SPINOZA E NÓS | Gilles Deleuze, por Marcos Bazmandegan

Spinoza e nós é a questão que mais importa, isto é, a atualidade do pensamento de Spinoza para o nosso tempo, para pensar os nossos problemas contemporâneos. O spinozismo como força e instrumento de problematização do contemporâneo.

Por isso, Deleuze, no seu livro Spinoza: Filosofia Prática, dedica o último capítulo a este tema.

Mas este é o tema que sempre se renova e nunca cessa. É a questão aglutinadora de todo o Spinozismo contemporâneo, na política, na religião, nas artes, na psicologia, etc.

Nós também como contemporâneos de problemas de Spinoza, que ainda se colocam, que apesar das diferenças continuam os mesmos. Como passar da servidão à liberdade? Como construir uma vida feliz? Como pensar a religião na sociedade? Como organizar o coletivo em ordem à segurança e estabilidade? Como equacionar as liberdades individuais com a sustentabilidade do coletivo? Quais são os sistemas de servidão que nos ameaçam hoje?

Estas são algumas das questões desta grande temática que é o Spinoza e nós. A elas se dedicaram pensadores como Deleuze, Guattari, Foucault, Negri e tantos outros que sabem que o Spinozismo está vivo.

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