13 de abril: Irmãs Reparadoras de Nossa Senhora de Fátima convidam para XIX Jornada de Espiritualidade Reparadora | «A Eucaristia na Vida e Obra do Padre Formigão: Lugar de Beleza e Comunhão»

A Congregação das Irmãs Reparadoras de Nossa Senhora de Fátima convida para a XIX Jornada de Espiritualidade Reparadora, a 13 de abril, na Casa de Nossa Senhora do Carmo, no Santuário de Fátima.

Com entradas livres e início às 10h00, a 19ª Jornada terá como tema «A Eucaristia na Vida e Obra do Padre Formigão: Lugar de Beleza e Comunhão».

O sacerdote jesuíta Dário Pedroso apresentará a primeira conferência, sobre o tema «Padre Manuel Nunes Formigão e o Tesouro da Eucaristia».

De seguida, o teólogo e investigador Pedro Valinho Gomes apresentará a conferência «A Presença Sacramental. Notas para uma Ética Eucarística, em diálogo com o Padre Formigão».

Continuar a ler

Hail Mary, 1891 by Paul Gauguin

Gauguin described the picture in a letter of March, 1892:

An angel with yellow wings points out to two Tahitian women Mary and Jesus, also Tahitians. Nudes dressed in pareos, a kind of flowered cotton cloth which is worn as one likes around the waist. The background [is] of very somber mountains and trees in flower. A dark purple road and green foreground; to the left some bananas. I am rather pleased with it.”

António Damásio, “A Estranha Ordem das Coisas. A Vida, os Sentimentos e as Culturas Humanas”, Temas e Debates, 2017 | in A VIDA BREVE

O neurocientista luso-norte-americano António Damásio nasceu em Lisboa, a 25 de Fevereiro de 1944.

“ ____ No entanto, para considerar os nossos dias como sendo os melhores de sempre seria preciso que estivéssemos muito distraídos, já para não dizer indiferentes ao drama dos restantes seres humanos que vivem na miséria. Embora a literacia científica e técnica nunca tenha estado tão desenvolvida, o público dedica muito pouco tempo à leitura de romances ou de poesia, que continuam a ser a forma mais garantida e recompensadora de penetrar na comédia ou no drama da existência, e de ter oportunidade de refletir sobre aquilo que somos ou que podemos vir a ser. Ao que parece, não há tempo a perder com a questão pouco lucrativa de, pura e simplesmente, “ser”. Parte das sociedades que celebram a ciência e a tecnologia modernas, e que mais lucram com elas, parece estar numa situação de bancarrota “espiritual”, tanto no sentido secular como religioso do termo.

Continuar a ler

QUE OS DEUSES SE AMERCEIEM! | por José Gabriel, in facebook.

Os líderes políticos europeus são, por estes tempos, de uma mediocridade confrangedora e de uma inconsciência perigosa. Gente sinuosa, inculta, sem autonomia nem integridade. Não exceptuo ninguém, embora, pelo peso das suas funções e a dimensão dos seus países, alguns se tornem particularmente desprezíveis na sua perigosidade. Eles e elas, que talvez os únicos tiros que tenham ouvido tenham sido numa coutada de um padrinho ou patrocinador, falam em guerras e guerrinhas como se estivessem a brincar aos soldadinhos de chumbo nos seus quartos de brinquedos. Alguns deles, poderiam ter um diagnóstico da beira da psicopatia. Outros são tíbios, alguns simplesmente malucos. Dizia-me, há muitos anos, um ilustre amigo e psiquiatra, que as patologias mentais, na realidade, só tinham três tipos: o tontos, os malucos e os maluquinhos – em grau ascendente de gravidade. Só aos primeiros dois grupos se pode fazer alguma coisa. Mas é preciso que se tratem. Porém, o meu amigo não previa que os “normais” os elegessem – e prometem não ficar por aqui. Estranhareis que aborde o tema deste ponto de vista, ainda por cima de um modo tão básico. Olho os livros que se amontoam ali nas estantes, os mestres que nos podem ajudar a pensar e a agir. 

Continuar a ler

Em 3 de Abril de 1862, Victor Hugo, escritor francês, publica ‘Os Miseráveis’ | por MAX ALTMAN in OPERA MUNDI

Imenso sucesso popular na época, obra explora a filosofia política do autor ao abordar a cooperação – e não luta – de classes.

Em 3 de abril de 1862, durante exílio na ilha de Guernsey, Victor Hugo (1802-1885) publicou o livro Os Miseráveis, uma verdadeira epopeia popular que imortalizaria personagens como Jean Valjean, presidiário em liberdade condicional. O pano de fundo é a história recente de então, a partir da batalha de Waterloo até a insurreição republicana de 1832.

Filho de um general do Império constantemente ausente, Victor Hugo foi criado basicamente por sua mãe. Aluno ainda do Liceu Louis Le Grand, tornou-se conhecido ao publicar a sua primeira coletânea de poemas Odes, recebendo uma pensão de Luís XVIII.

Continuar a ler