalitarisme. Le destin devient ainsi un moyen de se réapproprier sa propre existence et de maintenir un sentiment d’identité face à l’absurde. Frédéric Worms suggère que nous ne pouvons pas complètement renoncer à l’idée de destin, car elle nous permet de survivre et de donner un sens à notre vie, non seulement de manière individuelle, mais aussi collective.

As Coisas Que Só Vemos Quando Abrandamos, por Haemin Sunim

Composto por textos fragmentados que exploram diferentes aspetos do quotidiano como as amizades, as aspirações, o amor e o trabalho, As Coisas Que Só Vemos Quando Abrandamos apresenta múltiplas reflexões sobre como processar emoções negativas e enfrentar desilusões em cada domínio da vida.

“Só quando abrandamos conseguimos ver com clareza as nossas relações, os nossos pensamentos, a nossa dor. Ao abrandar, deixamos de estar presos a eles. Podemos recuar e apreciá-los tal como são”, escreve Haemin Sunim, autor e um dos mestres budistas mais influentes do nosso tempo.

Sunim acredita ainda que a perceção que temos do mundo é um reflexo daquilo que se passa na nossa mente. Importa, por isso, pensar sobre uma nova forma de estar presente, mais consciente e empática.

Com base na filosofia budista, As Coisas Que Só Vemos Quando Abrandamos relembra-nos de que, muitas vezes, é no silêncio que podemos encontrar as respostas mais importantes e reveladoras.

As Coisas Que Só Vemos Quando Abrandamos chega às livrarias a 5 de junho.

Mais informações na nota de imprensa. Capa disponível nesta ligação