Os melhores clássicos para uma boa formação intelectual, por Prof. Prezotto in Facebook

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Esta lista foi elaborada a partir da minha própria formação e dos meus interesses intelectuais, reunindo obras que considero fundamentais para quem busca um contato profundo com as grandes tradições da filosofia, da literatura, da política e da cultura.

Embora não se trate de uma seleção rígida ou definitiva — afinal, cada leitor poderá acrescentar títulos e autores segundo sua vivência e sensibilidade —, ela serve como um guia confiável para uma formação sólida, ampla e duradoura. Organizada em ordem cronológica, contempla textos que atravessam séculos e civilizações, oferecendo uma base rica para o desenvolvimento do pensamento, da imaginação e da vida interior.

Acrescento, por fim, que esta lista, apesar de extensa, não esgota os autores que admiro. Muitos nomes ficaram de fora — e isso não por desmerecimento, mas por limites de espaço e de foco. Se incluísse todos, ultrapassaríamos facilmente a casa das centenas. Ainda assim, o que aqui se apresenta é, creio eu, um conjunto robusto e inspirador, digno de quem deseja se formar com profundidade..

1. Homero – Ilíada (séc. VIII a.C.)

2. Hesíodo – Teogonia (séc. VIII a.C.)

3. Confúcio – Analectos (séc. VI a.C.)

4. Sun Tzu – A Arte da Guerra (séc. V a.C.)

5. Ésquilo – Prometeu Acorrentado (séc. V a.C.)

