O MUNDO É DOS BRUTOS — A ASCENSÃO DA VIOLÊNCIA E A QUEDA DA EMPATIA, por José Pacheco Pereira

Às vezes é difícil ultrapassar a desilusão, mas a infâmia não pode perdurar.

“A “civilização” como a conhecemos no mundo democrático ocidental está a acabar diante dos nossos olhos.

Qualquer pessoa que conheça história sabe que aquilo a que chamamos “civilização” é muito mais frágil do que a crueldade, a violência, a prepotência, a vingança, o poder absoluto e brutal. Não é preciso sequer escolher grandes períodos da história, a “civilização” é uma raridade, acontece por pequenos períodos, torna a vida dos que vivem nesses tempos melhor e depois esgota-se e acaba. Não me interessa fazer grandes exercícios analíticos sobre qualquer das palavras que estou a usar, seja civilização, seja barbárie, toda a gente sabe a diferença entre um mundo, imperfeito que seja, desigual, muitas vezes injusto, mas onde as pessoas são senhoras do seu destino pelo voto, vivem no primado da lei, têm liberdade religiosa, acedem a condições mínimas de existência. Para contrariar o meu argumento podem vir com mil exemplos de imperfeição, de injustiça, de exclusão, mas o que sobra é melhor do que um mundo com pena de morte, tortura, censura, ausência de direitos, em que todos são indefesos face aos mais fortes.

A “civilização” como a conhecemos no mundo democrático ocidental está a acabar, diante dos nossos olhos, pela ascensão da brutalidade, da educação dos jovens pela distracção, da ignorância e do valor da força, do individualismo agressivo, do culto da ignorância e do pseudo-igualitarismo das redes sociais. A violência torna-se a regra nas relações como “outro” e o “outro” é fácil de encontrar nas nossas ruas, os imigrantes.

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Elon Musk afirmou ser um alienígena de 3000 anos que viajou através do tempo para ajudar a humanidade, 4 Julho 2025

Em um comunicado que deixou a internet atordoada, Elon Musk afirmou ser um alienígena de 3000 anos que viajou através do tempo para ajudar a humanidade e agora está tentando retornar ao seu planeta natal. Sim, leu bem. O bilionário tecnológico por trás da Tesla e da SpaceX diz que ele não é da Terra e está aqui há milênios guiando o progresso humano a partir dos bastidores.

Esta revelação de cair o queixo ateou fogo nas redes sociais. Enquanto alguns pensam que Musk está brincando da sua maneira enigmática habitual, outros estão se perguntando se esta é a sua maneira de nos dizer algo mais profundo. Ele muitas vezes provocou que a realidade pode não ser o que parece e falou abertamente sobre teoria da simulação, alienígenas e o futuro das viagens espaciais. Mas agora, ele afirma que a sua verdadeira missão sempre foi voltar para casa.

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“Numa guerra nuclear não há vencedores”: o aviso da Rússia aos EUA, in Sic Notícias

Donald Trump anunciou na sexta-feira a deslocação de dois submarinos nucleares para “zonas apropriadas”, que não especificou, em resposta a “comentários provocatórios” do antigo presidente russo Dmitri Medvedev.

A Rússia advertiu, esta segunda-feira, que não há vencedores numa guerra atómica, depois de o Presidente dos Estados Unidos ter anunciado a mobilização de dois submarinos nucleares em resposta a uma alegada ameaça russa.

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Trump is Getting Desperate. We’re in an extremely dangerous moment, Paul Krugman

Last week’s big non-Epstein news was Friday’s very bad jobs report and Donald Trump’s immediate reaction — which was not to rethink his policies but to fire the head of the Bureau of Labor Statistics.

What will he do when his tariffs and deportations start showing up in inflation numbers? I don’t know how much we’ll see in the next release, coming Aug. 12. But anecdotal evidence suggests that companies, which have been holding back on passing tariff costs on to consumers in the hope that Trump would back down, are getting ready to raise prices. And private surveys, like the S&P Global Purchasing Managers’ Index, suggest that a significant inflation bump is just around the corner.

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Uma nova espécie de medusa que brilha na escuridão completa

A uma profundidade impressionante de 4.000 metros abaixo da superfície do oceano, os cientistas descobriram recentemente uma nova espécie de medusa que brilha brilhantemente na escuridão completa. Esta notável criatura vive na zona hadal – uma área do oceano onde a luz solar nunca alcança, e as pressões são extremas. O que torna esta medusa extraordinária é a sua capacidade de produzir bioluminescência: um brilho natural criado através de reações químicas dentro do seu corpo. A luz que emite não é apenas para a beleza – desempenha um papel crucial na sobrevivência, ajudando-a a atrair presas, comunicar ou confundir predadores no abismo negro de breu.

O Ministério não pode definir disciplinas, por Raquel Varela, 26 julho 2025

O Ministério não pode definir disciplinas. Nem nenhum governo. O Currículo deve ser nacional (não flexível) igual para todos (não diferente, consoante se vai para o ensino profissional, para gestão, filosofia, se se é trabalhador, progressista do Principe Real ou da Opus Dei e/ou do partido fascista Chega). Currículo é um assunto seríssimo, não é a família que manda nele nem o Ministério. É um assunto de ciências, artes, filosofia, e cultura que tem que ser definido por professores que elegem, com mandato revogável, associações científicas, por escola, região, até ter um grupo reconhecido, que o vai definir.

Currículos não mudam todos os anos, aliás a ciência é lenta (a paranóia da “inovação” esconde que os clássicos são o centro da aprendizagem). As metodologias activas a par das aprendizagens essenciais são o fim da linha, que faz do professor um entertainer. E da escola um depósito.

As adaptações curriculares devem ser raras e sempre por razões científicas, não ao serviço deste ou daquele Governo.

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