Instituto Max Planck | O Universo tem a sua própria memória?, by Hossenfelder e Palmer

Um estudo recente vem despertando debates intensos entre físicos e filósofos: a possibilidade de que o universo tenha sua própria memória. Segundo essa teoria ousada, o cosmos não seria apenas um cenário passivo onde a matéria e a energia se movem, mas um sistema capaz de armazenar informações sobre tudo o que já aconteceu desde o Big Bang.

A ideia foi apresentada por cientistas que observam padrões na física quântica que indicam uma espécie de “registro cósmico” — como se o próprio tecido do universo guardasse vestígios de eventos passados. Isso significa que o universo, em vez de esquecer, poderia manter traços de cada interação, de cada partícula, de cada movimento.

Para os pesquisadores, essas “memórias” não estariam armazenadas em um local específico, mas espalhadas pelo espaço-tempo, de forma sutil, quase imperceptível. A teoria sugere ainda que essa memória pode influenciar o comportamento de sistemas físicos atuais, o que abre questionamentos profundos sobre tempo, causalidade e até mesmo sobre a natureza da realidade.

Embora ainda seja uma hipótese em desenvolvimento, ela toca em um ponto essencial: e se o universo realmente se lembra? E se ele carrega em si não só as marcas do passado, mas a base de tudo o que virá?

Fonte: Código Oculto / Teoria de Hossenfelder e Palmer / Instituto Max Planck.