TÓPICOS DA IMPRENSA | 09-05-24 | VCS

1 – A União Europeia deve abandonar a sua resistência política contra os gastos governamentais e adotar políticas industriais lideradas pelos Estados-membros, à semelhança dos EUA e da China, para impulsionar a sua economia vacilante, defendeu José Gusmão, vice-presidente da Comissão de Assuntos Económicos e Monetários do Parlamento Europeu. O eurodeputado português argumentou que a “lealdade contínua a uma doutrina de livre mercado” ameaça agravar o declínio industrial do bloco, colocando em risco as metas de transição climática. • euractiv.com

2 – Uma exposição

  • 25 de Abril SEMPRE!, Museu do Aljube Resistência e Liberdade, Lisboa, até 31 de Janeiro de 2025. Curadoria: Rita Rato. Apoio à curadoria: Sofia T. C. Gomes. “No momento em que celebramos os 50 anos do 25 de Abril, esta exposição convida a refletir sobre o que conquistámos. Estamos a usufruir e a defender esses direitos? Surgiram novos? Perderam-se outros? O que está por conquistar? Uma viagem pelas resistências desde o 25 de Abril de 1974 até aos nossos dias para sonharmos juntos o futuro em democracia. No antigo parlatório de uma das prisões privativas da PIDE, convidamos à reflexão sobre resistências e também sobre preservação, construção e partilha de memória democrática.”

Retirado do site vamolaver@substack.com | Editor: Paulo Querido. IlustradorMário PiresEtiquetas: Ana Roque. Apoio na pesquisa e filtragem: Cecil. LLM usados: GPT-4 e Claude.

Duanne Ribeiro: a poesia em busca da infância perdida, por Adelto Gonçalves   

I
        O jornalista Duanne Ribeiro, depois de incursionar pelos gêneros romance e novela e publicar outras produções em antologias e periódicos, chega ao público-leitor com uma obra de poesia que surpreende por seu experimentalismo. Trata-se de *ker– (Goiânia, Editora Mondru, 2023), que surpreende até mesmo pelo título pouco usual, em que reúne peças que passam longe do que se entende por uma poesia lírica e bem comportada, mas que, acima de tudo, procuram reconstituir o mundo perdido de uma infância passada nos anos 90, a última década em que as crianças ainda foram bem crianças, em meio a jogos, minigames e desenhos animados malucos e divertidos, antes da chegada dos tablets, celulares, videogames de última geração e redes sociais, como facebookinstagram e outras.

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