A nossa famosa Ferreirinha, uma mulher que, num meio dominado pelos homens, tornar-se-ia uma empresária admirada e celebrada.

D. Antónia Adelaide Ferreira, (Godim, Peso da Régua, 4 de Julho de 1811 — Godim, Peso da Régua, 26 de Março de 1896), mais conhecida por Ferreirinha, foi uma empresária portuguesa do século XIX.

Ficou conhecida por se dedicar ao cultivo do Vinho do Porto e pelas notáveis inovações que introduziu. A sua família era muito abastada, possuía muito dinheiro e vinhas. O pai, José Bernardo Ferreira casou-a com um primo, mas este não se interessou pela cultura da família e esbanjou grande parte da fortuna.

D. Antónia teve dois filhos: uma menina, Maria de Assunção, mais tarde Condessa de Azambuja, e um rapaz, António Bernardo Ferreira,.

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Alcanena Walking Festival, 25 de maio | 9h00 Entre Dobras e Falhas – a geologia de Santa Marta

De 24 a 26 de maio há Walking Festival no concelho de Alcanena (freguesia de Moitas Venda). E nós vamos lá estar!

Numa caminhada com cariz interpretativo, a Maria João vai dar a conhecer os aspetos mais relevantes da morfologia do Cabeço de Santa Marta e das suas imediações. Conhecido como um excelente miradouro natural da região, o Cabeço de Santa Marta resulta de fenómenos geológico que enrugaram esta paisagem e que resultaram na sua elevação para os 415 metros! Vamos conhecer o património geológico associado a este local?

Inscrevam-se! 👇 https://linktr.ee/alcanenawalkingfestival

Ler Camões no seu V Centenário, com Frederico Lourenço | A sessão de lançamento de Camões. Uma Antologia decorre a 10 de junho, às 17h00, na Feira do Livro de Lisboa.

Quinhentos anos depois, a musicalidade do nosso maior poeta, cuja data de nascimento se supõe ter sido em 1524, continua a ecoar nos nossos ouvidos. É de Luís Vaz de Camões o verso «Amor é fogo que arde sem se ver» ou o não menos conhecido «Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades», e isto apenas para citar alguns dos inúmeros exemplos com que o autor de Os Lusíadas, o texto mais célebre da literatura portuguesa, se confunde com a identidade nacional.

«O que impressiona acima de tudo na poesia de Camões é a profundidade da sua cultura, das suas leituras: daquilo a que os romanos chamariam a sua doctrina. Se há poeta doctus na história da literatura que possa ser posto ao lado de Vergílio e de Horácio, esse poeta é Camões», escreve Fre derico Lourenço na introdução de Camões. Uma Antologia, uma coletânea de alguns dos melhores textos do maior autor da língua portuguesa, que a Quetzal faz chegar às livrarias a 29 de maio. «Para as pessoas que gostariam de ler Camões, mas não sabem por onde começar, propõe-se aqui um ponto de partida.»

Na sua produção épica e lírica, Camões criou um universo único, cujos encantos e mistérios despertam há séculos a paixão de leitores e estudiosos. Esta antologia dá a ler as passagens mais brilhantes de Os Lusíadas e das Rimas, com um comen tário ao mesmo tempo acessível, erudito e ousado de um dos maiores conhece dores da sua obra. Frederico Lourenço dedica-se aqui a explorar, com elementos novos, a velha questão da presença clássica na obra camoniana, não deixando de enfrentar o problema de como lê-la à luz das mentalidades contemporâneas.

A sessão de lançamento de Camões. Uma Antologia decorre a 10 de junho, às 17h00, na Feira do Livro de Lisboa.

Nota de imprensa disponível aqui. Capa do livro nesta ligação.