Ópera La Wally de Alfredo Catalani com legendas em português

La Wally é uma ópera em quatro atos do compositor italiano Alfredo Catalani, com libreto de Luigi Illica. A primeira récita ocorreu no Teatro alla Scala de Milão, em 20 de janeiro de 1892. O libreto baseou-se na bem sucedida peça de teatro Die Geier-Wally, Eine Geschichte aus den Tyroler Alpen (literalmente “O abutre-Wally – uma história dos Alpes tiroleses”), de Wilhelmine von Hillern (1836-1916). O drama tem lugar numa aldeia do Tirol, onde a heroína se recusa a aceitar o casamento arranjado por seu pai. A ópera ficou conhecida pela famosa ária Ebben? Ne andrò lontana (Ato I), cantada por Wally quando decide deixar definitivamente a sua família. Catalani já tinha composto essa ária em 1878, com o título Chanson Groënlandaise, e decidiu posteriormente incorporá-la à ópera. Ebben?… foi utilizada com grande proeminência no filme de Jean-Jacques Beineix, A Diva e os Gangsters, de 1981. Esta ópera contém também uma das mais memoráveis cenas de suicídio operáticos – quando a heroína se atira para uma avalanche em curso.

“Portugal e o Futuro” | Autor: João Céu e Silva Apresentação de Francisco Seixas da Costa em 15 de Fevereiro de 2024

(Apresentação do livro “O general que começou o 25 de Abril dois meses antes dos capitães”, de João Céu e Silva, ed. Contraponto, em 15 de fevereiro de 2024)

Começo por agradecer ao João Céu e Silva o convite que me fez para intervir na apresentação deste seu novo livro. Uma palavra de gratidão é também devida a Susana Santos, nossa anfitriã, e a Rui Couceiro, editor do livro.

Decidi colocar por escrito parte do que vou dizer, para ser mais sintético e poupar o vosso tempo.

Devo confessar que achei estranho quando recebi o contacto do João Céu e Silva. Não nos conhecíamos, não sou historiador, nem conheci pessoalmente António de Spínola. A verdade é que eu era oficial miliciano ao tempo do 25 de Abril e que andei envolvido em algumas “guerras” desse tempo. Mas fui um ator secundário, às vezes um mero figurante, mas sempre, assumo, um curioso “voyeur” de tudo aquilo.

Continuar a ler