“Vale das ameixas”, à sombra dos seios em flor, de Hugo Almeida, por Alexandra d’Orsi*.

A leitura de Vale das ameixas (245 páginas, Editora Sinete, São Paulo, 2024), do escritor Hugo Almeida, exige concentração integrada de amorosidade: mente e coração abraçados, pois as personas narrantes são muitas, criando um dédalo de alta sofisticação narrativa, em fluxo enredante de consciência (s). Mas compensa, e bastante, atravessar esse Vale. Recompensa.

Dessa complexidade múltipla de narrativas, que são teia, o autor, definitivamente, aprimora o que é ler, experiência de despedir-se do mundo fragmentado e fragmentário atual para enaltecer o “viver” integralmente enquanto momento de leitura. Difícil?… Só os rasos amam o fácil de hoje. Fechar a porta, sair do imediatismo e adentrar o Vale.

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