Trump veut détruire l’UE et la reconstruire à son image, par NICHOLAS VINOCUR et CAMILLE GIJS, in “POLITICO”

Donald Trump a tenté, en vain, de trouver une faille dans l’armure de l’UE avec la guerre commerciale qu’il a déclenchée au cours de son premier mandat.

Mais aujourd’hui, il a trouvé un point plus vulnérable : la crise sécuritaire massive qu’il a provoquée en retirant le soutien des Etats-Unis à l’Ukraine expose des fissures potentiellement mortelles dans le bloc des 27 nations.

Rien ne pouvait lui plaire davantage.

Le président américain nourrit depuis longtemps un mépris non dissimulé pour l’UE, qu’il a décrite — à tort — comme ayant été créée “pour baiser les Etats-Unis”. Pour Trump, l’Union fait partie de ses autres bêtes noires supranationales, telles que l’Organisation mondiale du commerce et l’Organisation mondiale de la santé, qu’il convient d’abattre pour avoir escroqué l’Amérique.

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Isaltino Morais. “O mercado da habitação vai estar muito pior daqui a cinco anos”, in DN, 06-03-2025

O autarca de Oeiras considera que o poder político não quer resolver o problema da habitação em Portugal. E sublinhou que a nova lei dos solos contém uma “veia neoliberal” que só pensa nos privados.

O presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, considerou hoje que a nova lei dos solos contém uma “veia neoliberal” do PSD que “pensa que os promotores privados podem resolver o problema da habitação em Portugal”.

O autarca de Oeiras, que falava no decorrer da Conferência Habinov 3.0, organizada pela Nova SBE, disse que “tal como a lei ficou não vai ter impacto absolutamente nenhum”.

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VAMOS CONTINUAR A FALAR DE TERRAS-RARAS, por A. Galopim de Carvalho, in  De Rerum Natura

E vamos fazê-lo porque as propriedades ópticas, magnéticas e químicas dos 17 elementos químicos incluídos nestas “terras”, ou seja, nestes óxidos, são fundamentais para, como já está a acontecer, darmos este salto tecnológico que nos maravilha e, ao mesmo tempo, nos assusta.

Um parêntese para lembrar que a descoberta do oxigénio, nos primeiros anos da década de 70 do século XVIII, pelo inglês Joseph Priestley (1733-1804), em 1772 e, separadamente, pelo sueco Carl Wilhelm Scheele (1741-1786), em 1774, levou a que a composição química das rochas passasse a ser expressa em óxidos e que estes pioneiros da Química davam o nome de “terras” a esses óxidos de metais.

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Economia | Mário Centeno: “A guerra está aqui e vamos ter de gastar muito dinheiro”, in DN, 07-03-2025

“Temos grandes questões na dívida pública, mas esta deverá crescer novamente nos próximos anos devido aos desafios na defesa”, disse o governador. Taxas de juro do BCE não voltarão a 0%, avisou.

A Europa (Portugal, incluído) vai precisar de se endividar muito, novamente, ao longo dos próximos anos para se poder “gastar muito dinheiro” na área militar e defesa, avisou Mário Centeno, o governador do Banco de Portugal (BdP), esta sexta-feira, numa conferência, em Lisboa.

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A Europa e a decadência, por Jaime Nogueira Pinto, in DN, 08-03-2025

Por vezes a resposta à realidade desagradável é ignorá-la; outras vezes é passar a tratá-la ao modo de Cruzada contra o Mal, o mal absoluto, contra o qual vale tudo; e nessa narrativa alternativa, concentrar tudo o que possa contraditar a realidade, usando argumentos laterais, colaterais, formais, por importantes que sejam, mas fugindo ao cerne da questão.

É este o juízo que me parece mais próprio, vendo o alheado agitar, esbracejar e passarinhar dos líderes europeus para longe do centro da intriga (o almejado fim do conflito Rússia-Ucrânia), perante a nova Administração americana e o seu dilúvio diplomático e executivo.

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A Rússia pode mesmo invadir-nos?, por Pedro Tadeu, in DN, 08-03-2025

A Rússia talvez venha, politicamente, a vencer a guerra com a Ucrânia mas, na verdade, não a conseguiu vencer militarmente, tal como, aliás, em sentido inverso, a NATO com o seu apoio às tropas do presidente Volodymyr Zelensky também não conseguiu vencer, ao fim de três anos, a Rússia.

Passado este tempo andar a dizer ao povo que a Europa (União Europeia e Reino Unido) precisa urgentemente de se rearmar para fazer frente a uma ameaça russa só não é uma falácia ridícula porque a sua aceitação generalizada, como parece estar a acontecer, a transforma numa iminente tragédia coletiva.

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