Os Lusíadas, (Canto IX, 83) | Luis Vaz de Camões

Oh, que famintos beijos na floresta,

E que mimoso choro que soava!

Que afagos tão suaves! Que ira honesta,

Que em risinhos alegres se tornava!

O que mais passam na manhã e na sesta,

Que Vénus com prazeres inflamava,

Melhor é exprimentá-lo que julgá-lo,

Mas julgue-o quem não pode exprimentá-lo.

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