Quando o óbvio não é óbvio, Major General Carlos Branco

A mudança na linguagem de Zelensky sobre conversações com Moscovo não é genuína, é um fingimento, um gesto de simpatia para aliviar a pressão a que começa a ser sujeito.

Apesar das reticências em o admitir, tanto por Kiev como pelas chancelarias europeias, a guerra na Ucrânia só terminará quando Kiev mostrar disponibilidade para entrar em conversações com Moscovo, aceitar fazer concessões territoriais e adotar um estatuto de neutralidade estratégica semelhante àquele promovido pelo presidente Yanukovych, em 2010, uma inevitabilidade que começa aparentemente a fazer caminho e a impor-se. Mas será mesmo assim?

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