Contradições entre Ocidente e Rússia são geopolíticas, não ideológicas, diz Putin, in LUSA e Expresso, 13-07-2025

Em entrevista à televisão pública russa, Vladimir Putin acusa a Nato de ter avançado para leste sem atender à oposição de Moscovo.

As contradições entre o Ocidente e a Rússia são geopolíticas, não ideológicas, defendeu hoje o Presidente russo, Vladimir Putin.

O líder russo observou que as tensões não terminaram com a desintegração da União Soviética, já que os inimigos procuram tirar vantagem geopolítica da Federação Russa.

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Rússia e China conversaram sobre as relações com os EUA e o conflito na Ucrânia, in LUSA

Moscovo, 13 jul 2025 (Lusa) – Os chefes das diplomacias russa e chinesa, Serguei Lavrov e Wang Yi, respetivamente, debateram hoje as relações dos seus países com os Estados Unidos, a situação na Ucrânia e outras questões de interesse internacional, divulgou a diplomacia russa.

“As partes discutiram as relações com os Estados Unidos e a possibilidade de resolver a crise ucraniana de acordo com os princípios da Carta das Nações Unidas (…) Foram discutidas outras questões ‘quentes’, incluindo o conflito israelo-iraniano e a situação na península coreana”, lê-se num comunicado distribuído pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.

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A DESVIRTUAÇÃO DA ESCOLA COMO PROBLEMA COLECTIVO, por Helena Damião, in De Rerum Natura

Rui Bebiano, historiador e professor na Universidade de Coimbra, publicou hoje no diário As Beiras um texto que devia ser lido por todos aqueles que têm responsabilidades em matéria de educação escolar pública, desde ministros da tutela, formadores de professores, directores, professores… E relido tantas vezes quantas as necessárias até ser devidamente compreendido, pois tenho a certeza de que, não obstante a clareza da redacção, o seu conteúdo se afigura estranho, anacrónico, pouco aceitável face às “exigências da sociedade” e aos “interesses e necessidades” que se dizem ser as dos clientes, ou seja dos alunos e das famílias.

finalidade educativa da educação escolar não está, efectivamente, no nosso horizonte, o que queremos da escola é que produza “capital humano”, “recursos humanos”. Isto significa a médio e longo prazo condenar a humanidade à degradação.

O título do texto, O recuo das humanidades como problema coletivo, é verdadeiro, mas o que nele se diz para as humanidades pode ser dito para uma parte significativa das ciências e, sem dúvida, para as artes e, mesmo, para a expressão corporal. Todas as áreas do currículo foram, há muito capturadas pelas exigências neoliberais e tomadas de assalto pelos seus gurus, que, com uma inenarrável arrogância, conquistam a comunicação social e a academia, sem deixar a escola de fora.

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