AO QUE NÓS CHEGÁMOS, José Pacheco Pereira, Público, 27/09/2025 

“O exemplo de Isaltino mostra como é possível confrontar com sucesso esse mundo de mentira, violência, e aquilo a que se chama na ópera braggadocio.

Nestas eleições, como em geral em toda a actividade política, não há qualquer movimento ascendente em política que não seja o populismo dominado pela questão central do combate à imigração. A sua expressão política é o Chega, que domina toda a vida política, o discurso político, a agenda mediática, os debates, e as campanhas eleitorais em grande parte do país. Apesar de ser um partido bastante minoritário — teve menos de um quarto dos votos nas eleições legislativas de 2025, o que nem sempre é lembrado —, tudo o que “mexe” em Portugal acontece à volta do Chega.

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