A QUEDA DAS MÁSCARAS | por HUGO DIONÍSIO

27 de Setembro de 2023

Ele entrou, em passo inseguro de quem está marcado pelo peso da História…. Poderia ser confundido com Biden, na forma como se arrastou pela sala e pela forma como dormiu na sessão. Mas estava no Canadá! Contudo, tal como fariam com Biden, a sala de pé, em uníssono, aplaudiu o subitamente célebre “convidado”. 

Cada um dos 338 presentes, na Câmara baixa (Casa dos Comuns) do Parlamento, vigorosamente aplaudiu, assumindo a responsabilidade pelo peso histórico que a situação, em si, exigia. O momento era irrepetível, especial, único na sua essência. Afinal, desde há mais de 78 anos, que uma figura com a identidade política em questão, era recebida em apoteose, num qualquer Parlamento. O aplauso eufórico a um combatente da 2ª grande guerra, com 98 anos, era em si uma oportunidade única. Já não restam muitos, e da qualidade do homenageado, ainda menos. Nunca se sabe se mais alguma vez, aqueles 338 “diligentes” parlamentares, voltarão a ter tal oportunidade.

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Fernando Medina tem a 7ª maior descida de dívida do mundo | in Expresso

Entre 2022 e 2024, o endividamento cai 25,6 pontos do PIB. Melhor na Europa só a Grécia,

Fernando Medina vai chegar ao final do próximo ano como um dos campeões da redução da dívida pública a nível mundial. Se atingir a meta de 98,9% do PIB fixada no Orçamento do Estado (OE), será uma descida de 25,6 pontos percentuais em três anos que apenas são ultrapassados por seis países a nível mundial, segundo cálculos do Expresso a partir das estatísticas publicadas esta semana pelo Fundo Monetário Internacional. Uma descida que tem sido destacada pelas agências de rating — em particular a Fitch — e que tem ajudado a manter controlados os juros da dívida a 10 anos. Neste momento, Portugal paga 3,435%, 0,7 pontos acima da dívida alemã, enquanto espanhóis e italianos pagam, respetivamente, 3,812% e 4,656%.