6. Sófocles – Édipo Rei (séc. V a.C.)

7. Heródoto – Histórias (séc. V a.C.)

8. Tucídides – História da Guerra do Peloponeso (séc. V a.C.)

9. Hipócrates – Escritos Médicos (séc. V a.C.)

10. Platão – Mênon (séc. IV a.C.)

11. Platão – O Banquete (séc. IV a.C.)

12. Platão – A República (séc. IV a.C.)

13. Aristóteles – Organon (séc. IV a.C.)

14. Aristóteles – Metafísica (séc. IV a.C.)

15. Aristóteles – Física (séc. IV a.C.)

16. Aristóteles – Da Alma (séc. IV a.C.)

17. Aristóteles – Ética a Nicômaco (séc. IV a.C.)

18. Aristóteles – Política (séc. IV a.C.)

19. Euclides – Elementos (séc. III a.C.)

20. Cícero – Da República (séc. I a.C.)

21. Virgílio – Eneida (séc. I a.C.)

22. Sêneca – Cartas a Lucílio (séc. I)

23. Sêneca – Da Brevidade da Vida (séc. I)

24. Epicteto – Discursos (séc. II)

25. Galeno – Das Faculdades Naturais (séc. II)

26. Marco Aurélio – Meditações (séc. II)

27. Plotino – Enéadas (séc. III)

28. Santo Agostinho – Confissões (séc. IV)

29. Santo Agostinho – A Cidade de Deus (séc. V)

30. Boécio – A Consolação da Filosofia (séc. VI)

31. As Mil e Uma Noites (compilação, sécs. VIII–XIV)

32. Ibn Sina (Avicena) – O Livro da Cura (séc. XI)

33. Giacomo di Varazze – Legenda Dourada (séc. XIII)

34. Tomás de Aquino – Suma contra os Gentios (séc. XIII)

35. Tomás de Aquino – Suma Teológica (séc. XIII)

36. Dante Alighieri – A Divina Comédia (séc. XIV)

37. Nicolau de Cusa – Da Douta Ignorância (séc. XV)

38. Santa Teresa de Ávila – O Livro da Vida (séc. XVI)

39. Maquiavel – O Príncipe (séc. XVI)

40. Martinho Lutero – Discursos (séc. XVI)

41. Luís de Camões – Os Lusíadas (séc. XVI)

42. William Shakespeare – Hamlet (séc. XVII)

43. William Shakespeare – Otelo (séc. XVII)

44. William Shakespeare – Rei Lear (séc. XVII)

45. William Shakespeare – Macbeth (séc. XVII)

46. Francis Bacon – Novum Organum (séc. XVII)

47. Galileu Galilei – Duas Novas Ciências (séc. XVII)

48. René Descartes – Discurso do Método (séc. XVII)

49. René Descartes – Meditações (séc. XVII)

50. Blaise Pascal – Pensamentos (séc. XVII)

51. Baruch Spinoza – Ética (séc. XVII)

52. John Milton – Paraíso Perdido (séc. XVII)

53. Isaac Newton – Filosofia Natural (séc. XVII)

54. Miyamoto Musashi – O Livro dos Cinco Anéis (séc. XVII)

55. John Locke – Ensaio sobre o Entendimento Humano (séc. XVII)

56. John Locke – Dois Tratados sobre o Governo Civil (séc. XVII)

57. Leibniz – Discurso de Metafísica (séc. XVII)

58. Leibniz – Teodiceia (séc. XVIII)

59. Berkeley – Tratado sobre o Conhecimento Humano (séc. XVIII)

60. David Hume – Investigação sobre o Entendimento Humano (séc. XVIII)

61. Jonathan Swift – As Viagens de Gulliver (séc. XVIII)

62. Montesquieu – Do Espírito das Leis (séc. XVIII)

63. Rousseau – O Contrato Social (séc. XVIII)

64. Adam Smith – A Riqueza das Nações (séc. XVIII)

65. Immanuel Kant – Crítica da Razão Pura (séc. XVIII)

66. Immanuel Kant – Crítica da Razão Prática (séc. XVIII)

67. Immanuel Kant – Crítica do Juízo (séc. XVIII)

68. Edmund Burke – Reflexões sobre a Revolução na França (séc. XVIII)

69. Goethe – Os Sofrimentos do Jovem Werther (séc. XVIII)

70. Edward Gibbon – Declínio e Queda do Império Romano (séc. XVIII)

71. Adam Müller – Elementos de Política (séc. XVIII)

72. Joseph de Maistre – Noites de São Petersburgo (séc. XIX)

73. Schelling – Sistema do Idealismo Transcendental (séc. XIX)

74. Schelling – Filosofia da Mitologia (séc. XIX)

75. Hegel – Filosofia da História (séc. XIX)

76. Hegel – Ciência da Lógica (séc. XIX)

77. Código Napoleônico – Código Civil (séc. XIX)

78. Goethe – Fausto (séc. XIX)

79. Goethe – Os Anos de Aprendizado de Wilhelm Meister (séc. XIX)

80. Stendhal – O Vermelho e o Negro (séc. XIX)

81. Balzac – Ilusões Perdidas (séc. XIX)

82. Alessandro Manzoni – Os Noivos (séc. XIX)

83. John Stuart Mill – Sistema de Lógica (séc. XIX)

84. Auguste Comte – Catecismo Positivista (séc. XIX)

85. Alexis de Tocqueville – Democracia na América (séc. XIX)

86. Machado de Assis – Memórias Póstumas de Brás Cubas (séc. XIX)

87. Machado de Assis – Dom Casmurro (séc. XIX)

88. Liev Tolstói – Guerra e Paz (séc. XIX)

89. Dostoiévski – Crime e Castigo (séc. XIX)

90. Dostoiévski – Os Irmãos Karamázov (séc. XIX)

91. Nikolai Gógol – Almas Mortas (séc. XIX)

92. Gilberto Freyre – Casa-Grande & Senzala (1933)

93. Mario Vargas Llosa – A Guerra do Fim do Mundo (1981)

94. Sigmund Freud – Introdução à Psicanálise (1917)

95. Max Weber – Ensaios de Sociologia (1921)

96. Max Weber – A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo (1905)

97. Thomas Mann – A Montanha Mágica (1924)

98. Edmund Husserl – Investigações Lógicas (1900)

99. Edmund Husserl – A Crise das Ciências Européias (1936)

100. Martin Heidegger – Ser e Tempo (1927)

101. Hannah Arendt – Origens do Totalitarismo (1951)

102. René Guénon – O Reino da Quantidade e os Sinais dos Tempos (1945)

103. René Guénon – A Metafísica Oriental (1939)

104. Frithjof Schuon – A Unidade Transcendente das Religiões (1948)

105. Leo Strauss – Direito Natural e História (1953)

106. T. S. Eliot – A Terra Desolada (1922)

107. George Orwell – 1984 (1949)

108. George Orwell – A Revolução dos Bichos (1945)

109. G. K. Chesterton – Ortodoxia (1908)

110. C. S. Lewis – A Abolição do Homem (1943)

111. Otto Maria Carpeaux – História da Literatura Ocidental (1959)

112. Otto Maria Carpeaux – A Cinza do Purgatório (1949)

113. Mário Ferreira dos Santos – Filosofia Concreta (1954)

114. Mário Ferreira dos Santos – O Homem Perante o Infinito (1957)

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