C O N V I T E | VASCO DA GAMA:  poderemos julgar um homem à distância de 500 anos?, Autor: João Morgado

No ano em que se assinalam 500 anos da morte de Vasco da Gama, o Clube do Autor publica nova edição de «Índias», de João Morgado, um romance biográfico sobre este herói imperfeito de Portugal, vencedor do Prémio Literário António Alçada Baptista.

«O autor continua, com probidade, a visão de Alexandre Herculano, fundador
do romance histórico em Portugal, sobre a confecção rigorosa deste género literário.»

– Miguel Real, escritor e crítico literário

O que esconde o grande herói do tempo dos Descobrimentos?

Porque era odiado por todos e tinha a admiração de D. Manuel I?

Como era o quotidiano lisboeta no alvor do Renascimento?

Como era a vida nas naus e nas caravelas portuguesas?

Qual era a estratégia para conquistar as Índias?

As respostas a estas e outras perguntas encontram-se neste livro, que revisita as viagens de Vasco da Gama às Índias e redescobre uma nova face deste herói dos Descobrimentos, o seu lado negro das ambições, das vinganças, das matanças. Um homem que, ainda assim, deixou o seu nome na história de Portugal, sendo um homem do seu tempo e sabendo actuar dentro do seu contexto histórico. 

João Morgado escreveu a trilogia dos navegantes:  Índias, Vera Cruz, e Magalhães e a Ave-do-Paraíso. 

Tem ainda um romance biográfico de Camões: “O Livro do Império”

Recebeu vários prémios literário e tem a sua obra traduzida em várias línguas. 

«Indias» foi editado na Rússia e sai este ano nos EUA e Sérvia. Em breve na Índia. 

Conheça o seu trabalho em www.joaomorgado.net

Adalberto de Queiroz: vozes do passado em versos, por Adelto Gonçalves

Poeta faz da evocação da mãe que não teve a música inominável de sua poesia

                                                           I
         

            Em poucos poetas antigos ou modernos brasileiros (para não se dizer nenhum), a evocação da mãe é tão presente e tão luminosa como em Adalberto de Queiroz (1955), que foi educado como órfão em abrigo de Anápolis, no interior de Goiás, de onde saiu só em 1973 para cursar Física na Universidade Federal de Goiás (UFG). Poeta, jornalista e ensaísta, Queiroz, em 2021, lançou a segunda edição, revista e repensada, de Cadernos de Sizenando, publicado em 2014, livro de poemas que “saem da angústia para o enfrentamento da realidade”, como definiu no prefácio o escritor Iúri Rincon Godinho, membro da Academia Goiana de Letras.

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